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6 de fevereiro de 2015

Prévias dos Almanaques Disney deste mês

Com exceção do ALMANAQUE DO ZÉ CARIOCA, as edições #24 dos demais almanaques bimestrais Disney privilegiam as produções americanas.

ALMANAQUE DO TIO PATINHAS, por sinal, está recheado de aventuras de DuckTales. A belíssima capa é de Leonel Castellani, originalmente para DUCKTALES #2 da BOOM! Studios (2011).

ALMANAQUE DO MICKEY e ALMANAQUE DO PATO DONALD também têm produções brasileiras, co-estrelando Silva e Peninha, por exemplo.

O lançamento é no dia 20, com distribuição nacional.










ALMANAQUE DO TIO PATINHAS #24
Revista bimestral, formato 13,4 x 19 cm, 80+4 páginas cor, lombada quadrada, capa couché, R$ 5,90.
ALMANAQUE DO TIO PATINHAS foi lançado pela Editora Abril em dez/10. Atualmente é bimestral, sendo lançado nos meses pares do ano. Houve uma primeira série deste título que durou 16 números (entre jul/86 e mar/96). Também vale registrar que o próprio gibi regular do velho quaquilionário chamou-se da estreia (dez/63) até o #63 (out/70) ALMANAQUE TIO PATINHAS — e só perdeu o prefixo porque então cedeu sua condição de almanaque (com seções como Maravilhas da Natureza e Zôo Disney) para o ALMANAQUE DISNEY, que estreava em dezembro daquele ano.



















ALMANAQUE DO ZÉ CARIOCA #24
Revista bimestral, formato 13,4 x 19 cm, 80+4 páginas cor, lombada quadrada, capa couché, R$ 5,90.
ALMANAQUE DO ZÉ CARIOCA foi lançado pela Editora Abril em dez/10. Atualmente é bimestral, sendo lançado nos meses pares do ano. Houve uma primeira série deste título que durou 21 números (entre mai/86 e jan/96).











ALMANAQUE DO PATO DONALD #24
Revista bimestral, formato 13,4 x 19 cm, 80+4 páginas cor, lombada quadrada, capa couché, R$ 5,90, distribuição nacional. 
ALMANAQUE DO PATO DONALD foi lançado pela Editora Abril em dez/10. Atualmente é bimestral, sendo lançado nos meses pares do ano. Houve uma primeira série deste título que durou 25 números (entre jun/86 e jul/97). O primeiríssimo ALMANAQUE DO PATO DONALD a sair no Brasil, contudo, foi uma versão da americana DONALD DUCK FUN BOOK #2 (out/54). Essa raríssima revista acabou sendo publicada aqui pela antiga Editora Orbis, em 1955. Donald também foi "obrigado" a aturar seu maior rival em três números de ALMANAQUE DONALD CONTRA GASTÃO (out/82-jul/84). E, no papel de defensor mascarado, estrelou seis edições de ALMANAQUE DO SUPERPATO (jan/82 a jul/88) — o único dos almanaques Disney a não reiniciar a numeração, quando da segunda série.













ALMANAQUE DO MICKEY #24
Revista bimestral, formato 13,4 x 19 cm, 80+4 páginas cor, lombada quadrada, capa couché, R$ 5,90.
ALMANAQUE DO MICKEY foi lançado pela Editora Abril em dez/10. Atualmente, é bimestral, sendo lançado nos meses pares do ano. Houve uma primeira série deste título que durou 11 números (entre jul/86 e set/96). O camundongo também dividiu duas edições de outro título com seu melhor amigo (ALMANAQUE DO MICKEY E PATETA, jul/89 e mar/90).


Por E. Rodrigues

10 comentários:

  1. Tenho mais de 40 anos e acompanhei os quadrinhos Disney em toda a minha infância. Retornei a essa leitura com as obras completas de Carl Barks, tendo perdido todos os desenhos para televisão "Duck Tales". Se alguém puder me explicar, agradeço bastante: Qual é a justificativa ou o propósito das aventuras terem diminuído o papel do Donald junto ao Tio Patinhas e sobrinhos valorizando o Capitão Bóing?

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  2. Minha opinião é que a Disney não desperdiçaria uma de suas maiores estrelas (se não a maior; Donald, no caso), num papel de coadjuvante do Tio Patinhas numa série produzida para ir ao ar no horário nobre da TV americana.
    Abs.
    E. Rodrigues

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  3. Acredito que é devido ALGUNS fãs da tv serem diferentes do leitor de quadrinhos.
    Não entenderiam como um personagem que foi retratado em muitos desenhos na TV como ranzinza, perseguidor de esquilos e briguento com os sobrinhos, falo do Pato Donald, seria o sobrinho preguiçoso e endividado que se sujeita aos mandos e desmandos do Tio Patinhas que iria sempre coloca-lo em confusões.

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  4. Puxa, este mês está demais. Vou comprar todos!!

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  5. Na verdade, os produtores queriam que o desenho se focasse no Tio Patinhas, um personagem que era desconhecido do público que não lia quadrinhos, pois tirando uma pequena passagem na abertura do Mickey Mouse Club, seu primeiro desenho animado foi "Scrooge McDuck and Money", um curta educacional de 1967. (O traço da animação não é tão primoroso, Patinhas ficou parecendo o prof. Ludovico). Depois disso, o tio só iria estrelar outro desenho em 1983: "o natal do mickey".
    Uma presença mais constante do Donald, que já era bem conhecido por diferentes gerações, ofuscaria o brilho do pato escocês.

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  6. Mas Tio Patinhas é e era um ícone! DuckTales se aproveitou disso para ter o sucesso que teve, aliás. Os gibis que traziam suas HQs vendiam centenas de milhares de exemplares nas décadas que antecederam a série de TV e, ainda que nos anos 1980 os gibis Disney não tivessem o mesmo apelo no mercado americano, claro que o personagem era vívido na cultura.

    E. Rodrigues

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  7. Mas em termos de popularidade, o Tio não tinha como competir com o Donald. E, como você mesmo afirmou, a Disney não gostaria de ter o Donald como coadjuvante. Imagine como ficaria difícil desenvolver estórias tendo o Donald sempre presente. O espaço para o desenvolvimento e crescimento dos outros personagens diminuiria.
    Assim, o desenho teve grandes sacadas na minha opinião, delineando melhor as personalidades de cada personagem como as diferenças entre Huguinho, Zezinho e Luizinho, bem como entre os Metralhas. Acho que a falta do peso de lidar sempre com uma estrela contribuiu pra isso.

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  8. A Abril bem que poderia reeditar aqueles manuais com capa-dura de diversos personagens disney, dos anos 70!!! Talvez, inclusive, com as capas originais. Seria bem interessante!!!

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  9. Sobre a pouca participação do Donald em DuckTales, é evidente que foi pelo fato de que "se" o personagem sempre estivesse presente, acabaria (mesmo que indiretamente) sempre roubando a cena.

    Apesar que no primeiro episódio da série clássica o Donald participa. E tem outros episódios onde ele também aparece, mesmo que de forma pequena (quase nula).

    Mas acho que DuckTales foi bem desenvolvido. Foi feito do jeito certo, e agradou a todos que acompanharam a série.

    Fato que até possibilitou a realização do desenho do DarkWing, onde o Capitão Boing voltou a ter destaque (mas desta vez, um destaque bem maior do que na série anterior).

    Enfim, Donald sempre estará acima de todo e qualquer personagem Disney (mesmo que o rato é que seja o símbolo da franquia). - Mas é justo no Donald que todos os leitores se identificam.

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