

Desde então, tivemos:
— o fim de todos os títulos Disney-Pixar (cuja volta seria anunciada, há pouco, via Marvel estranhamente estreando com material originalmente produzido e lançado pela própria Boom!).
— o fim de toda a produção da linha Disney-Muppet (porém, os encadernados dos materiais já publicados continuam prometidos — Pixar, inclusive).
— a estreia de mais quadrinhos (inéditos, produzidos pela própria Boom!) baseados em desenhos animados do Disney Afternoon: depois da bensucedida empreitada com Darkwing Duck, a editora apostou em Rescue Rangers (Tico e Teco & Conexão Salva-Ação, cuja publicação se iniciou em dezembro) e já promete DuckTales para maio.
— a substituição das longas sagas italianas contemporâneas (Mágicos de Mickey, Ultraheroes e DonaldDuplo, por exemplo) por medalhões infalíveis, como Carl Barks, Don Rosa e Floyd Gottfredson. A iniciativa até deu oportunidade para que uma edição de Donald Duck (#363) abrisse com uma história (muitíssimo bem) desenhada por um brasileiro: Carlos Mota e sua A Saga do Capitão Patópolis, roteirizada por Geoffrey Blum (e publicada no Brasil em Pato Donald do mês passado).
— a volta dos especiais de clássicos, como a reedição de Walt Disney's Comics and Stories desde seu #1 e compilações de HQs de Don Rosa, por exemplo. A editora, assim, parece ter desistido da linha mais luxuosa que havia adotado inicialmente para compilações, com capa dura e sobrecapa em couché — uma delas, Valentine's Classics, trouxera a brasileira e controvertida O Casamento do Pato Donald, a propósito.
— a publicação de edições especiais únicas, em formato Prestige (americano, aproximadamente 60 páginas, lombada quadrada). Sobre a de Mickey, tratamos há pouco. Hoje, a editora divulgou outro one-shot, dessa vez estrelando Tio Patinhas numa dobradinha Barks/Rosa (ideia similar à da Gemstone, na precocemente abortada The Barks/Rosa Collection).
— agora, seu próprio rebatismo e a promessa da publicação de Peanuts (inédito?!).

Para maio: edição especial com The Mysterious Stone Ray (O Ouro e o Repolho, O Melhor da Disney #6), de Barks, que levou Don Rosa a produzir Cash Flow (Fortuna Flutuante — curiosamente a primeira HQ de Rosa publicada no Brasil, em Tio Patinhas #291, 1989)

OLá, pessoal do Planeta Gibi.
ResponderExcluirEu não conheço o "Peanuts". Já vi nas livrarias alguns livros e tal com as tirinhas, mas não conheço a fundo. Nunca li. O que eu conheço é a turma do charlie brown - série animada para TV que ganhou alguns especiais de longa metragem.
Aí vocês vão dizer: mas é a mesma coisa!
E eu digo: depende! Se diz isso em relação aos personagens, sim. Mas o universo que é retratado nas tirinhas é bastante maior do que o que vi na TV, muito diferente até.
Então, fica a dúvida: o que eles vão lançar de Peanuts? Revista mensal ou mais um book com tirinhas?
Aguardo resposta.
Um abração. FabianoCaldeira.
Fabiano, o anúncio da Boom, ou kaboom!, resume-se à ilustração mostrada neste post. Imagina-se que seja material inédito porque a Fantagraphics é quem tem reeditado as tiras com os personagens (livros reproduzidos, aqui, pela L&PM).
ResponderExcluirAbraço.