Pois ele não conseguiu isso com a revista que oficialmente inaugurou a Abril (O PATO DONALD, que no próximo dia 11 de julho completa 65 anos, a propósito) nem com MICKEY (lançado em out/1952 num formato um pouco maior do que o atual, mas com apenas 52 páginas).
Em meados de 1963, a Abril pôs nas bancas uma edição especial, em formatão, de O PATO DONALD. Dizem que foi o sucesso desse especial que animou a editora a investir noutro, poucos meses depois. Nascia ali, justamente...
...o ALMANAQUE TIO PATINHAS. Lançado em dez/1963, aparentemente tratava-se de uma mera edição avulsa turbinada de O PATO DONALD...
Em mar/1964, no entanto, viria um #2. Cinco meses depois, o #3. E, em dezembro, o #4. Só a partir do #5 (fev/1965) é que a revista receberia numeração na lombada. Na edição seguinte, perderia 16 de suas 132 páginas. Em compensação, teria uma periodicidade regular, mensal, a partir do #10 (mai/1966). E se concretizava ali, enfim, o sonho do editor de ter uma revista gorducha, no formato 13,4 x 20,7 cm, cheia de HQs Disney, à semelhança da italiana TOPOLINO
O #9 trouxe na capa uma montagem com Tio Patinhas desenhado sobre a foto de duas crianças. A edição foi recolhida das bancas e a capa substituída. Não há registro oficial do motivo. Desnecessário dizer o quão rara se tornou tal versão
A partir do #18, o gibi consolidou o formato que o consagrou: 100 páginas e lombada quadrada
A edição #63 (out/1970) tem duas curiosidades: foi a última com o prefixo "almanaque" (categoria que a Editora Abril destinaria ao grande lançamento que faria dois meses depois) e a HQ A Única Vez... Tal produção, na verdade, já havia constado de uma revista Disney promocional de 16 páginas usada por instituições habilitadas para promover cadernetas de poupança (é quase surreal imaginar que este hoje raríssimo gibi promo um dia foi distribuído gratuitamente). Pois bem, ao incluir essa peça na edição #63 de TIO PATINHAS, o que a editora fez foi acrescer-lhe 16 páginas (numeradas ao estilo "página 66-A, 66-B" etc.) às 100 páginas habituais. Mas não é só. Uma folha da revista promocional original foi suprimida e deu lugar à HQ de duas páginas Alegria de Pobre, que funcionou de introdução para A Única Vez... (produzida em 1969 pela própria Abril)
No anúncio publicado em O PATO DONALD #994 (27/nov/1970), a Abril chamou o ALMANAQUE DISNEY de "Almanaque Walt Disney". Além do prefixo, o gibi levou do TIO seções como Zoo Disney e Maravilhas da Natureza
TIO PATINHAS, do final dos anos 1960 a meados dos 70, foi a revista brasileira de maior circulação paga, eventualmente superando os 500 mil exemplares por mês. Tais números, simplesmente, permanecem até hoje inatingidos no país por qualquer outra revista em quadrinhos com circulação auditada
Em jul/1972, Tio Patinhas foi o segundo título da série de Manuais Disney (antes, em jul/1971, havia saído o Manual do Escoteiro Mirim, que ganharia uma segunda edição em seguida). Em mar/1976, o Manual do Tio Patinhas também teria sua segunda edição. Dessa vez, porém, sem moleza: nada da moedinha metálica nem do certificado que acompanharam a versão original
Acima, capas das edições #100 (nov/1973; sem nada de especial; o álbum de figurinhas que se entrevê ali foi brinde do número anterior) e do #200 (fev/1982; esta sim, inaugurando novo logotipo e com muito mais páginas, algumas dedicadas a Carl Barks — o único artista Disney que merecia essa distinção até então). Desde o #175, em fev/1980, o gibi assumiu o formatinho inaugurado no mês anterior pelo PATO DONALD, em sua histórica edição #1470 (ou seja, encurtou quase 2 cm). Já a quantidade de páginas, variou de 100 (até #252) a 84 (#253 a 373), voltando a 100 (#374 a 407) e até às originais 132 páginas (#408 a 464, hoje bastante escassas e procuradas). E depois de um breve período novamente com 100, desde a edição #481 TIO PATINHAS apresenta seu conteúdo em 84 páginas
Ué... TIO PATINHAS #190 (mai/1981) teve duas capas diferentes? Isso mesmo. E o #191 também. Porque...
...O encarte A Patada teve duas edições que não circularam nacionalmente (em maio e junho de 1981). O jornalzinho de junho, aliás, tem uma tira do Tio Patinhas, de 1964
Por 8 edições, a partir do #192, A Patada foi distribuída para todos. Em 1992, o suplemento voltaria, mas apenas por duas edições. Vale dizer que há muitas outras edições cujas capas apresentam inscrições diferentes, dada a regionalização de brindes ou promoções
A partir de 1981, TIO PATINHAS passou a circular 13 vezes no ano, com duas edições sendo lançadas no mês de dezembro. Primeiro, tratava-se de uma edição extra (e numerada na sequência da revista mensal). Daí, a Editora Abril decidiu criar logo uma revista paralela, TIO PATINHAS ESPECIAL, que estreou no final de 1983 (e comemorando os 20 anos do título). No final de 1987, sua edição #5 festejou os 40 anos do próprio personagem (e trouxe de brinde outra moedinha nº 1, também de metal). E após muitas edições temáticas, a revista acabou no #16, em dez/1998
Agosto de 1988: a edição #279 estreou novo e elegante logotipo. Alguns meses depois, o #300 não trouxe nenhuma alteração de estrutura, apesar de abrir com quatro páginas de texto e reprisar a HQ que inaugurou a revista, O Caso do Dinheiro Pegajoso, de Barks
Em meados de 1991, a Abril lançou os ANOS DE OURO DO TIO PATINHAS. Seus quatro volumes com quase 300 páginas cada trouxeram uma seleção das HQs originalmente publicadas nas edições de 1 a 16 de TIO PATINHAS. Uma decepção para os fãs, que esperavam reproduções integrais, capa a capa, a exemplo do que ocorrera com ANOS DE OURO DO PATO DONALD (1988) e ANOS DE OURO DO ZÉ CARIOCA (1989). A explicação seria técnica: a Disney não mais detinha os direitos das HQs de Zorro, presentes desde o número de estreia do TIO. Optou-se, então, por uma pobre edition da coleção. Mickey tampouco teve melhor sorte — no entanto, é sabido que seus primeiros gibis mal ostentavam o camundongo na capa; além disso, a Abril (e a Disney, cabe ressaltar) havia dado preferência à comemoração dos 60 anos do personagem, ainda em 1988
Cadê a edição de set/1993 de TIO PATINHAS? Simplesmente não saiu! Aliás, nem TIO, nem PATO, MICKEY etc. O motivo? Desconhecemos. No entanto, é notória a crise pela qual passaram os gibis no início dos anos 1990, acompanhando a profunda crise econômica. Nunca mais o mercado foi o mesmo. Aquilo determinou o fim de uma era
Vale registrar que — antes tarde do que nunca — quase 20 anos depois, a lacuna foi preenchida quando a Editora Abril decidiu lançar duas edições de cada uma de suas revistas Disney tradicionais, em jun/2013. O motivo? Aproveitar a boa fase de vendas e aumentar a receita daquele ano
Em out/1994, um choque: pela primeira vez, TIO PATINHAS circulou sem sua tradicional lombada quadrada (edição #351). O miolo passou a ser impresso em papel couché e algumas HQs traziam um colorido especial, similar ao visto na histórica PATO DONALD #1470 (jan/1980) e nas edições de PATO DONALD ESPECIAL (1989-1992). A experiência durou quase dois anos. Em set/1996, o #374 retomou não só a lombada como as tradicionais 100 páginas
O #400 (nov/1998), assim como o 100 e o 300, nada alterou em sua estrutura. No miolo, uma página de texto, um clássico de Barks... O novo logotipo estreara em agosto daquele mesmo ano
Os 40 anos da revista foram comemorados em junho e jul/2003 com a compilação da Saga do Tio Patinhas em dois volumes de 164 páginas cada, com lombada quadrada, capa cartão e formatinho. Entremeando os capítulos, comentários do autor Don Rosa em primeira pessoa. Quatro anos depois, a Abril relançaria o material em formato americano, três volumes, acrescido dos capítulos extras (e, para completar as páginas do volume 3, mais duas HQs correlatas de Rosa). Esse mesmo conteúdo, à exceção dessas últimas duas HQs, acabaram compondo o volume único em capa dura lançado no início de 2015
Os 40 anos da revista foram comemorados em junho e jul/2003 com a compilação da Saga do Tio Patinhas em dois volumes de 164 páginas cada, com lombada quadrada, capa cartão e formatinho. Entremeando os capítulos, comentários do autor Don Rosa em primeira pessoa. Quatro anos depois, a Abril relançaria o material em formato americano, três volumes, acrescido dos capítulos extras (e, para completar as páginas do volume 3, mais duas HQs correlatas de Rosa). Esse mesmo conteúdo, à exceção dessas últimas duas HQs, acabaram compondo o volume único em capa dura lançado no início de 2015
A partir do #458, a revista perdeu definitivamente (até hoje, pelo menos) sua lombada quadrada. De lá para cá, a única exceção se deu com o #500 (mar/2007), com suas 164 páginas e capa de Carlos Mota. A edição igualmente comemorou os 60 anos de criação do próprio Tio Patinhas. O logotipo, com algumas variações, foi inaugurado em abr/2004
No início de 2013, o Planeta Gibi pediu à Abril que os 50 anos da revista não passassem em branco e sugeriu que a comemoração ocorresse dentro da série DISNEY TEMÁTICO, a exemplo da comemoração dos 20 anos, feita em TIO PATINHAS ESPECIAL. Sérgio Figueiredo, Diretor de Redação, aprovou a ideia. O editor Paulo Maffia, então, preparou logo duas edições especiais. O lançamento ocorreu no final do ano, com cerca de 300 páginas inéditas cada uma. As edições mensais de dez/2013 e de jan/2014 também lembraram o aniversário do título
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É claro que uma revista com 600 números e mais de 50 anos de circulação tem muito mais histórias e curiosidades do que as poucas que listamos aqui. Há edições históricas, com a estreia da História e Glória da Dinastia Pato, a afirmação do Superpato como um dos personagens mais queridos do público, o impacto causado pela primeira publicação da Saga de Don Rosa... há brindes inesquecíveis, como as moedas Disney, as cartelas Bingola, os joguinhos que acompanharam as edições dos anos 1990... há edições impossíveis, muitas nunca vistas na internet... há revistas promocionais, hoje raríssimas... mas tudo a seu tempo. Nenhum post do Planeta Gibi se pretende mesmo exaustivo. Caso contrário, provavelmente nada nunca iria ao ar!
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É claro que uma revista com 600 números e mais de 50 anos de circulação tem muito mais histórias e curiosidades do que as poucas que listamos aqui. Há edições históricas, com a estreia da História e Glória da Dinastia Pato, a afirmação do Superpato como um dos personagens mais queridos do público, o impacto causado pela primeira publicação da Saga de Don Rosa... há brindes inesquecíveis, como as moedas Disney, as cartelas Bingola, os joguinhos que acompanharam as edições dos anos 1990... há edições impossíveis, muitas nunca vistas na internet... há revistas promocionais, hoje raríssimas... mas tudo a seu tempo. Nenhum post do Planeta Gibi se pretende mesmo exaustivo. Caso contrário, provavelmente nada nunca iria ao ar!
No dia 5 de junho de 2015 chegará às bancas TIO PATINHAS #600. Há 600 edições o adorável muquirana defende a sua caixa forte!
Puxa vida, que post sensacional, vocês se superam a cada dia! Voltei no tempo agora relembrando minhas emoções de criança ao deparar-me, nas bancas de jornais, com os exemplares aqui citados. Recordo da enorme expectativa que eu tinha aguardando o lançamento anual de Tio Patinhas Especial, que teve edições temáticas muito boas. Guardo a moedinha número 1 até hoje em minha carteira. E realmente fiquei frustrado quando Anos de Ouro não reproduziu as edições na íntegra desde a primeira. Mas a riqueza das HQs do quaquilhonário sempre compensaram. A tabela de circulação de 1975 é impactante! Meio milhão de gibis, primeiro lugar no ranking... espetacular! A volta da lombada quadrada seria a coroação deste trabalho belíssimo que a Abril tem feito com a Disney nos últimos anos. Aliás, mesmo com todos os especiais publicados, penso que a edição #600 merecia sim algo especial, com mais páginas, seguindo a tradição das revistas de linha nestes 65 anos. Parabéns Planeta Gibi pela cobertura única dos quadrinhos Disney no Brasil!
ResponderExcluirAssim como o Tio Patinhas tem sua moedinha nº 1, eu tenho o meu gibi nº 1: Tio Patinhas 126. Ganhei antes mesmo de aprender a ler. Tenho guardado até hoje.
ResponderExcluirlegal
ExcluirValeu, Thiago!
ResponderExcluirRoberval, não consigo me lembrar do meu primeiro gibi, mas me lembro de ficar ficado extasiado com Almanaque Disney #27, Disney Especial #20 Natal, Morcego Vermelho (hoje Edição Extra), Mickey #200 e com Tio Patinhas #108, entre outros.
Abs.
E. Rodrigues
Olá...o meu primeiro gibi do Tio Patinhas também foi o 108 com o "História e Glória...!!
ExcluirMuito boa a homenagem, mas gostaria mesmo é de saber se vai haver algum brinde, ou pelo menos um acréscimo de páginas na edição 600...
ResponderExcluirNão haverá.
ResponderExcluirPost espetacular!!!!! Vou até converter esta página em pdf para guardá-la.
ResponderExcluirFiquei curioso em saber quem são estas crianças da edição 9. Será que ainda estão vivas? Será que se lembram dessa foto? #Partiu fazer campanha para encontrá-las ou seus herdeiros?
Excelente artigo!
ResponderExcluirMinha revistinha favorita! Felizmente, encontrei em sebos alguns exemplares históricos citados aqui, como o n° 300, a edição especial de 40 anos e um dos volumes da Saga.
Acho que o n° 600 merecia, no mínimo, uma capa especial, uma página de texto e uma HQ de destaque, de Barks ou Rosa, de preferência. Mas nem tudo é perfeito...
Esta será a capa definitiva da edição 600?
ResponderExcluirSobre a matéria, muito legal, muito mesmo, inclusive deveria ser impressa dentro da revista (claro que agora não dá mais tempo.
Que seja comemorado algo mais especial no Mickey 700 daqui a pouco mais de 2 anos.
Faço às palavras do Britto, às minhas. Custava nada a Abril fazer algo diferente nesta edição do Tio... Nem que fosse colocar uma historinha clássica ou uma capa especial... A Abril, tão elogiada, desta vez vacilou...
ResponderExcluirNunca vi ao vivo as edições d'A Patada (a não ser aquela publicada nas páginas de uma Edição Extra de 1986, se não me engano), mas já tinha visto aqui as reproduções e acho muito legal que eles tenham se inspirado no Jornal da Tarde da época, que tinha, realmente, uma diagramação maravilhosa (não só para a época, mas até hoje).
ResponderExcluirEu não sabia dessa história do mês "em branco" em 1993. Foi mais ou menos nessa época que eu parei de comprar o Mickey mensalmente, e não descarto a ideia de que esse mês sem nada nas bancas tenha contribuído para isso.
Postagem fantástica! Outro brinde legal foram aqueles cards "Clássicos do Tio Patinhas" dos anos 90. E essas "edições impossíveis, muitas nunca vistas na internet" são da série principal ou promocionais? Fiquei curioso!
ResponderExcluirAbel
Principal ou promocionais? Nenhuma das duas! Tcham tcham tcham tchaaaaam.....
ResponderExcluirE. Rodrigues
Que post, meus amigos. Que post. E que história. Vocês tão de parabéns.
ResponderExcluirMuita coisa eu lembro ou já sabia, mas outras tantas foram novidade pra mim.
TP sempre foi definitivamente a minha revista Disney preferida e merece todas as homenagens.
Meu gibi número 1 foi o Tio Patinhas 213, de fevereiro de 1983. Lembro que ainda não conhecia algumas palavras, e minha mãe lia pra mim...Pra mim não precisava brindes nem nada...apenas que a revista do velho pato voltasse a ter lombada quadrada!
ResponderExcluirTambém me recordei de mil momentos junto dessa queridíssima revista... A primeira que comprei, em 1995, com capa e história de Natal, as que comprei num sebo em pleno domingo e voltei felizão para casa, as que levava em viagem e lia nas barraquinhas quando criança... Pra mim, Tio Patinhas e Almanaque Disney sempre foram as melhores revistas Disney.
ResponderExcluirEspero que pelo menos a Abril coloque uma capa comemorativa... é o mínimo, porque parece que o resto não o haverá...
Nesses posts sempre faltam imagens ampliadas das duas versões da moedinha número 1 para deixar evidentes as diferenças. Pelo menos quem não tem poderia visualizar né, Planeta Gibi? Se trata de informação relevante a meu ver.
ResponderExcluirNão tem que ter fotos só pra exibir as suas preciosidades de colecionador. Pra mim, passa má impressão.
Nem passou pela minha cabeça, amigo. Poderíamos, sim, fazer um post só com fotos gigantes das moedas. É que o intuito não era esse. É como A Patada: poderíamos mostrá-las todas, página por página, bem grande. Novamente, não era esse o foco desse post.
ResponderExcluirSds.
E. Rodrigues
Fantástico. Não sou velho, tampouco fui desde sempre um fã ávido do Tio, mas nos últimos anos (principalmente os últimos meses) estou compensando tudo o que perdi desde a minha primeira revista da série, a número 436, que ganhei do meu pai aos 7 anos (hoje tenho 21). A revista passou por muitas releituras e viagens em minhas mãos, perdeu capa e contracapa nesse meio tempo, mas está lá, emoldurada na parede como uma obra de arte de valor inestimável (pra mim, ela de fato é). Na época eu mal compreendia as histórias, mas já sabia que havia algo de diferente na essência daquele personagem.
ResponderExcluirCom o tempo fui crescendo, amadurecendo a minha leitura, até que percebi que a revista Tio Patinhas merecia uma atenção especial. Nos últimos 10 anos, comprei absolutamente todas as edições no seu mês de circulação, sem deixar faltar nenhuma. E através de sebos, lojas virtuais e contatos com vendedores, consegui comprar praticamente todas desde o nº 100 até o 604 atual, as poucas que faltam já estou negociando. E não vou parar por aí, meu próximo objetivo é fechar a coleção incluindo os números abaixo do 100 também.
Ao mesmo tempo que me divirto nessa "caçada ao tesouro", a cada vez que abro uma revista antiga e vejo uma história de Barks me lembro da sua publicação na série O Melhor da Disney e imagino como o leitor de décadas atrás deve ter se sentido ao ler "em primeira mão" as tramas geniais desse artista visionário que nos presenteou com o pato mais rico (e mais muquirana) do mundo, com toda a sua personalidade tão complexa que às vezes me faz pensar que é humano e está entre nós, tamanho o realismo retratado nas páginas.
Hoje só tenho a agradecer a todos que fizeram essa história acontecer e que mudaram a vida dos leitores, seja em algumas horas de divertimento, seja em anos de vida, como foi comigo. E agradeço também por esse post completíssimo, que nos deixa nostálgicos e nos faz lembrar de momentos únicos que passamos em nossas "bibliotecas particulares".
Um grande abraço do tamanho da Caixa-Forte!
Obrigado, Rafael. Sua história é muito bacana.
ResponderExcluirAbs.
E. Rodrigues