EXCLUSIVO. Vamos dar uma geral nas atrações dos gibis Disney mensais de janeiro.
PATO DONALD (re)vive um cientista desastrado e ainda traz um William van Horn inédito.
ZÉ CARIOCA traz a inédita Não Está no Gibi, de Denise Ortega e Herrero, com cores de Fernando Ventura. E ainda resgata uma HQ roteirizada por Canini e publicada antes somente em 1981.
MICKEY, além da série Cowboys e Zumbis, recupera Latrique, uma criação de Osborne e Gottfredson, numa produção dinamarquesa recente.
TIO PATINHAS conclui A Última Aventura. E ainda tem uma inédita do mestre Vicar.
PATETA destaca Superpateta numa saga espacial.
MINNIE tem, além da misteriosa HQ de abertura, uma produção de Casty especialmente para a comemoração da edição #3000 de TOPOLINO.
Veja muito mais a seguir.
Revista mensal, edição #1791, formato 13,4 x 19 cm, 48+4 páginas cor, R$ 3,20, distribuição nacional. Dia 6.
Capa: Arild Midthun (D26041).
Donald atuando como cientista? O leitor não tem boas recordações disso... HQ dinamarquesa publicada há pouco na Europa, de Terje Nordberg e Arild Midthun.
Um William van Horn inédito vem na sequência.
Depois, desventuras de Donald em seu ingrato emprego na fábrica de margarina (com desenhos do mestre Vicar).
O desenhista Midthun volta à carga na comédia que fecha a edição, com um desastrado Donald "super-herói" contra Silva. Roteiro de Tormod Løkling.
O PATO DONALD foi lançada em julho de 1950, sendo uma das mais antigas revistas brasileiras em circulação contínua. A Editora Abril a considera oficialmente como sua primeira publicação (antes, em maio daquele ano, o editor Victor Civita lançara RAIO VERMELHO, mas como Editora Primavera). O gibi estreou em formatão, tipo magazine. A partir do #22, adotou o formato de aproximadamente 13,5 x 21 cm, que acabou instituindo o jargão "formato Pato". Em jan/61, seu título na capa passou a alternar-se semanalmente entre O PATO DONALD e O PATO DONALD APRESENTA ZÉ CARIOCA — ainda naquela década simplicado para ZÉ CARIOCA, que ficava com a numeração ímpar. Na edição #1470, outro marco: a revista ganhou uma capa em papel couché e teve seu formato reduzido em 2 cm, inaugurando o popular "formatinho", logo adotado por outras publicações de quadrinhos, inclusive de outras editoras, como a RGE (hoje Globo). Em jun/85, no #1751, finalmente a revista voltou a ter numeração independente.
ZÉ CARIOCA #2392
Revista mensal, edição #1278, formato 13,4 x 19 cm, 48+4 páginas cor, R$ 3,20, distribuição nacional. Dia 6.
Não Está no Gibi é o destaque desta edição. HQ brasileira inédita com roteiro de Denise Ortega, arte de Carlos Herrero e cores de Fernando Ventura.
Depois, temos Donald e Peninha (A Máquina de Fazer Doidos, de 1978), o vilão Sr. X (num roteiro de Canini, publicado antes somente em 1981) e Peninha & Biquinho.
Mais duas histórias com o papagaio recheiam a revista, Uns Quilinhos a Mais (1991) e Tão Invadindo o Meu Espaço (1997).
Não Está no Gibi é o destaque desta edição. HQ brasileira inédita com roteiro de Denise Ortega, arte de Carlos Herrero e cores de Fernando Ventura.
Depois, temos Donald e Peninha (A Máquina de Fazer Doidos, de 1978), o vilão Sr. X (num roteiro de Canini, publicado antes somente em 1981) e Peninha & Biquinho.
Mais duas histórias com o papagaio recheiam a revista, Uns Quilinhos a Mais (1991) e Tão Invadindo o Meu Espaço (1997).
ZÉ CARIOCA surgiu como um mero subtítulo da revista O PATO DONALD #479 (jan/61). E assim seguiu, alternando-se semanalmente com o PATO, por todas suas edições ímpares. No final da década de 1960, a menção ao gibi do amigo desapareceria da capa e de seu expediente, mas a numeração compartilhada seguiria até jun/85, quando ZÉ CARIOCA #1752 chegou às bancas — o primeiro número par da revista. A partir daí, o gibi manteve sua circulação independente.
MICKEY #857
Revista mensal, formato 13,4 x 19 cm, 48+4 páginas cor, R$ 3,20, distribuição nacional. Dia 6.
Capa: Luiz Podavin (inédita).
A Noite do Diablero, mais uma aventura da série Cowboys e Zumbis & Outros Bichos, abre esta edição.
Depois, uma história de capa e espada com Mickey, Minnie, Pateta, Bafo e Mancha. Da série italiana Vamos ao Cinema?
Latrique, personagem surgido há quase 80 anos nas tiras de Ted Osborne e Floyd Gottfredson, estrela a HQ que fecha o gibi.
MICKEY foi lançado pela Editora Abril em out/52. Com mais de 60 anos, portanto, ocupa o honrado posto de segundo gibi brasileiro mais antigo em circulação (o primeiro é O PATO DONALD). Possui uma notável legião de colecionadores, atraída sobretudo pela mítica raridade de suas cem primeiras edições.
TIO PATINHAS #583
Revista mensal, formato 13,4 x 19 cm, 80+4 páginas cor, R$ 4,95, distribuição nacional. Dia 6.
Capa: Alessandro Perina (IC TL 2988).
A Última Aventura, saga de Francesco Artibani e Alessandro Perina iniciada na edição de dezembro, é aqui concluída, como parte das comemorações do cinquentenário da revista TIO PATINHAS.
Prof. Pardal e Lampadinha surgem em seguida, numa produção dinamarquesa assinada por Lars Jensen e Francisco Rodriguez Peinado. À Lampadinha é atribuída função ingrata...
Vicar desenha o roteiro do casal McGreal que fecha o gibi. Não estaria a caixa forte do velho Patinhas precisando de uma reforma?
TIO PATINHAS foi lançada pela Editora Abril em dez/63 com o título ALMANAQUE TIO PATINHAS. Esse prenome seria abandonado em out/70, na edição #64 — não por acaso, em seguida a Editora Abril lançaria o ALMANAQUE DISNEY, que viria a herdar seções clássicas da revista do velho muquirana, como Maravilhas da Natureza e Zoo Disney. Inicialmente com periodicidade irregular, somente em mai/66, na edição 10, TIO PATINHAS se tornou mensal — cabe registrar que, exatamente como ocorrido com ZÉ CARIOCA, TIO PATINHAS também era considerada uma edição avulsa de O PATO DONALD (como registrado no prefixo de capa de seus primeiros números e, mais claramente, em seus expedientes). Outra curiosidade é um fato ainda desconhecido por muitos: a edição #9 foi publicada com duas capas diferentes — uma delas foi recolhida e hoje é mais rara do que a própria #1.
PATETA #33
Revista mensal, formato 13,4 x 19 cm, 48+4 páginas cor, R$ 3,20, distribuição nacional. Dia 6.
Capa: Corrado Mastantuono (IC DBIG 64).
Superpateta invade o gibi de seu alter-ego mais uma vez. Num acidente ocorrido durante o reparo de um satélite em órbita da Terra, o poderoso atrapalhado acabará envolvido com alienígenas não tão bem intencionados... Roteiro de Stefano Ambrosio e desenhos de Alessandro Perina.
Seguem-lhe duas produções dinamarquesas. Noel van Horn põe Pateta e Mickey a filosofar sobre devaneios. E Per Hedman e Jorge David Redo colocam bandidos para atrapalhar nossos amigos na prática do snowboard.
PATETA teve sua terceira série lançada pela Editora Abril em jun/11. As séries anteriores tiveram 56 edições (entre set/82 e out/84) e 26 edições (entre set/04 e dez/06).
MINNIE #33
Revista mensal, formato 13,4 x 19 cm, 48+4 páginas cor, R$ 3,20, distribuição nacional. Dia 6.
Qual seria o mistério da casa de layout mutante? Minnie e Mickey encontram a explicação no sótão. De Stefan Petrucha e Xavier Vives Mateu.
Quem não se apieda de um viralatas abandonado na chuva? Pluto certamente não. Sobretudo quando seu dono decide trazer o espertinho para dentro. De Maya Åstrup e Angel Rodriguez.
Mais uma das produções especiais para TOPOLINO #3000. Aqui, assinada por Casty e com toda a turma do camundongo, incluindo aparição de Esquálidus.
MINNIE teve esta série lançada pela Editora Abril em jun/11. A série anterior teve apenas três edições, num interessante formatinho diferenciado, chamada MINNIE POCKET LOVE.
DISNEY JUMBO #7
Revista quadrimestral, formato 13,4 x 19 cm, 512+4 páginas cor, lombada quadrada, capa cartonada, R$ 17,00, distribuição setorizada (dia 14 em Sudeste e Sul).
Capa: Alessandro Perina (Itália, 2012).
Veja aqui o índice completo desta edição, que traz, dentre muitas outras HQs, a primeira saga com o agente DonaldDuplo.
Revista quadrimestral, formato 13,4 x 19 cm, 512+4 páginas cor, lombada quadrada, capa cartonada, R$ 17,00, distribuição setorizada (dia 14 em Sudeste e Sul).
Capa: Alessandro Perina (Itália, 2012).
Veja aqui o índice completo desta edição, que traz, dentre muitas outras HQs, a primeira saga com o agente DonaldDuplo.
DISNEY JUMBO foi lançado pela Editora Abril em jan/12. Derivado de DISNEY BIG, o gibi provocou polêmica antes mesmo de chegar às bancas: sua capa original, desenhada por Carlos Mota e salpicada de personagens clássicos Disney, foi engavetada e substituída, de última hora, por outra, mais modesta. Suas 516 páginas lhe garantiram o título de maior gibi Disney brasileiro (e o de maior gibi da Editora Abril, e talvez até o maior gibi vendido em bancas de qualquer outra editora) de todos os tempos. Mas isso durou pouco: logo depois a Abril lançaria MEGA DISNEY, com nada menos que 804 páginas e o subtítulo "A Maior Revista em Quadrinhos Disney do Mundo".
Editor: Paulo Maffia
Por E. Rodrigues
PLANETA GIBI COMIC SHOP
Comprar seus gibis aqui é muito mais gostoso!
E o Disney Temático desse mês?
ResponderExcluirE as edições de capa dura , ja sabem quanto vai ser e quando vao lançar?
ResponderExcluirArtur, a Abril informa que saem em janeiro, sem preço divulgado até o momento.
ResponderExcluirAbs.
De Janeiro pretendo levar a Jumbo. Adorei o novo visual!
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