Depois de mais de 15 anos longe das bancas, a Ediouro havia apostado no retorno do gibi clássico, numa operação que contou com uma modesta contribuição deste Planeta Gibi (que, assim, noticiou a volta em primeira mão, em jan/2011).
De lá para cá, foram lançadas 48 edições de LULUZINHA, 46 de BOLINHA, 7 álbuns de luxo, especiais e almanaques. Confira a seguir um retrospecto da turma.
A CRIAÇÃO
Luluzinha foi criada por Marjorie Henderson Buell, a Marge, e estreou em 23 de fevereiro de 1935 numa gag publicada no jornal The Saturday Evening Post. A nova criação entrava no lugar de Pinduca (ou Carequinha; ou Henry, em inglês — de Carl Anderson), que passara a ser distribuído pela King Features Syndicate.
Em junho de 1945, ganhou seu primeiro gibi: a edição #74 de DELL FOUR COLOR, com roteiros e desenhos de John Stanley — que logo faria parceria com Irving Tripp. A dupla foi a responsável pelo desenvolvimento da personalidade da turma e, consequentemente, de sua popularização.
OS QUADRINHOS NOS EUA...
Após mais nove edições da FC, Lulu ganhou seu título independente, com numeração reiniciada (diferentemente de outros personagens que começaram estampando títulos na FC e que, quando ganharam seus próprios gibis, tiveram numeração continuada, como TIO PATINHAS, POPEYE, o próprio BOLINHA..., numa situação decalcada depois pela nossa DIVERSÕES JUVENIS).
MARGE'S LITTLE LULU foi até a edição #268 (1984). E além dos dez números de FOUR COLOR, estrelou mais 21 edições especiais (gigantes, anuais, temáticas etc.) e algumas edições do gibi MARCH OF COMICS.
BOLINHA também ganhou edições de FC e teve título próprio, TUBBY, contabilizando 49 edições com seu nome na capa, entre 1952 e 1961.
A americana Dark Horse reeditou esses gibis produzidos por Stanley de forma integral e cronológica em encadernados com cerca de 200 páginas cada. LITTLE LULU teve 29 volumes (contemplando todos os números de FOUR COLOR, MARGE'S LITTLE LULU do #1 ao 135, mais especiais, até out/1958). TUBBY teve 4 encadernados (abrangendo todos os 4 FOUR COLOR com o personagem e MARGE'S TUBBY até o #24, set/1957).
...E NO BRASIL
Em forma de gibi, antes da Pixel, duas editoras tinham levado Lulu e sua turma às bancas.
A pioneira O Cruzeiro editou pouco mais de 400 revistas, entre jul/1955 e final de 1973. Entre seus títulos houve LULUZINHA, BOLINHA, O CRUZEIRO INFANTIL e especiais.
A Abril lançou LULUZINHA em jul/1974 e BOLINHA um ano depois, a princípio dentro de DIVERSÕES JUVENIS. Muitos números, almanaques e especiais depois, o 473º e derradeiro título da Abril chegou às bancas em jul/1995: LULU E BOLINHA #6. O gibi "solo" de Lulu já havia sido cancelado em jan/1993 (#221). O de Bolinha, dois meses antes (#194).
A PRODUÇÃO BRASILEIRA
Quando na Abril, LULUZINHA e BOLINHA figuraram por bom tempo entre as revistas (de qualquer tipo; não só de quadrinhos, note-se) mais vendidas do país. Não à toa, os estúdios da editora paulistana produziram, nos cálculos do Planeta Gibi, mais de 1300 páginas de quadrinhos da turma — tudo para suprir a escassez de HQs inéditas norte-americanas e reduzir as republicações que aumentavam a cada edição. A primeira HQ brasileira da turma saiu em LULUZINHA #88 (out/1981).
Os originais brasileiros foram despachados para a Western Publishing, então licenciadora norte-americana, ao final do contrato com a Abril — os filmes, é lamentável informar, tiveram que ser destruídos pela Abril por determinação da Western. No entanto, como o Planeta Gibi já até mostrou aqui, tempos atrás alguns deles estavam à venda no eBay.
LULUZINHA TEEN
Com um investimento considerável divulgado pela Ediouro, em 2009 a editora entrou no filão aberto pela TURMA DA MÔNICA JOVEM e lançou sua produção própria (que rendeu vários especiais, além das 65 edições regulares — a derradeira lançada no mês passado). Leia sobre isso aqui.
OUTROS TÍTULOS CLÁSSICOS
Considerando a experiência bem sucedida, a Pixel passou a investir então em outros títulos clássicos, em formatinho, como RECRUTA ZERO, POPEYE (ambos da King Features), GASPARZINHO, RIQUINHO e BRASINHA (personagens da Harvey de propriedade da DreamWorks Classics, também detentora dos direitos atuais de Luluzinha).
Aos poucos, todos foram sendo cancelados e os personagens da King Features começaram a ganhar edições em formato maior, capa cartão e miolo em papel couché. Assim, essa experiência iniciada com LULUZINHA em mai/2013 foi seguida por FANTASMA, MANDRAKE, RECRUTA ZERO, POPEYE e, neste mês, HAGAR.
ALÉM DA PIXEL-EDIOURO
A Panini supostamente cancelou, desde o ano passado, diversos títulos de Mauricio de Sousa (dizemos "supostamente" porque a editora não confirma a informação, apesar da ausência das edições nas bancas). São eles ALMANAQUE BIDU & MINGAU, ALMANAQUE PITECO & HORÁCIO, ALMANAQUE TURMA DA MATA, ALMANAQUE TURMA DO ASTRONAUTA, PELEZINHO COLEÇÃO HISTÓRICA, MONICA TEEN, MÓNICA JOVEN, TURMA DA MÔNICA EXTRA, ALMANAQUE DO LOUCO, ALMANAQUE HISTORINHAS DE UMA PÁGINA, AS MELHORES HISTÓRIAS DO PELEZINHO e TINA. A esses parecem se juntar AS TIRAS CLÁSSICAS DA TURMA DA MÔNICA (edição mais recente: #7, ago/2011), AS TIRAS CLÁSSICAS DO PELEZINHO (#2, ago/2013) e a muito esperada republicação integral das páginas dominicais de HORÁRIO, que só teve o volume 1 lançado, em abr/2013).
A Abril cancelou as revistas Disney de passatempos e quadrinhos (com brindes) CARROS, AVIÕES e MINNIE & MARGARIDA. No entanto, entraram no lugar desses títulos revistas voltadas para público similar, como FROZEN e PALACE PETS — e pelo menos outros dois estão em produção.
A HQM Editora, que apostava nos universos Valiant, comunicou o cancelamento da empreitada. E agora tentará a distribuição dessas produções em formato de encadernados. No Facebook da editora, porém, fica aberta a possibilidade de serem lançadas edições finais de UNIVERSO VALIANT e de X-O MANOWAR para que se completem arcos em aberto (veja aqui).
Por E. Rodrigues
Pra mim é a pior notícia do ano com relação aos quadrinhos. Era a publicação que mais gostava dessa linha e com certeza vai fazer muita falta! Lamento muito!
ResponderExcluirCom a inflação em alta e a falta de interesse das crianças em quadrinhos hoje em dia, restava apenas o público maduro, este sim com melhor poder de compra, NO ENTANTO a Ediouro mirou seus quadrinhos no publico infantil, primando por baixa qualidade gráfica, não aumentando os preços desde o primeiro ao ultimo numero lançado de Luluzinha e Bolinha, ou seja: MISSÃO IMPOSSÍVEL!
ResponderExcluirEDIOURO, repense sua forma de atuação nos QUADRINHOS no Brasil.
A propósito PLANETA GIBI, Recruta Zero continua ou tambem foi cancelado? Era para ter ido as bancas em março uma nova edição.
Creio que possa continuar, uma vez que Hagar que tambem é da King Features está com encadernado nas bancas esse mes.
Poderiam perguntar a EDIOURO, por favor?
Abraços a todos.
Não acredito que as Tiras Clássicas assim tenham sido canceladas, assim como os encadernados do Horácio. Há muito material desses títulos pra ser publicado.
ResponderExcluirTalvez a MSP atualmente esteja concentrando as atenções em outros projetos e tenha apenas "pausado" esses.
Acredito que os personagens clássicos Luluzinha e Bolinha vão continuar aparecendo em edições tipo "O Livro de Ouro do Recruta Zero". Penso que este formato "talvez" seja mais adequado aos antigos leitores desta turminha, que ainda podem querer as antigas histórias em papel branco e edições encadernadas. O triste é que este movimento, seria uma elitização disfarçada, mas, acredito que esta é a tendência dos quadrinhos em geral, nos dias de hoje, para o bem, ou para o mal.
ResponderExcluirPassei o dia procurando as capas das edições novas. Parece que tava adivinhando que seriam canceladas. Tenho as 48 edições da Lulu e as 46 do Bola. Achava nostálgico os formatinhos,.visto que lembravam minha infância. Triste. Agora é comprar as edições da Editora Abril pelo Mercado Livre. Parabenizo ao Planeta Gibi por dedicar-se as publicações da Ediouro visando um marketig aos produtos. Sou fã do Bolinha desde minha infância. Minha filha de 6 anos aprendeu a amar a Lulu devido aos gibis da Ediouro.
ResponderExcluirÀ parte as questões editoriais (formato, qualidade de impressão etc.) resta inquestionável a qualidade das criações de Stanley & Irving.
ResponderExcluirE. Rodrigues
Que bomba! Eu não colecionava, mas gosto da Luluzinha e Bolinha e achei bom que eles voltaram a ter gibis regulares, mesmo sendo republicações. Sem dúvidas o mercado de quadrinhos vai de mal a pior. Muitos títulos cancelados. Uma pena.
ResponderExcluirSerá que ainda saem as ediçōes 49 e 47?
ResponderExcluirQue pena. Quero ver o que vão fazer com minha assinatura que vence só ano que vem.
ResponderExcluirTornei-me um fã tardio desta turma através da Pixel, pois não costumava ler hqs dela quando criança. Colecionei todas as 48 edições de Luluzinha e todas as 46 de Bolinha lançadas pela Pixel e esperava que ambos títulos fossem durar mais uns dois anos pelo menos. Triste. Poucas vezes nos quadrinhos o antagonismo entre machismo e feminismo foi tão bem explorado como nas histórias envolvendo Lulu e Bolinha. Ingenuidade no tom certo, raramente caindo na pieguice, o que é comum em histórias voltadas principalmente para criança. Posso dizer sinceramente que sentirei muita falta destes dois títulos.
ResponderExcluirPoxa, mas q droga, eu inclusive tenho a assinatura dos quadrinhos da Luluzinha e Bolinha (por dois anos, só recebi um até agora)... essa semana, estava até comemorando que as revistas estavam para chegar à edição 50, e agora essa notícia... ficar sem essa dupla com certeza tornará minha vida mais chata, pois ela proporcionava para mim, minutos de descontração e diversão, com hqs inteligentes e divertidas! O que fazer? Chorar não adianta... :(
ResponderExcluir... e acabei não vendo a republicação sugerida de As Viagens de Luluzinha e Bolinha... estou realmente chateado com esse cancelamento!
ResponderExcluirLuciano, as últimas edições foram as de fevereiro: LULUZINHA #48 e BOLINHA #46. Confirmado com o próprio editor.
ResponderExcluirAbs.
Uma pena, pois com os 5 formatinhos especiais que foram lançados, sao 99 revistas, a centésima seria a Lulu desse mês.
ExcluirE ontem mandei um email pra Ediouro elogiando a revista do Hagar e sugerindo uma album de figurinhas com a turma toda dos quadrinhos que a Pixel Media/Ediouro tem lançado nas bancas.
ResponderExcluirMuito triste, agora é esperar especiais aleatórios de $19,90, isso se este projeto não morrer tambem.
Não acompanhava as mensais, mas comprei algumas das edições em formato americano.
ResponderExcluirO cancelamento foi geral ou podemos esperar lançamentos esporádicos dessas edições mais luxuosas?
Bom, eu não gostava mesmo. Não vou sentir falta. Luluzinha e Bolinha é um material muito datado. Funciona bem em edições especiais, material com tiragem mais limitada, talvez mais focado em livrarias. Mas em banca, eu sempre tive lá minhas suspeitas de que era um produto não muito rentável. Tanto que se fosse, não teria chegado a esse fim.
ResponderExcluirMas mesmo assim, acho até que durou muito. A Ediouro/Pixel bem que tentou. E estão de parabéns pela insistência. Mas o material em sí, apesar de ser bom, não é bem o tipo de coisa atraente para o público de banca (não pra maioria, penso assim).
De qualquer jeito, a Ediouro/Pixel já vinha fazendo lambanças editoriais, antes mesmo de começar a publicar essas velharias. Cedo ou tarde, tudo no que a Pixel investiu acabou sendo cancelado. E perto disso, Até que Luluzinha e Bolinha durou bastante.
A verdade é que os quadrinhos infantis nunca foram muito além no Brasil, não da minha época (os anos 80) pra cá... Mesmo nos anos 80, tinha uma tonelada de títulos nas bancas (graças à Abril), mas a quantidade de edições nunca ía muito longe para a maioria! Turma da Mônica é uma exceção e até onde tenho pesquisado, a tiragem só tem diminuído nessa última década! Disney, as vendas aumentaram de uns 4 anos pra cá, mas creio q a maioria dos leitores (ou um grande parte, seja de adultos); não sei se o público infantil de hoje, será suficiente para assegurar as vendas futuramente, quando nós, os adultos, já tivermos ido dessa pra melhor... quanto às outras revistas infantis, a maioria das lançadas não passaram das meia dúzia de edições, ou até da edição 1! E é claro, sem contar, q justamente por isso, nas duas últimas décadas se tornou algo raro o lançamento de algum gibi infantil no Brasil... Fico triste com esse cenário, mas a criançada de hoje não gosta de (e mal sabe) ler!
ResponderExcluirMarcelo, RECRUTA ZERO é de outra licenciadora (King Features). A edição deste mês será lançada normalmente.
ResponderExcluirAbs.
E. Rodrigues
Eu sei que o Zero é da King Features, como mencionei anteriormente. Acontece que com os recentes acontecimentos e como não colocaram o Recruta Zero nos lançamentos do mes, ficou a dúvida.
ResponderExcluirE vai aí uma sugestão para a Ediouro: Porque não lançar uma revista com o título "Clássicos Dos Quadrinhos" com todos os personagens que aparecem na revista do Recruta, deixando a revista do Recruta Zero para somente com histórias do Zero.
Como eles já licenciam material da King, deveria ficar bem barato para eles. Alem do que, manter toda a logística para publicar apenas uma revista bimestral não seria saudável economicamente falando.
Vejam, é uma sugestão apenas.
Abraços a todos.
A Pixel bem que poderia lançar edições bi ou trimestrais de lulu e bolinha, com capa cartonada, verniz e 300 páginas, como as edições temáticas da Abril com os personagens Disney!!! Seriam edições mais atraentes e talvez, mais rentáveis.
ResponderExcluirAliás, o mesmo poderia ser feito com outros clássicos, como Zero e Hagar.
Que comentário absolutamente arrogante do sr. F.D.! Quer dizer que se vossa alteza não gosta dos gibis CLÁSSICOS (velharia é a sua avó), esses cancelamentos devem ser comemorados? E se esse excelente material CLÁSSICO "não é atraente para o público de banca", deve-se ao fato do público leitor de quadrinhos, hoje em dia, ser composto basicamente por nerds virgens de 40 anos (pleonasmo) viciados no lixo produzido pelas tenebrosas Marvel/DC nos últimos anos.
ResponderExcluirEsses asnos, ávidos por HQs com "conteúdo adulto" (quer algo mais imaturo que isso?), sabe-se lá por qual motivo, tem monopolizado o mercado de quadrinhos, e os editores, em sua maioria mais asnos ainda, só fazem dar atenção a eles.
Misericórdia!
ResponderExcluirNão me digam que a Ediouro vai deixar de editar um tremendo clássico dos quadrinhos como a franquia Lulu & Bolinha (que eu acompanho desde os tempos áureos d'O Cruzeiro)!
A Ediouro vai acabar deixando uma legião de fãs nostálgicos órfãos!
Que pena! Fiquei muito chateada! E contrariamente aos comentários acima,fiz assinatura para minhas crianças desde que foram lançadas.Eles tinham 8 e 9 anos e adoravam! E até hoje, 3 anos depois, quando chegava o pacote eles abriam avidamente pra ler e rir muito! É lamentável...Agora, por favor, onde vcs conseguem encontrar Recruta Zero e esses livros encadernados de Luluzinha? Eu nunca vi pra comprar! É em banca de jornal?
ResponderExcluirEncadernados da Luluzinha também não sairão mais. Os demais são vendidos em bancas. A tiragem é limitada, daí a dificuldade de encontrá-los fora dos grandes centros/grandes bancas.
ResponderExcluirpoxa, já faz uns 3meses que vou às bancas mensalmente para ver se há novas edições da luluzinha/bolinha.
ResponderExcluirque pena que acabou.....buááááááááá!!!
Fico muito triste com o fim da revista. Há cerca de quatro meses, tenho procurado por ela(aliás, por elas, porque gosto da Lulu, do Bolinha e da versão teen) em vão.Tenho 63 anos e comecei a ler as revistas da turma no final dos anos 50, assim que fui alfabetizada. Não acho que são datadas. O único erro das edições novas foi respeitar o politicamente correto e mudar algumas historinhas(numa delas, Bolinha chorava por ter levado uma bronca do pai, mas, no original, ele tinha levado umas palmadas do pai)para adequá-las aos novos tempos.Ah! Que pena! Que tristeza! Meus filhos e netas curtiam as revistas. A versão teen teve umas boas sacadas, como a de fazer de Aninha uma especialista em programas de computadores e arranjar um namorado negro para Glória(que, aliás, nas revistas antigas, ninguém chamava de Glorinha...). Estou super-triste. Agora, só falta matarem o Capitão Marvel Jr. para a tragédia ser maior...
ResponderExcluirTenho inúmeras coleções de edições de Luluzinha e Bolinha desde a decada de 60 ....
ResponderExcluirÉ sempre lastimável quando tiram de circulação as mais inteligentes histórias em quadrinhos para o publico infantil ...
Sou Orientadora Educacional e estava iniciando um trabalho de apresentação à garotada das revistinhas e o hábito da leitura estava " pegando ' na turminha .... Ótimo vocabulário , histórias criativas .... QUE PENA !!!
ESPERAMOS QUE OS EDITORES REPENSEM E ARRUMEM UM JEITO DE REVERTER A SITUAÇÃO ...
Gostaria de saber como conseguir as edições especiais : Almanaque do Alasca, Paris , HAVAÍ e Australia ...
Elisa
Elisa, concordo em gênero, número e grau.
ResponderExcluirNão se trata de má vontade da editora brasileira. Há questões dos direitos de publicação. O leitor, o colecionador, têm uma visão prática da coisa. Miseravelmente, muitas vezes os detentores dos direitos (no caso, a Dreamworks), não.
Abs.
E. Rodrigues
Se gibi não vende creio que se deva - pelo menos em minha cidade, pelo relaxo dos próprios jornaleiros.
ResponderExcluirEles não guardam as revistas, não avisam quando chegam, ou seja, não prestam serviço algum.
Perdi diversas edições pois ia em semana especifica (primeira/segunda do mês) que segundo o jornaleiro a entrega atrasou (má prestação de serviço por parte da distribuidora).
O infeliz ao invés de anotar meu nome e telefone para eu voltar, nada faz para preservar o próprio negócio.
Por fim, busquei assinar o que foi possível, isso com péssima experiência, principalmente da Abril, recebendo edições rasgadas, amassadas e isso tirando as que não recebi.
Enfim, uma tragédia anunciada.