Laços de Família, HQ publicada no ano passado na Holanda dentro das comemorações dos 80 anos do Pato Donald, explica a longa ausência de Dumbela. De fato, ela faz mais do que explicar, mas aí o leitor já terá que descobrir por si, ao ler a edição #2442 de PATO DONALD, que chega às bancas no início de abril.
Editora Abril, Walt Disney
Publicação mensal, formato 13,4 x 19 cm, 48+4 páginas cor, lombada canoa, capa couché, R$ 3,90, distribuição nacional. Edição #1806. Lançamento dia 6 de abril.
E de Horácio & Clarabela (um casal?!) a Lobão, de Pinóquio a Havita, e Prof. Pardal e muitos outros, o leitor das antigas vai achar que sintetizaram o espírito de todo um ALMANAQUE DISNEY ou DISNEY ESPECIAL em meras 29 páginas.
Tio Patinhas aparecer na capa à imagem de sua estreia (em Natal das Montanhas, 1947, de Carl Barks) e não com sua aparência atual tem explicação logo nas primeiras páginas — onde até "aquele cara do Oregon" (Barks, claro) tem vez.
E todos os leitores — não só os das antigas — provavelmente se sentirão homenageados pelos autores.
Uma HQ que pode despertar diferentes opiniões. Mas é difícil imaginar que o leitor não achará simpática a sacada dos autores na abordagem da temporalidade, sejam os 80 anos de um personagem que nunca envelhece, seja o tempo que uma mãe consegue ficar distante de seus filhos.
Esta edição de PATO DONALD encerra as comemorações dos 80 anos do personagem, junto com o lançamento do histórico capa dura OS 80 ANOS DO PATO DONALD POR SEUS PRINCIPAIS ARTISTAS (confira aqui o índice completo e adquira seu exemplar em nossa loja virtual clicando no banner abaixo). Vale registrar que no dia 12 de julho o gibi completa 65 anos de circulação ininterrupta no Brasil.
Ah, sim... e o pai dos meninos, cadê? Bem, nem sinal. E isso deve ser uma determinação clara da Disney: os italianos podem contar a história e a glória da Dinastia Pato, Don Rosa pode juntar as peças e as pistas de Barks para compor uma Saga, os brasileiros podem contar a história de Patópolis... Mas ninguém parece ter autorização para retratar o pai de Huguinho, Zezinho e Luisinho (ilustrado oficialmente uma única vez: veja aqui).
Por Edenilson Rodrigues.
Fantástico! Não vejo a hora de ter em mãos!
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