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7 de junho de 2018

Abril nega cancelamento dos gibis Disney

A respeito da notícia veiculada esta tarde pelo Planeta Gibi Blog, a Editora Abril se posicionou negando o cancelamento dos títulos Disney e reafirmando que, em relação às edições de luxo, continua em tratativas com seus parceiros comerciais, como já havia informado aos leitores que a abordaram sobre o assunto nas redes sociais da Abril Jovem


Até onde o Planeta Gibi pôde apurar, as publicações Disney serão interrompidas. Tendo em vista a negativa da Abril, continuaremos acompanhando o caso e informando nossos leitores.

ATUALIZAÇÃO:

◼ NA TARDE DO DIA 8 DE MAIO, A EDITORA ENVIOU E-MAIL AOS ASSINANTES:

Assunto: Informação importante sobre a sua assinatura.

ABRIL E DISNEY ANUNCIAM MUDANÇA EM SUA PARCERIA

Caro assinante,

Como você está acostumado, sempre agimos com transparência em relação à sua assinatura de revistas e, desta vez, não é diferente.

Após revisão estratégica do Grupo Abril, a partir de junho de 2018, os Quadrinhos Disney, não serão mais publicados por nós.

Esta notícia começou a circular em alguns veículos de comunicação na última semana e, em respeito ao relacionamento que temos com você, optamos por formalizá-la. Nós também estamos chateados com isso e tomando todas as providências para você não sofrer nenhum tipo de prejuízo.

Nas próximas semanas, você receberá uma carta com todos os detalhes e orientações.

Contando com a sua compreensão, agradecemos a confiança e esperamos continuar com sua importante presença entre os assinantes Abril.

Um grande abraço,

Ricardo Perez
Diretor de Assinaturas

◼ A NOTÍCIA COMPLETA:

Leia aqui.


 Por Edenilson Rodrigues.
 Publicado originalmente em 7/jun/2018.

 Atualizado pela última vez em 11/jun/2018.

29 comentários:

  1. Diz que não disse. Mas como não dizer que as publicações não foram interrompidas se a tradução e boa parte do trabalho realizado nas edições é realizado pela Planeta Gibi? Se não receberam demanda dos meses à frente, estas edições não vão existir. Declaração da Abril completamente vazia, não explica nada.

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  2. Se eles emitissem uma nota oficial detalhada e bem redigida, esclarecendo a posição da editora,não haveria tanta especulação e os leitores não estariam tão decepcionados. É triste ver que eles preferem a omissão em detrimento da informação. Informar o leitor deveria ser o objetivo maior de qualquer editora, mesmo quando o assunto da notícia é ela mesma. Lamentavel!

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  3. O que vai acontecer com as assinaturas?

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  4. Acabei de receber um e-mail do setor de assinatiras confirmando o cancelamento das revistas Disney.

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  5. Comunicado importante sobre sua assinatura de revistas DISNEY.

    ABRIL E DISNEY ANUNCIAM MUDANÇA EM SUA PARCERIA

    Caro assinante,

    Como você está acostumado, sempre agimos com transparência em relação à sua assinatura de revistas e, desta vez, não é diferente.

    Após revisão estratégica do Grupo Abril, a partir de junho de 2018, os Quadrinhos Disney, não serão mais publicados por nós.

    Esta notícia começou a circular em alguns veículos de comunicação na última semana e, em respeito ao relacionamento que temos com você, optamos por formalizá-la. Nós também estamos chateados com isso e tomando todas as providências para você não sofrer nenhum tipo de prejuízo.

    Nas próximas semanas, você receberá uma carta com todos os detalhes e orientações.

    Contando com a sua compreensão, agradecemos a confiança e esperamos continuar com sua importante presença entre os assinantes Abril.

    Um grande abraço,

    Ricardo Perez
    Diretor de Assinaturas

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  6. eu acho que a panini pega. e vai começar devagar e com nova numeração.

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  7. Parece que NINGUÉM está sentido pela desoladora notícia. Uns apostam que vai sair por outra editora, outros não ligam se a numeração for mudada, alguns até acreditam que não faz diferença ter sequer expectativa que voltem a produzir quadrinhos Disney no Brasil, quando nem sequer os temos PUBLICADOS mais. A meu ver, é o fim de vez. Vamos procurar nos sebos e gibiterias esses gibis como procuramos velhos gibis de terror e faroeste que há décadas não se publicam. Um quadro horrível.

    E a Abril não comunica nunca, descobriu-se pelo Planeta Gibi, por um E-MAIL A ASSINANTES, por outras formas bizarras e obscuras como encalhes promocionais na banca... O que foi isso, afinal? Como fica o leitor nessa? Depois de mil promessas de títulos, sem qualquer indicativo de más vendagens ou crise, chega um tsunami de repente e VARRE os gibis Disney?!

    Deve ter sido problema grosso com a Disney, que é uma empresa horrorosa. Vejam como é diferente com a Bonelli, que consegue entrar em acordo e facilitar para uma editora mil vezes menor que é a Mythos: deixa lançar formatinho, cobra um preço justo (o Lorentz, editor independente, conseguiu ele mesmo lançar uns Dylan Dog este ano!), negocia bem... Que contra-exemplo! A Disney é uma coisa medonha mesmo.

    Ressalto ainda que os encadernados onipresentes tiveram sua parcela de culpa: os velhos colecionadores só queriam saber deles, para ler os repetecos de sempre, e os novos leitores quando muito ficavam neles também, não querendo arriscar gibi de formatinho. É só o que vejo lamentarem! Mas é fácil Don Rosa e Barks aparecerem por outra editora, são obras consagradas e edições já prontas. Difícil é legar milhares de edições periódicas ao longo de décadas, desenvolver todo um mundo e padrão, para depois, pff, sumir de repente.

    Pela primeira vez em nossas vidas viveremos num país sem quadrinhos Disney. E ninguém está ligando.

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    1. A meu ver, a numeração realmente não importa. O que de fato importam são as histórias. A Disney é uma empresa fantástica e merece ter seus quadrinhos publicados por uma empresa igualmente fantástica. Se ela impõe muitas regras e cobra um alto padrão de qualidade por parte de seus associados, é porque ela entende que o cliente deve sempre vir em primeiro lugar. Certas editoras parecem não entender isso, mantendo um péssimo relacionamento com o consumidor, por exemplo.

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    2. Acho bastante improvável ficarmos sem quadrinhos Disney no Brasil, pra não dizer impossível. Qualquer produto da Disney vende como pão quente, seja onde for. A Disney tem boas vendas até em países em desenvolvimento e também em épocas de crise. Sempre foi assim. Os produtos só precisam estar nas mãos da empresa certa - ou seja, uma empresa que esteja em sintonia com o alto padrão de qualidade que a Disney exige e com excelentes estratégias de divulgação, bom relacionamento com o consumidor, pesquisa de mercado, etc. Claro que os tempos estão mudando e que, por isso, as publicações impressas perderam bastante espaço para outras formas de entretenimento, mas isso não quer dizer que os gibis chegaram ao fim. A Amazon está aí, firme e forte no Brasil (e provavelmente ficando cada vez mais forte), vendendo o quê? Livros. Com boas estratégias de venda, até Youtubers sem conteúdo conseguem vender milhares e milhares de exemplares de seus "livros". Não vejo motivos para a Disney não conseguir.

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    3. O mercado de quadrinhos não é essa maravilha. Precisa ter uma editora disposta e com grana para bancar as publicações em momentos de crise, que não são poucos por aqui. Divulgação e pesquisas de mercado é um investimento que não vale a pena para o tamanho do mercado. No máximo fazer publicações testes em determinadas praças como Salvat e Eaglemoss fazem (e a própria Abril já fez).

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    4. "Qualquer produtos da Disney vende como pão quente, seja onde for". Santa ingenuidade, Batman! A Disney tem inúmeros produtos de sucesso, mas quadrinhos dos personagens clássicos não estão entre eles. Vai nos Estados Unidos e tenta achar quadrinhos Disney... Existem? Existem, mas traduções de produções estrangeiras, publicados por uma pequena editora, com tiragens que são de chorar. Na última lista dos 500 mais vendidos divulgada pela Diamond, que é a única distribuidora de quadrinhos dos Estados Unidos, a revista Disney mais vendida é DuckTales 8, que vendeu... 6.198 exemplares. Seis mil, cento e novento e oito exemplares, num país de 325 milhões de habitantes. A seguinte é Uncle Scrooge (Tio Patinhas) 35... 3,896 exemplares. A segunda revista Disney mais vendida vende menos de 4.000 exemplares nos Estados Unidos. É de chorar.

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    5. Meu caro Lê Lê, seu comentário não poderia soar mais desinformado. Quadrinhos Disney não vendem bem há décadas. Como lembraram acima, nem nos EUA eles têm mais importância comercial nenhuma. No Brasil os personagens continuavam sendo publicados, acima de tudo, por questões sentimentais, tendo zero apelo junto às novas gerações. Duvido muito que alguma editora vá arriscar Disney por ora, nem a Panini. Os super-heróis estão em alta, já Mickey e Donald...

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    6. Disney Comics nos Estados Unidos não deve ser medida, desde meados da década de 60 não possuem produção nem presença expressiva. A IDW atual editora está fazendo um bom trabalho, incluindo com produção nova - Ducktales - ainda que a arte esteja a cargo de italianos. Mesmo quadrinhos de super-heróis sofrem atualmente nos EUA, com tiragens que são consideradas boas quando alcançam 30 mil exemplares (diferente dos milhões da década de 90). Para julgar os quadrinhos Disney, tem que se olhar a Europa. Ainda que muitos países tenham deixado de produzir histórias novas, outros seguem forte (Itália) e inovando (França, com álbuns de artistas consagrados que retêm os direitos autorais). No Brasil, claro que muita coisa estava sendo feita por questões sentimentais, mas uma reorganizada faria melhoras. Zé Carioca continuava tendo revista mensal, sem que houvesse estúdio produzindo histórias novas? Só repetecos não dá. Tem sentido uma revista para o Pateta, o personagem tem tanta relevância no mercado nacional? Se concentrem em poucas revistas (Pato Donald, Mickey, Tio Patinhas).

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    7. Na verdade, DuckTales é uma produção da DPW (Disney Publishing Worldwide).

      A produção pela França, infelizmente, é irrisória. Em mais de 2 anos, apenas 6 obras foram lançadas (uma delas, pelo menos, já foi até republicada em capítulos na semanal, de banca, Le Journal de Mickey. E, por falar em banca francesa, Picsou deixou de circular mensalmente por lá.)

      A nórdica Egmont registrou pouco menos de 300 HQs e gags em 2015, cerca de 250 em 2016, menos de 100 em 2017 e... ZERO em 2018. Isso não é número de Inducks, não: é disponibilidade para publicação. Ou seja, a menos que o universo se reconfigure, que um mal entendido se desfaça, sei lá... a produção de HQs Disney estará praticamente restrita à Disney Italia.

      Edenilson

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    8. Edenilson, me esclareça se a Egmont deixou de produzir histórias Disney. Porque embora ela tenha um braço norueguês, a sede é Dinamarquesa, certo? pelo Inducks mostra que a Dinamarca contribui com mais de 60 histórias e 30 gags novas em 2018.
      Agora realmente a Itália deve ser a maior produtora de histórias atualmente, se bem que nem sempre elas caem no gosto do leitor brasileiro.

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    9. Zé Carioca é um título que, há anos, continuava sendo publicado por questões de tradição (quarto título mais antigo da editora). A revista já perdeu a razão de ser há muito tempo e devia vender pouquíssimo. Acredito que se, SE uma editora assumir os quadrinhos Disney, teremos pouquíssimas publicações. Três títulos mensais já estariam de bom tamanho. Porém, como estamos na "era de ouro" dos encadernados, acredito que exista mercado para coleções de luxo, mas que, por favor, as publicações sejam espaçadas, de três em três meses ou até semestrais (como nos EUA). Não adianta sobrecarregar as bancas por alguns meses e depois deixar todo mundo "a ver navios".

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    10. Egmont: é o que escrevi. Não tenho contato com Egmont para confirmar.

      ZÉ CARIOCA: nessa história de "publicação por questão de tradição" é apenas um palpite, certo? Porque quando os números do IVC ficaram abertos por meses a fio (inadvertidamente), vários de nós pudemos constatar que ZÉ CARIOCA vende tanto quanto PATO DONALD, por exemplo.

      Abs.

      Edenilson

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  8. Não procede o seu infeliz comentário. Não tem um participante do blog que não esteja triste com toda essa história. Todos que aqui estão, evidentemente é pelo mesmo motivo: gostam de quadrinhos. Agora, sentimentalismos a parte, é uma editora vendendo um produto, e nós comprando.
    Uns poucos aqui devem saber a dificuldade que é negociar com "disney". E eles não estão nem aí para nada e ninguem.
    Torcendo até o ultimo momento para que a Abril consiga se acertar com a disney. Pode ser até como foi em Portugal agora, ficar uns tres meses fora enquanto renegociam. Tenho esperança. Tenho fé.
    Se nada disso acontecer, torcer para que uma outra editora, acreditando no potencial do nome "disney", decida pegar a canoa furada e lançar os gibis aqui.
    Não levo fé em nenhuma outra no momento, mas pode até acontecer, POREM, não acredito em longevidade.
    Se a disney tivesse pensado um pouco, veria toda a História da Abril com a Disney, porem conhecendo eles, sei que tudo hoje em dia se restringe a números, infelizmente.
    Quem sabe num pequeno espaço de tempo, alguma mente iluminada abre seus olhos e percebe o quão bom sempre foi o trabalho da Editora Abril com a disney e resolve descer do seu enorme pedestal e renegocia com a Abril?
    Caso contrário, poderemos passar um bom tempo sem quadrinhos disney no Brasil ou talvez passando por alguns inexperientes interessados em deter os direitos no nosso país até perceber que o retorno é inviável nos moldes atuais.
    É...pode ser, porem não acredito.
    Abraços a todos.

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  9. Vamos ser sinceros: Do que adianta ficar "sentido"? Vai mudar alguma coisa? Não vai mudar nada. É uma pena claro..mas duvido e muito que a Disney fique muito tempo sem uma nova casa. Disney sempre foi uma marca forte. Mesmo que talvez não venda tão bem quanto a Turma da Monica tem sua força no mercado e alguma editora vai pegar. Talvez sejamos surpreendidos alguns meses adiante. Me lembro quando anunciaram que a Marvel ia pra Panini, fiquei surpreso pq a Panini no Brasil era sinonimo de Figurinha. Claro que depois me informei melhor e vi que a Panini já publicava esses quadrinhos em outros paises.
    Então não duvido nada, se não surgir uma nome novo no mercado. Tem o rumor de uma editora internacional interessada no Barks. E pode ser que tb se interesse pelo Don Rosa.
    A

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  10. Meu comentário não foi infeliz de forma alguma. Ele só reflete a minha opinião. Se o produto encalha, a culpa é do consumidor? Ou é falha de planejamento de quem o publicou? Uma boa editora, a meu ver, não é aquela que lança dezenas e dezenas de livros por ano, mas aquela que sabe que manter a qualidade editorial é uma obrigação (não um favor) e, principalmente, aquela que sabe conquistar novos leitores e tratar muito bem ao público que já lhe é fiel. Não desejo o mal de nenhuma empresa, mas sinceramente espero que as publicações Disney (que considero uma das melhores empresas do mundo) caiam nas mãos de uma editora que valorize o leitor acima de tudo.

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    1. Quem sabe eles não dividam as licenças. Por exemplo Salvat ficando com encadernados e Panini com mensais. São as únicas que eu penso que teriam chance de investir em um trabalho de longo prazo. Eaglemoss tem uma política de preços pior que a da Petrobrás.

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  11. A gente fica falando da quantidade de encadernados em bancas, mas eu acho que é bem claro que o problema da Abril não foi esse e sim a grave crise financeira queo o Grupo enfrenta faz tempos. Esses encadernados não resolveram o rombo. Chegou uma hora que o negocio ficou inviável.

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Ainda acredito que voltam (ou continuarão) a ser publicados pela Abril, apesar de todos os avisos, emails e etc. Estão negociando e a Disney sabe a batata quente que vão pegar se perderem a Abril aqui. Abraços a todos.

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  14. Apenas um detalhe no meio desse triste acontecimento, no AD 384 (maio) o endereço da redação Disney foi alterado para o edifício da Gráfica Abril na Zona Norte.

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  15. Realmente muito triste terminar assim...

    O que mais me espanta é o fim dos formatinhos... Seria legal pra mim se ao menos as mensais se mantivessem e a Disney Big.

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  16. Pelo bem dos quadrinhos Disney espero que quem pegar traga eles em um material superior ao papel jornal e que tenhamos muitos encadernados; cartonado e capa duras.

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  17. Pretendo comprar as duas últimas edições de cada título, por questões sentimentais. Mas não encontrei nenhuma edição de junho aqui em São Paulo. Vocês do PG podem dizer se essas edições foram efetivamente enviadas às bancas?

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    1. O meu pacote de assinante também não chegou... Normalmente chega entre os dias 5 e 10... Mas como teve essa greve que atrasou tudo, ainda está em um prazo tolerável.

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