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30 de março de 2012

A História de Patópolis vem no fim de abril: turbinada

Por E. Rodrigues & Rivaldo Ribeiro

WALT DISNEY APRESENTA estreia no final de abril com a esperada A História de Patópolis, saga brasileira que sairá na íntegra, incluindo seus capítulos extras. O título terá quantidade de páginas variável. Num total de 164 páginas, o #1 trará, além de uma contextualização da HQ, entrevistas com seus artistas, depoimentos sobre o roteirista Ivan Saidenberg (1940-2009) e ligações com a obra de Carl Barks — incluindo a publicação de algumas histórias do mestre, referenciadas na saga. Leia mais sobre o título aqui.



56 comentários:

  1. Excelente notícia, acho que essa é a publicação mais aguardada de 2012, e o checklist de abril, sai quando? rs

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  2. Isso sim é uma ótima notícia \o/ já estou na fila pra comprar a minha *__*

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  3. Podiam enviar uma cópia em inglês desta hq para a residência do Don Rosa... Vai que ele gosta... Heh heh heh...

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  4. "já estou na fila pra comprar a minha *__*" [2]!!;)

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  5. Que eu saiba, capítulo extra só houve um. O do Boinifácio.

    Quanto ao Rosa, coitado, ele não manja nada do universo Disney exceto Carl Barks. Mandem pra ele a coleção Essencial Disney!

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  6. só acredito vendo... e vou mais além, não acho que essa seja uma saga tão fodona como pintam por aí...

    Pra mim Walt Disney Apresenta só começará mesmo quando trouxer coisas inéditas e novas.

    Tirar do atraso Donald Duplo é mil vezes mais importante do que Historia de Patópolis. Pateta Reporter, Cronicas do Planeta T...

    WDA deveria priorizar o material novo e não o mofado e antigo... ainda mais brasileiro que convenhamos, jamais cumpre nossas expectativas (Comando Laser é um belo exemplo).

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  7. A história de patópolis original tem 107 pgs, correto? Qdo saiu em TPE saiu com 132 pgs, trazendo 2 "extras".

    Se vai rolar em 164 pgs, ai ser legal ver mais contextualizações, mas... mais republicação de Barks? Cabe mesmo como contexto ou é mais desculpa pra mais Barks?

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  8. [Lucrécio: Quanto ao Rosa, coitado, ele não manja nada do universo Disney exceto Carl Barks. Mandem pra ele a coleção Essencial Disney!]

    Iria tudo ser mandado para reciclagem de papel provavelmente tão logo chegassem na residência dele. Ou, então, ele daria para os netos pimpolhos rasgarem.

    [Thiago: não acho que essa seja uma saga tão fodona como pintam por aí...]

    'A História de Patópolis' não é fodona, mas é legal, embora tenha tomado muitas liberdades ao contar o passado dos personagens. Não sei como que a Disney Company deixou ela ir adiante. Os cartunistas daqui deviam ter uma lábia muito boa.

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  9. A História de Patópolis sairá numa notável e merecidíssima edição comemorativa de seus 30 anos.

    Mesmo que alguns, como o Thiago, não apreciem a HQ, é louvável o esforço que a editora faz agora em reconhecer os talentos daqueles que fizeram a alegria de tantos leitores brasileiros por tanto tempo.

    E que chame a atenção do público mais jovem para eles.

    E que abra espaço para publicações assim, com conteúdo contextualizado.

    E que, por fim, abra o apetite dos leitores por novas produções brasileiras.

    Nesse sentido, DonaldDuplo (permita-me discordar, Thiago) é um zero à esquerda se comparado ao que significa (e ao que pode vir a influenciar, em termos de aproveitamento, em todos os sentidos, do talento dos artistas brasileiros) a reedição de tal produção nesse formato e com esse destaque (de edição inicial, que sempre tem atenção especial de todos os canais).

    E.Rodrigues

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  10. Bem, deixo resgitrado apenas que discordo do que o E.Rodrigues disse acima.

    Acho "bonitinho" a Abril querer relembrar o aniversário de 30 anos de uma antiga produção, considerando que não existe mais produção nacional. Acho ingênuo achar que publicar mais material assim atrairia mais leitores ou que incentivaria o retorno da produção B (se fosse assim ZC já teria retornado a muito tempo, porque o que já deu no saco de republicação BR em sua mensal).

    E lamento que a visão geral ainda seja assim, de que material velho precisa ter maior prioridade do que produção atual (ainda que esta seja estrangeira).

    Dizer que História de Patópolis terá maior impacto em novos leitores do que uma série feita para o publico de hoje em dia como Donald Duplo soa ilógico pra mim.

    Assim como não faz o menor sentido falar de contextualização de material antigo. Quer dizer que o novo não precisa tb? Qualquer publicação precisa, e não é História de Patópolis que merece o mérito por algo assim... pra mim isso é o óbvio, é o que se espera de uma boa publicação, independente se é nova ou velha.

    Não estaria critica aqui se eu soubesse que a Editora Abril dá tanta atenção ao que há de novo, como ao que há de velho (e clássico) na casa. Mas quem é leitor habitual está cansadíssimo de saber que para a Editora Abril (e seus responsáveis) só sabe se orgulhar de Carl Barks (entupindo todas as revistas da casa), Don Rosa e coisa antiga (seja do arquivo digital ou dos estudios BR).

    O que é novo, jovem, moderno, e bacana que existe lá fora, tanto de formatos de revistas quanto histórias propriamente, estão sempre no segundo plano. E depois vem aquela conversa de que não vende, que a setorização é essencial pra sobrevivencia do mercado, que assinaturas não conseguem ser mais do que são etc.

    A Abril topa o sol com a peneira e a gente (fã dos quadrinhos) é que paga o pato.

    Novamente, lindo que História de Patópolis vai comemorar seus 30 anos de esquecimento aqui no Brasil... lamentável apenas que a editora apenas saiba a dar valor a antiguidades e que não está trabalhando em outras esferar que carecem de maiores atenções, principalmente o material inédito e atual.

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  11. Boa tarde! Vou opinar (e é só opinião): Acho fundamental que se republique um material brasileiro de qualidade e que consta como referência que se faz real diferença no universo da Disney. Logo, penso que a história de Patópolis não só é muito bem vinda como demais HQs desse tipo também. Elas são importantes até mesmo aos fãs mais novos, para que eles já tenham acesso fácil a toda gama de situações que pode mostrar esse tipo de HQ.

    Eu só gostaria que a editora não se esquecesse dos leitores mais assíduos e veteranos e, dessa forma, também investisse mais em novidades, histórias inéditas e material que seja realmente novo. Pois eu acredito que é esse tipo de leitor que representa grande parte de suas vendas, ainda, vez que os próprios donos de bancas já me disseram uma vez que Disney só vende para "gente grande".

    Material histórico é sempre bom. Mas tão bom quanto a "História", são as novidades, as atualidades. Espero que todo esse deslumbramento pelo passado não faça a editora tirar os pés do chão. Afinal, são muitos os leitores Disney que gostam das HQs atuais e torcem para a manutenção de material cada vez mais novo... sempre!

    Com dedicação e atenção, há espaço para passado e presente, eu acho.

    Fabiano Caldeira.

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  12. Estou de acordo com o Fabiano. Por sinal se for avaliar, a História de Patópolis poderia muito bem estar saindo em Disney BIG, pois tem um pouco mais de 100 páginas. Considerando as 300 páginas de BIG, há espaço de sobra para ela, para extras, contextualização e até mesmo as referências de Barks.

    É esse tipo de coisa que me chateia. Existe dentro da linha Disney muito espaço para se republicar material e o que a Abril faz? Cria uma nova linha e já começa ensocar uma republicação na mesma.

    Já no inverso não é bem assim. As mensais sofrem com a falta de espaço para as atualidades, materias novos e até mesmo clássicos inéditos. E a Abril não abre mais revistas para tentar amenizar isso.

    Lá fora, na Europa, em vários países há revistas de inéditas com 200 e 300 páginas, exatamente para conseguir filtrar e trazer o melhor do material italiano para eles. Aqui quando se cria uma revistona enorme, é só de republicação e frequentemente de coisa do arquivo digital.

    WDA começa mal. Reconheço que A História de Patópolis merece ser republicada, mas a verdade é que já existe dentro da linha um espaço para isso: Disney BIG. Se a BIG pode homenagear artistas falecidos, ela não pode trazer pérolas da produção nacional?

    Mesma coisa para os supostos WDA que seriam sobre A Patada e Sir Lock Holmes. Se é tudo repeteco, porque não dar umas 200 ou 150 páginas pra esse material em BIG e deixar WDA para espaço que realmente não tem no Brasil?

    Há muito material bacana, tanto italiano, como dinamarques saindo lá fora. Há muito clássicos de grandes artistas que ainda são inéditos aqui e que não possuem espaço. A Abril está há 2 anos enrolando com a HQ de origem do Indiana Pateta por aqui justamente porque não tem aonde publicar!!! Olha que absurdo!!

    Sinto muito algumas pessoas se sintam mal por eu expressar a minha opinião quanto a essas benditas republicações, mas a verdade é que elas tem espaço ATÉ DE SOBRA pra sair em muitos títulos (almanaques e BIG e extra e férias)... mas o material atual, de qualidade, feito lá fora sofre para chegar no país e quando chega é mal feito, mal estruturado e com um atraso tão severo que desanima qualquer fã.

    O Fabiano está certo, tem mesmo que prestigiar, o E.Rodrigues tb quando diz que tem que contextualizar (apesar de ser ironico que todas HQs de BIG, que são clássicas, nem a data de origem delas são mostrados)... mas não precisa de uma nova linha pra isso.

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  13. Direto ao ponto: concordo com o Thiago.

    a História de Patópolis é ótima e poderia vir num Big ou num Jumbo.

    Todas as novidades da última década que rolaram pela Europa e ficaram de fora por aqui, ou vieram parcialmente (estas que o Thiago citou, por exemplo), poderiam vir sim numa coleção como esta.

    Porém, esta coleção que começa em abril "Disney Apresenta", já está fechada... não tem jeito, também será uma ótima coleção e devemos prestigiar.

    Fica a dica para (quem sabe) em 2013 começar a tirar o atraso e encarar o material ínédito que tá rolando por aí faz tempo, e estamos órfãos dele...

    E a produção nacional?
    Ahhh isto é outra história. Não basta ter hqs código B novas. Precisa ter qualidade e pra se chegar no que tínhamos nos anos 70/80 com os artistas daquela época é bem difícil. Publicar novas e insonsas hqs código B não vai ajudar em nada, principalmente se vierem recheadas de modernismos.

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  14. Eu concordo em partes. Prefiro sim as inéditas mas acho que a história de patópolis é algo que cabe sim para WDA, inclusive para inaugurar essa linha, e é mais emblemática que donald duplo ou planeta T.

    Porém, acho q é uma coisa nada a ver usar esse titulo para sir lock ou a patada. Sir lock será cronológico ou como DDuplo, onde vários especiais tentarão cobrir toda a linha? Não. Serão todas as histórias? Não. Então pq n o mostra nas pgs de disney big, comemorando Deus sabe o q.

    E a patada então? Sai no ZC, sai no DB, saiu no jumbo (???), sai nos almanaques, e agora mais republicação numa coleção espetacular como a WDA se mostra??? Sinceramente, n entendo. Qual a lógica de ter um volume com "a patada", se n irá abrigar todas as histórias nem histórias inéditas dessa série, e se brincar vai até republicar HQs q já foram republicadas em DB.

    Poxa, se quer a patada, usa 100 pgs de DB. Usa 100 pgs de cada big pra republicações "sequenciais" ou "de determinada série", como usou pra millenium orb e pro ludovico, mas não aqui, desculpa.

    Enfim, é apenas minha opinião.

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  15. "Porém, esta coleção que começa em abril "Disney Apresenta", já está fechada... não tem jeito, também será uma ótima coleção e devemos prestigiar. "

    - Paulo aí cai naquela história, a coleção esta fechado assim PORQUE?

    QUEM decidiu usar para para mais reeeeeepublicações? Começo a pensar que está na hora de cortar as cabeças destes dinossauros dentro do grupo abril jovem que só sabem pensar em velharias e não sabem trabalhar com o material atual produzido lá fora.

    Algo semelhante acontecia com so mangás no Brasil alguns anos atrás. Aonde alguns editores sem noção cortavam takobons ao meio, tirava páginas de extras dos autores, freetalks e não respeitava o original. Até que uma outra editora começou a lançar mangás da forma correta e quem não se modernizou quase faliu (cof...Conrad... cof).

    A linha Disney passa por algo parecido. Está defasada, com uma linha editoria retrógada e defasada. Ficam chupando Carl Barks até o osso e depois reclamam que não conseguem emplacar mais nada (já reparou na quantidade de Carl barks que anda saindo? está sabendo que tb disso aqui: http://migre.me/8u0n0 )

    É fato que a forma como a Abril está tratando a linha Disney tem furos e erros e essa insistencia em novas revistas para mais republicações é uma delas. A insistencia em republicar e não aprensentar de forma digna e satisfatoria o que está sendo produzido lá fora é um erro enorme.

    O retorno da setorização, assim como a escassas opções de assinatura já começam a alertar os colecionadores de que nem tudo anda um mar de rosas dentro da Abril. E as péssimas decisões continuam acontecendo.

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  16. Concordo com o Thiago.

    Porém, fico feliz de ver o material republicado, e em nossas mãos, em breve.

    Acho importante essa olhar de espaço para publicações que ele falou, e de uma veracidade que deve-se olhar com carinho e respeito, para o nosso bem.

    Fabiano Cadeira.

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  17. Concordo com Diego Zordan, não concordo com Macgaren, acho que concordo mesmo com Thiago, ou melhor, concordo com sergiokid, nada disso, E. rodrigues tem razão, não naõ concordo com o Fabiano Caldeira, acho que a opinião do Paulo Gibi é mais sensata ou será mesmo a escolha do Paulo Maffia que parece estar c... e andando pras opiniões?
    Porque o senhor Paulo não aparece e diz algo?
    Ou será que a editora não está nem aí para opinião de meia dúzia de gatos pingados?

    Sei lá...

    eu se fosse o rditor paulo lançaria uma edição do jeito que cada pessoa deseja, assim todo mundo ficaria feliz.

    Também tenho direito a opinião, gasto rios de dinheiro por ano com Disney.
    Detesto Donald Duplo e acho Indiana Pateta um puta personagem sem graça, mas se vier um especial será bem vindo.

    Quanto a Barks, CONCORDO que estppa saturado.
    Mas se sair EU COMPRO.

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  18. Quem produz HQs Disney ainda no mundo são Disney Itália e Egmont. Boom! fechou. Holanda fechou. Itália está em crise com Topolino, seu único título de inéditas. O que vende lá são seus (cada vez mais) títulos de republicações. Egmont em crise com sua semanal de inéditas. Abril é premiada pela própria Disney como a melhor editora de revistas Disney no mundo.

    Nada disso é especulação. São fatos. No Brasil, vendas em ascensão de gibis, mesmo, só de Mauricio e da Disney.

    Abrem-se caminhos para consolidação de revistas mensais (de inéditas), para a volta da produção nacional e, sim, todo mundo sabe (porque a Abril tem um plano de publicações fechado no ano passado; orçamento de empresa grande fecha-se, em geral, até outubro do ano anterior) que inclui uma batelada de material inédito. Essencial Disney é um exemplo. Walt Disney Apresenta é outro caminho. Nas mensais, quase que certamente entrarão coisas do naipe de A História da Arte. E por aí vai.

    Enfim, busca-se sim agradar aos mais diferentes gostos. Tarefa bem difícil (e penso que isso seja o único ponto em que todos aqui concordem!).

    Confesso que me incomoda chamar HQs que foram produzidas em outras épocas de "velhas". Arte é atemporal. É quase que desqualificar a literatura clássica para por em seu lugar Crepúsculo ou Código da Vinci, não por serem bons ou ruins, mas apenas por serem "contemporâneos". Não importa quando foi feito. Importa é que tenha valor artístico.

    E.Rodrigues

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  19. A diferença é que em época de "crise" a topolino vende de 175.000 a 200.000 por semana (2011).

    Quando vcs alegam que são FATOS a ascensão de gibis da Disney ninguém pode discordar, simplesmente pq n temos acesso aos dados que vcs têm que falam que as vendas Disney cresceram no país.

    Nós, fãs, temos curiosidade em saber tiragem e vendas dos quadrinhos sim, mas infelizmente a editora n apresenta esses dados ao "público comum". Uma pena.

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  20. "Confesso que me incomoda chamar HQs que foram produzidas em outras épocas de "velhas". Arte é atemporal. É quase que desqualificar a literatura clássica para por em seu lugar Crepúsculo ou Código da Vinci, não por serem bons ou ruins, mas apenas por serem "contemporâneos". Não importa quando foi feito. Importa é que tenha valor artístico. "


    - Mas é o que são: velhas. Tudo nessa vida defasa. Games, filmes, livros, linguagem, pessoas, costumes etc.

    Só porque são velhas não possuem valor artístico? Claro que não!

    Mas se eu quero algo antigo ou vou num museu, vou numa biblioteca, vou num sebo.

    Se eu quero algo novo, comteporaneo, vou numa livraria, vou no cinema, comprou uma revista nova na banca.

    É preciso tomar muito cuidado com essa lógica da HQ atemporal, do valor artístico, pois se esbarra numa premissa perigosíssima de que só o passado tem valor e novo é uma porcaria.

    É por isso que muitas coisas hoje em dia acabam, porque as pessoas dão valor demais ao passado que acaba esquecendo ou não se importando com o que existe hoje.

    Nostalgia é bom, mas assim como tudo na vida, em excesso faz um mal tremendo.

    A Abril já estabeleceu bons títulos para material de "valor artístico" do passado. Há 300 páginas de BIG, há 320 de almanaques bimetrais, há 160 dos almanaques semestrais..

    O mesmo não vale para o material comteporaneo, que continua sendo maltratado (Donald Duplo ser anual é ridículo, sem mencionar as HQs que a Abril omitiu na cronologia ano passado), o material que não chega (On The Road com Mickey e Donald chegou com ridículo atraso), com material que não consegue sair (origem do Indiana Pateta) e série que já poderiam ter sido publicadas e não são (Pateta Reportar e Cronicas do Planeta T e até mesmo Topolinia 20802), sem mencionar série gráficas como PKNA, Mickey-X que foram lançadas por aqui de forma equivocada e jamais deram 2ª chance.

    Há tanto erros, tantos problemas, que chega a dar dor de cabeça pensar em enumerar tudo aqui. Dignificar demais as republicações é apenas um efeito colateral de uma linha editorial que deveria estar fazendo muito mais.

    Mas não vamos nos iludir... clássicos continuam sendo o que são: velharias dignas de serem lembradas, mas ainda assim... velharias.

    A gente pode respeitar o máximo um bom filme em preto e branco, pode divertir... mas não é isso que pagamos pra ver nos cinemas... nos cinemas a gente quer ver o que é feito hoje, independente se não tem a compostura de um clássico.

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  21. A origem do indiana pateta é "velha" tb, na lógica dos 2 lados debatedores, rsrsrsds

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  22. Concordo totalmente com o Sergio. Apesar de ser desagradável já estrear um título com republicações, "A história de Patópolis" é uma saga fechada e portanto está bem colocada no WDA. Bem mais do que se fosse parte de um Jumbo ou Big (sim, caberia lá, mas acho que por ser uma SAGA, dividida em várias histórias, merece sim um volume próprio).

    O problema é que não se ficará nisso. Isso de "A Patada", por exemplo, é bem tendencioso e criticável. Ora, não é uma série fechada, são dezenas/centenas de histórias que são republicadas quase sem critério em vários títulos da Abril, nos almanaques, na mensal do Zé... Qual o propósito?

    Como o Sergio disse, não saber os números de venda é algo preocupante e pouco transparente. A Abril divulga as vendagens de praticamente todas as suas revistas, por que não o fazem com Disney? O leitor/consumidor tateia no escuro e não recebe qualquer amparo para embasar uma crítica ou analisar uma solução para os problemas que persistem. Sendo o mais grave o incentivo a republicações (que evidentemente são necessárias) em detrimento de uma maior preocupação com as inéditas, com os sucateados títulos mensais (52 páginas de Mickey por mês é bem condenável), com as coleções que estão já no limite do preço mas com várias falhas conceituais e de estrutura...

    A Abril precisa ser mais democrática, ouvir leitores, empregar gente com diferentes visões de mercado, procurar ajuda dos consumidores que se manifestam na internet, fazer algo. O troféu dourado do Mickey é lindo, mas não muda nada de nada do que está havendo.

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  23. A diferença é que em época de "crise" a topolino vende de 175.000 a 200.000 por semana (2011).

    - sem mencionar que o que ela produz é vendido e exportado para praticamente todos os países que possuem e vendem quadrinhos Disney.

    seria diferente se o que ela produzisse não conseguisse exportar, como boa parte do nosso acervo produzido aqui no Brasil.

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  24. "A origem do indiana pateta é "velha" tb, na lógica dos 2 lados debatedores, rsrsrsds"

    - verdade, e chega a ser ridículo que ainda seja inédita no Brasil. pior ainda é não ter espaço pra publicar essa "velharia".

    Eu sou totalmente a favor dos clássicos, mas parem de reprisar a mesma coisa sempre. Tem tanto material inédito, antigo e bom que merece sair. Tanta coisa melhor do que ficar enchendo revistas de Carl Barks... só pra depois encadernar tudo de novo e lançar em nova coleção.

    Pode parecer chato pregar por séries modernas, mas tem muitas séries italianas antigas que nem sairam no Brasil e seria bacana serem publicadas.

    Quando eu me refiro a material novo, não digo apenas atual, feito agora... mas também o clássico e inédito por aqui.

    eu quero "velhas" novas histórias... e não aquela que já saiu por aqui há alguns anos atrás.

    História de Patópolis é sim bem vinda, mas não acho mesmo que ela deveria sair numa linha nova de revista... pra mim ela cabe num BIG, é perfeita pra isso. Eu quero novos titulos para novas historias, independente se elas são novas mesmo ou "velhas novas".

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  25. Ah, discordo totalmente do que o Thiago disse sobre filmes e histórias "velhas". Eu tento ir ao cinema uma vez por semana para ver as novidades, mas faço questão e acho IMPORTANTÍSSIMO conferir no cinema os filmes antigos/clássicos etc. Mesmo já os tendo visto em casa, é uma experiência relevante e totalmente diferente de ver na televisão ou DVD filmes de Hitchcock, Truffaut, Fellini, Chaplin e afins. Acho aliás lastimável que pouquíssimos espaços (notadamente cineclubes) se dignem a passar filmes não-atuais em suas condições e formatos originais (película etc.).

    No caso das HQs, aí sim concordo: elas estão tendo bastantes republicações. "Bastantes" mesmo, com s, de adjetivo: já bastam. Centenas de páginas TODO MÊS são de republicações. Já está de ótimo tamanho, considerando o contexto e mercado dos quadrinhos de banca.

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  26. "O troféu dourado do Mickey é lindo, mas não muda nada de nada do que está havendo."

    Hmmm... será que não?

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  27. (Quando eu ganho cartaz com meu chefe eu costumo ter beeeeeeeeeeem mais liberdade...)

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  28. Eu gosto do material brasileiro e não me importaria em tê-lo. Para mim, seria muito bom.

    A questão. para mim. é lembrar que também é preciso investir em novidades. E eu duvido que coisas como Indiana Pateta ou Donald Duplo seriam publicadas por aqui e fossem uma criação brasileira, porque o mercado brasileiro Disney infelizmente é muito provinciano. Qualquer inovação que se queira fazer, não serve. Mas a Europa fez e conseguiu seu público... lá, aqui e em todo lugar.

    Eu não sou contra as republicações de HQs brasileiras e gosto, sim, de muito material brasileiro (desde que não seja Zé Carioca). Mas temos que pensar que esse espaço já existe, basta ser melhor aproveitado.

    Fico contente com a coleção, mas não posso deixar de pensar que, para mim, seria melhor encontrar essas histórias em revistas como os almanaques ou Disney BIG por exemplo.

    A única coisa que eu quero é que as novidades sejam valorizadas tanto quanto os clássicos. E valorizar não é vender mais caro, mas estar sempre colocando as novidades no mercado. Sempre.

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  29. Essa revolta toda de leitores veteranos com as rererepublicações do BARKS é fácil de explicar:

    vcs já POSSUEM TODAS as histórias do BARKS... e acham q o mercado todo deve girar em torno dos seus gostos e preferências pessoais e q a editora tem q publicar aquilo q vcs querem e ponto final!!!

    falam como se TODOS os leitores estivessem SATURADOS de Barks... qdo na verdade só vcs estão e apenas pq já possuem as histórias em suas coleções particulares!!!

    mas esquecem q nem todos os demais leitores (novos ou velhos) possuem mais de 1.000 gibis em suas coleções... e q portanto, desconhecem boa parte desse material (e gostariam de tê-los em suas coleções da mesma forma q vcs tem)!!!

    tbm parecem esquecer q o mercado de gibis Disney se renova em média a cada 5 anos (pois o leitor jovem q chega à adolescência normalmente parte pra novos interesses, abandonando os gibis "infantis").... mas pra sorte do mercado Disney sempre estão NASCENDO novos leitores q chegam à idade de 5 anos (pra cada geração q chega aos 10 ou 15 anos de idade)!!!

    NóS (eu incluso)... é q continuamos comprando gibis Disney mesmo aos 20, 30 ou 40 anos de idade (q é o meu caso)!!!

    resumindo: quem tiver de saco cheio de Barks... é só não comprar e ponto final. Certamente vários outros leitores irão comprar e apreciar o material!!!

    apóio a idéia de vcs pra q se publique material inédito e atual tbm.... só acho desproposital vcs descarregarem suas frustrações em cima do Barks como se a culpa pela falta de material inédito fosse devido às rerererepublicações (e não é)!!!

    a coleção WDA nem existia até ser anunciada... pq vcs não conseguem vê-la como um LUCRO de 3 especiais de material inédito??? ao invés de crucificá-la por trazer 3 ed. com republicações???

    basta não comprarem as ed. q trarão as republicações.... e tá resolvido o problema (ao menos em parte)!!!

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  30. eu mesmo só pretendo comprar as 3 ed. q me interessam de WDA:

    -A História de Patópolis
    -A Patada
    -Sir Lock Holmes

    as demais eu não comprarei pq não são do meu gosto... isso se chama: "opção de escolha" (ninguém é obrigado a comprar aquilo q lhe desagrada)!!!

    a Panini tbm republica MUITA coisa clássica (q vcs chamam de "velharia") todo mês em encadernados.... e eu acabo comprando algumas mesmo já tendo as histórias em antigos formatinhos da Abril!!!

    é natural no mercado q as rererepublicações coexistam nas bancas junto com material inédito.... cabe apenas aos leitores ESCOLHEREM aquilo q irão comprar!!!

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  31. lol Que bom (ÓTIMO), mas vai ser setorizada, Abril/PG. Por favor me digam que não, não vou aguentar esperar até o final de junho pra comprar. Que venha DonaldDuplo e mais.

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  32. "O troféu dourado do Mickey é lindo, mas não muda nada de nada do que está havendo."

    Eu acho que muda sim...
    Quem conhece o gostinho da vitória não se contenta mais com uma simples participação.

    Isto não quer dizer que a Editora Abril deve vencer sempre, mas, indica que um sistema de metas mais ambicioso é uma necessidade de mercado.

    Entendo o Leo, e muitos colecionadores como ele e jovens que chegam ao mercado todo ano, tem toda razão neste argumento.

    Então, o jeito é mesclar, um pouco disto e um pouco daquilo, talvez direcionando melhor para cada público alvo específico: não acredito que um leitor eventual irá comprar uma coleção de 20 volumes. Penso que leitores eventuais vão por preço e oportunidade, já os colecionadores devem ser menos de 10% do público geral (chute meu), estes compram emocionalmente e impulsivamente tudo o que podem.

    Pra finalizar, este post foi realmente incrível pois despertou a livre manifestação de opiniões democraticamente, parabéns à casa.

    E lembrando que "Mestres Disney" foi uma coleção voltada ao público especifico que adora e coleciona, e mesmo assim foi um fiasco de vendas. Gibi bom é aquele que vende, isso uma editora não pode abrir mão.

    abs

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  33. "E lembrando que "Mestres Disney" foi uma coleção voltada ao público especifico que adora e coleciona, e mesmo assim foi um fiasco de vendas. Gibi bom é aquele que vende, isso uma editora não pode abrir mão."

    Mestres Disney foi uma das publicações mais emblemáticas da Disney brasileira, como "Grandes Aventuras Disney" foram publicadas em uma época em que os quadrinhos amargavam baixas vendas, além disso, tinham a concorrência direta da coleção “O Melhor da Disney”. Lembro-me que para comprar as três edições, tive que apertar o cinto. Mas confesso que valeu a pena. Minha coleção O Melhor da Disney vale hoje no mínimo R$1500,00 e Mestres Disney é vendido a preços exorbitantes. Acredito que MD deveria voltar a ser publicada já que atualmente não sofreria concorrência direta de nenhuma outra publicação e o mercado atual é bem diferente.

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  34. Tenho "A História de Patópolis" e mesmo assim vou comprar a nova edição. E sim é uma saga foda sim!

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  35. Adoro Mestres Disney e também suei pra conseguir a minha. Assim como A Saga do Tio Patinhas e O Melhor da Disney (a minha está incompleta) Mas, é conhecimento específico nem todo mundo conhece tal artista, ou determinada saga.
    Generalidades são os que vendem mais... e manter as vendas em alta é um imperativo, uma necessidade mercadológica.
    Acho cedo para uma coleção como Mestres Disney voltar às bsncas, e mesmo as outras que citei.
    As coleções recentes CLD,PFH,ED, são semestrais e tem que vender bem, senão ficam de fora para a programação dos próximos anos e poderemos iniciar um processo de retração na produção, em um círculo vicioso.
    Precisamos ter sempre algo começando nas bancas, e as coleções semestrais são ótimas nisto.

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  36. Acho louvável defenderem seus pontos de vista mas dizer que História de Patópolis é "comum" e não merece estar numa coleção à parte?
    Desculpem-me mas essa descrição se encaixa nessa porcaria de Disney Essencial(que de essencial não tem nada) e elas sim cabem em qualquer revista de linha. Donald Duplo? eu dispenso. até gostei das histórias que saíram na finada aventuras Disney mas aquelas duas edições especiais achei tão enfadonhas que nem terminei de ler e não irei comprar . Acho que dessa nova coleção além da história de Patópolis só irei comprar a edição da Patada e a do Pateta Repórter...e nesse caso só se tiver a história homenagem à Agatha Christie do contrário vou pular também.

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  37. "vcs já POSSUEM TODAS as histórias do BARKS... e acham q o mercado todo deve girar em torno dos seus gostos e preferências pessoais e q a editora tem q publicar aquilo q vcs querem e ponto final!!!"

    NÃO é isso. Eu NÃO tenho toda a obra do Don Rosa (que adoro), por exemplo, e sou contra overdose dele do mesmo jeito. Acho que é afagar leitores preconceituosos e turrões, que só querem os mesmos dois ou três artistas de sempre. Tem mil coisas envolvidas, mas já se discutiu praticamente tudo aqui (resumidamente, claro) e eu não pretendo repetir.

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  38. Não foi o post que foi incrível para que despertasse as opiniões. É que o pessoal finalmente resolve se manifestar. É mais legal debater no blog do que em fóruns porque assim se prestigia o Planeta Gibi. Ou alguém acha que eles não gostam dessa tonelada de comentários?

    Não vejo a Abril desmerecendo a produção atual. As mensais de Tio Patinhas, Pato Donald, Mickey e (glup!)Essencial Disney estão aí pra que? A diferença está na seleção de histórias e não na quantidade delas. Concordo que deveria haver mais atenção no que diz respeito à publicação de HQs antigas ainda inéditas. Bem, antigas ou nem tanto. Na verdade, histórias dos melhores artistas: Scarpa, Cavazzano, Jippes, Branca, Vicar, Heymans, etc, que aos poucos vão sendo publicadas porém num sufoco de administrar material antigo e material novo nas poucas páginas mensais. Abril ganhou prêmio? Voltou setorização? Com a grana que a editora economizará em tiragem não poderia compensar aumentando as páginas das mensais? Um Mickey com mais páginas suportaria um Indiana Pateta, por exemplo, para a alegria do Thiago. Pra que uma Pateta mensal se nela não cabe uma história mais longa?

    Considero Donald Duplo o único atual digno de nota. Embora a versão brasileira tenha infatilizado a tradução em alguns momentos. Nada de "Our love is for one night only" no Brasil. O que a Itália tem produzido de tão moderno, ousado e interessante? Talvez Planeta T ou esse Pateta repórter mereçam publicação para que pudéssemos formar opinião depois de ler. Mas são poucos exemplos.

    A Abril está mesmo querendo fomentar o gosto pela produção nacional para não ficar eternamente na dependência da Itália (que não está lá essas coisas) e da Dinamarca (o oásis do deserto disney). Zé Carioca provavelmente vai estrear inéditas mesmo. Talvez até antes da Copa, pra já ir preparando o pessoal. Os leitores jovens, fãs de Indiana Pateta, (nada contra) não valorizam a produção brasileira porque não cresceram lendo Canini, Saidenberg, Kern, Herrero. Não sabem quem foi o Igayara. A Abril quer despertar mais interesse nesse pessoal. Espero que dê certo. Porque muitas histórias código B foram ousadas. História de Patópolis foi. Série Ouro Disney também. Clube dos Heróis era muito criativa e engraçada. Todas as incarnações do Peninha. Zé Carioca e sua fase morador de favela. Zé em Patópolis. Urtigão com tempero local. Uma turma pra Pata Ié-Ié. Dezenas de personagens legais que incrementavam as HQs brazucas: Pedrão, Afonsinho, Zé Galo, Anacozeca, Biquinho, Cíntia, Glória e a lista vai longe. O traço do Canini era um escândalo. A primeira vez que eu o vi, confesso que achei que fosse a decadência disney. Depois eu percebi que Canini era sinônimo de originalidade em estado bruto. São obras memoráveis que não deveriam ser vistas como "velharia" ou algo datado. Lembrar que HQ pode ser atemporal não significa menosprezar o novo e glamourizar o antigo. A ânsia pelas "novidades" é que é ilusória. O que é criado hoje tem sua referência no que foi criado ontem. Bem mais do que parece. Alguns mencionaram o cinema. Qual é o filme mais badalado do momento? O Artista, mudo e preto-e-branco. Exceção, é claro. Mas pelo menos é uma homenagem e não a indústria cultural mais uma vez reciclando o "velho" para vender como novo.

    Eu não especulo a volta do estúdio Disney Abril. O que vai ter é a Abril encomendando histórias com a Lua Azul. E se os quadrinhos Disney entrarem em crise de novo, eu tenho a solução: contratem o Allan Moore e dêem liberdade total pro velho mago! Watchmen, de 26 anos (uma "velharia" portanto) é a nova carta na manga da DC, não é? Pra quem não entendeu a citação, vai o recado: pare de ler só Disney!

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  39. Como já comentei aqui, acredito que há espaço pra todos os gostos, mas o que mim incomoda é o fato da Abril se recusar terminantemente a publicar álbuns de luxo. Uma atitude no mínimo incompreensível, já que existem tendências no mercado que estas publicações seriam bem vindas.
    Prova disso são as coleções; Clássicos da Literatura e Pateta Faz História em formato especial e papel de melhor qualidade e que fizeram um enorme sucesso.
    Acorda Abril! Estamos cansados de importar queremos especiais em nossa língua pátria.

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  40. A Abril não se recusa terminantemente a publicar álbuns de luxo, não.

    Na verdade, estuda a melhor maneira de fazê-lo. Maffia já até falou publicamente sobre isso (na última entrevista que deu ao HQ & Cia.).

    Especiais em capa dura, portanto, são uma realidade provável.

    E.Rodrigues

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  41. O Lucrécio não falou tudo, não.

    Ele inferiu coisas que não são indiscutíveis (e nem tem como se analisar direito). Isso de "leitores jovens que curtem Indiana Pateta e não conhecem o Igayara". Ora, eu sou um leitor relativamente jovem (24 anos) e tenho uma boa coleção (mais de 2000 revistas), compro sempre coisas em sebos etc. Há anos e anos e anos conheço de cor e salteado o estilo e as histórias brasileiras e os artistas nacionais. A conclusão é simples: as histórias antigas, tirando a JUSTÍSSIMA E NECESSÁRIA cota de republicação (Zé Carioca, QUATRO almanaques bimestrais, DOIS almanaques semestrais, DEZ almanaques ao todo, 300 páginas de Big a cada dois meses, mais o Jumbo de 500, alguns especiais etc.), não devem nunca ser mais valorizadas que as novas, pois as antigas são encontráveis (na internet, em sebos, em gibitecas e afins), mas as novas se não forem publicadas é BABAU. É preciso atentar para tudo isso, e não ficar com briguinhas tipo "Disney Itália é de criança, tenho saudades é do Barks", "tem gente contra a produção nacional"...

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  42. A discussão é saudável. Pontos de vista divergentes do pessoal não significam "briguinhas". Algumas pessoas deveriam pensar em termos de histórias boas versus histórias ruins e não novas versus antigas. Quando opinamos aqui, fazemos uso de generalizações: a maioria dos leitores novos é como foi dito. Filipe Chamy é uma exceção. Aos 24 anos tem mais revistas que o Leo de 40 (ainda que pela foto que o Leo pôs no perfil, jamais alguém iria descobrir que ele tem 40 se não dissesse. Embora eu também não possa falar nada. Nem foto eu uso. Uso fuselagem de avião.)
    Chamy, em se tratando de leitores Disney, pode ser considerado elite. É muito provável que tenha condições de fazer um curso de línguas e ler Topolino original em italiano (à venda na loja do Planeta Gibi com frete especial para Brás, Bexiga e Barra Funda). Mas perguntem pra gatinha Andhora Silveira se ela conhece a produção nacional? Ela não tem o direito de conhecer? Em vez dela estar num blog de mangá, está aqui com a gente num "blog disney". Ela é como se fosse uma história dinamarquesa no meio de um almanaque com histórias italianas.

    O que me parece que a Abril exagera é na constante republicação de Barks e Rosa. Mas isso quem tem que falar é o público-alvo dos almanaques, Disney Big e Jumbo. Eu, por exemplo, não faço parte desse público. Comento sobre a linha editorial das inéditas e não poderia falar de Essencial Disney baseado na suposição de que as HQs italianas são meia-boca: as leio antes. Talvez seja masoquismo da minha parte.

    Fica a pergunta pra molecadinha: O que diria da produção italiana de hoje, um dos mais célebres fãs Disney de todos os tempos, Mussolini?

    Bons tempos aqueles, quando criança, discutindo sobre Disney com meu colega de classe Oscar Niemeyer. Ele que sempre prefiria a Caixa Forte naquela versão oval de uma história do Barks.

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  43. Recentemente fiz uma análise sobre o percentual de páginas inéditas e de republicações lançados pela abril nos 3 últimos anos. Poucos deram valor, mas a "pesquisa" mostra que os percentuais de inéditas e repub. no último ano foram praticamente iguais.

    A pesquisa está em http://hqsdisney.blogspot.com.br/

    O problema, como o amigo acima falou, é que por exemplo a abril finge que homenageia o canini em um DB q só tem 1 história sua, mas a overdose de rosa e barks é em todos os meses, em todas as publicações.

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  44. Quero publicamente agradecer ao E. Rodrigues pelo esclarecimento. Vi a entrevista e fiquei muito feliz com a novidade. No mais torço para que sejam publicações bem caprichadas e para que vendam bastante!

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  45. Sobre Barks e rosa x outros e inéditas x republicações, alguns pts:

    1 - Me posicionei contra a eventual republicação de OMD de Barks, "mais luxuoso".Obriga quem já comprou a recomprar de novo, pois é "mais luxuoso", mais "completo", e colecionador sempre vai querer ter a última versão de determinado material. Lasca quem quer algo diferente, pq se sai ela de novo, n sai as obras completas de murry ou canini ou gottfredson ou sei lá quem!

    2 - Inéditas x repub. - Se o PG tivesse feito esse estudo todos comentariam, mas como fui eu n repercute,- http://hqsdisney.blogspot.com.br/
    Mostro que inéditas e republicações foram publicadas na mesma medida em 2011.

    3 - Minha opinião é parecida com a do Felipe. A questao n é de republicação ou n, pq tem MUITISSIMA coisa boa sendo republicada ou a ser. Porém, há uma overdose de republicação de Barks,e agora estudam republicar OMD de barks tb... poxa, tem muito autor. A abril falou que um DB ai foi dedicado ao Kato, mas só teve 1 história dele...

    O que não entendo é a lógica de lançar barks nos almanaques, DB. DJ e agora em nova coleção. Vcs que comprarão a nova coleção n se sentirão otários por terem comprados 40 almanaques só com histórias dele??? Vcs q reclamam q n comprarm tal gibi pq tem história repetida?

    Qual alógica de republicar HQS da patada em DB e almanaques e usar um volume de WDA pra isso. Pq n republica em um volume de WDA mistério dos signos ou algo brasileiro de qualidade, como "a história de patópolis"? A Patada n é série fechada nem nada, e ocuparia uns 10 volumes desses ae.,,

    A questão é selecionar bem as republicações. As HQS de barks republicadas, em sua maioria, são sensacionais, mas tem HQ que se republicada numa nova OMD atingirá a terceira ou quarta republicação desde a primeira OMD... Isso é overdose, pq tem muitíssima coisa boa que nunca foi republicada, do Brasil, Eua, Itália, de todas as escolas.

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  46. "Filipe Chamy é uma exceção. Aos 24 anos tem mais revistas que o Leo de 40"


    Sem dúvida q apenas pelos comentários neste debate... já percebemos q existem aqui diferenças de idade, gostos, tendências e poder aquisitivo dos leitores. Demonstrando o qto diferentes pessoas podem ser atraídas pro mesmo gênero de quadrinhos!!!

    Eu, por exemplo sou um caso meio estranho no perfil de um leitor Disney... pois eu colecionava tudo da Disney nos anos 70 até metade dos 80.

    Mas parei qdo parti pra outros interesses (vídeo-games) q sorviam toda minha verba pro lazer.... e vendi toda minha coleção!!!

    exatos 25 anos depois (em 2009)... meu interesse pela Disney voltou com tudo: graças ao BIG nº 1 (q qdo o vi na banca me recordei dos bons tempos de "Disney Especial")!!!

    mesmo tendo me criado com a Disney... tive um hiato de 25 anos, mas retornei buscando tudo q perdi daquela época (porisso minha busca pelo material clássico)!!!

    é claro q meu perfil mudou com o tempo... mas até mesmo eu me surpreendi de ter voltado com a corda toda depois de 25 anos sem ler 1 gibi Disney q fosse. Sinal de q estabelecer um perfil exato do público pode ser bem complicado se levar em conta casos assim!!!

    Valeu!!


    PS: um dos segredos pra se chegar aos 40 aparentando um pouco menos é não se estressar à toa (principalmente por causa de gibis, rs)!!!

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  47. Ah, o q eu quis dizer com o post acima....

    é q mesmo um lançamneto q pareça inútil pra alguns (por conter republicações), poderá ser o gibi q formará um NOVO LEITOR!!!

    como foi comigo ao ver o BIG 1 na banca... voltei a colecionar Disney a partir de um gibi q pra muitos poderia parecer "Mais do Mesmo"!!!

    porisso acredito q o nº 1 de "WDA" tbm possa ser o 1º gibi de um novo leitor... e isso deve ser levado em conta!!!

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  48. "porisso acredito q o nº 1 de "WDA" tbm possa ser o 1º gibi de um novo leitor... e isso deve ser levado em conta!!!"

    Sempre temos que ter novos nºs 1 nas bancas. Ler gibi é muito gostoso, mas colecionar é melhor ainda, e venda certa pra editora.

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  49. Uma republicação só é uma republicação pra quem já tem a história. Para os outros é uma inédita.

    Eu sinceramente estou ansioso pra ler novamente historias brasileiras dos anos 70/80 e historias americanas. Para mim elas serão novas. Não tenho o menor interesse em saber a origem do Indiana Pateta e nem em ler sagas italianas enorrmes de 80 paginas. Nao tenho saco e nao gosto. Quando leio um gibi do Tio Patinhas fico torcendo para a historia italiana ser boa, pois muitas vezes vem uma bomba. Ja as historias do Dick Kinney eu nem me preocupo, pq serão pra mim são, como se diz... QUALIDADE GARANTIDA, assim como Barks e Canini. O gibi do Mickey e da Minnie eu só leio pq assino, pq em geral só vem porcaria inedita, tanto italiana quanto dinamarquesa. Eu preferiria muito mais uma historia do Paul Murry, ja que pra mim e acho que pra muita gente, essa historia seria inedita.

    Assim como o Leo, eu nao tenho uma colecao com 2000 gibis Disney. Quando minha colecao ficar lotada de Barks eu simplesmente vou parar de comprar.

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  50. eu também não ou muito fã de sagas Italianas de 80 paginas ou mais,mais se tem uma que eu gostaria de ler é dragonlords ou até mesmo os magicos do mickey.sera que não tem planos para republicar esse ano?

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  51. Dragonlords é espetacular(merecia um encadernado na coleção WDA)...já a série de Os magicos do Mickey eu já acho chatérrima! xD

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  52. Eu já tenho opinião contrária a tua Xandro. Adorei magicos de mickey, e achei dragonlords um saco, hehehe.

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  53. eu não li nem uma das duas.
    kkkk

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  54. Querer comparar essas histórias italianas com Carl Barks e Don Rosa é piada de mau gosto. Para com isso! Se O melhor da Disney for republicado é sucesso de vendas de novo! E Don Rosa ja merece uma coleção só com histórias dele. Essas historias europeias em geral deixa pras revistas mensais que já esta de bom tamanho! E pra falar de uma coleção que mereceria um relançamento com certeza é Mestres Disney. Poderia recomeçar do numero 7, pra valorizar as edições anteriores.

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  55. Sinceramente, esse Thiago queima muito!!! O moleque não entende bulhufas de nada, e acha que apenas a opinião dele que é válida!

    Ele então que destile seu veneno e sua ignorância naquele bloguinho de quinta categoria que ele mantém, e que não venha aqui falar bobagens!!! História de Patópolis é ANOS LUZ mais importante do que Donald Duplo jamais vai ser na vida! Donald Duplo não existe, se comparado com a importância de material como a História de Patópolis!!!

    Mas como o Thiago já tem esse material, está ***** e andando para os leitores que ainda não tem esse material, e um material assim, SEMPRE vai merecer uma republicação a altura. Que se dane a opinião errada e lesada desse Thiago, pois a opinião dele é um caso a parte, e com certeza, não deve ser levada em consideração!!! É apenas um moleque mimado que cresceu, e ainda age como criança que não gosta de ser contrariada!!!

    Eu quero mais que todos os grandes clássicos sejam republicados, e em encadernações dignas, e não perdidas em algum volume qualquer da BIG. Mas ainda bem que a Abril tem visão de mercado, e não escuta as pataquadas de pseudo-leitores como o Thiago, que pelo visto, se preocupa mais com a estética das revistas do que com o conteúdo das mesmas!!! Leitores assim, são um zero a esquerda, e sempre continuarão sendo!!!

    O mundo está mesmo coberto de ignorantes. Dizer que filmes antigos e material antigo é velharia, apenas mostra o quanto de ignorância reside nessa criatura que se acha grande entendedor da Disney. Coitado, ele não sabe o que diz!!! Digno de pena!!!!

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