mais leve, atrativa e frequentemente divertida para esse público) e, claro, a porta de entrada que os gibis vendidos em banca são, de fato, para um mercado adolescente e adulto de quadrinhos.
O Planeta Gibi perguntou a Gusman como a MSP lida com o patrulhamento do politicamente correto. Citamos a republicação recente de HQ de Chico Bento que teve quadros alterados para eliminar de cena o personagem nu, banhando-se numa lagoa.
O editor citou outros exemplos similares e sintetizou que vivemos num momento extremamente chato (de patrulhamento ideológico) onde essas alterações e situações são resultado da pressão da própria mídia (e da sociedade, acrescentaríamos), exemplificando com a ação sistemática do Instituto Alana, que se coloca como defensor último dos interesses da criança e, nessa obsessão, ignora que a) cabe aos pais a primazia de impor limites aos filhos e b) criança consegue distinguir uma HQ de uma página de propaganda sem precisar, para tanto, que haja uma inscrição "informe publicitário".
ZÉ CARIOCA 70 ANOS VOLUME 1
edição especial, 308 páginas cor, formatinho 13,4 x 19 cm, lombada quadrada, capa cartonada com relevo e hot stamp, R$ 16,00
Capa: Luiz Podavin
Lançamento: dia 29 de outubro de 2012
Distribuição regionalAS 104 PÁGINAS DOMINICAIS:
Como Almoçar de Graça
Como Encontrei Meu Grande Amor
A Cantora de Ópera
Aventura na Amazônia
O Grande Cavaleiro
O Grande Cavaleiro
Esse Zé Não Tem Jeito Mesmo
147 páginas, por Hubie Karp (roteiro), Bob Grant e Paul Murry (desenhos), Dick Moores e Karl Karpé (arte-final). Publicada originalmente entre 11/out/42 e 01/out/44. Publicada na íntegra e na sequência pela primeira vez no mundo
O Rei do Carnaval
12 páginas, por Carl Buettner
A Volta dos 3 Cavaleiros
8 páginas, por Chase Craig (roteiro) e Carl Buettner (desenhos)
Você Já Foi à Bahia?
48 páginas, de Walt Kelly. Publicada no Brasil pela primeira vez na íntegra
A Volta de Zé Carioca
10 páginas, de Luis Destuet. Supostamente a primeira HQ produzida para um gibi Disney brasileiro. Publicada antes somente em O PATO DONALD #165 (4/jan/55)
A Volta de Zé Carioca
13 páginas, de Jorge Kato. A primeira HQ estrelada por Zé Carioca produzida por um brasileiro. Publicada originalmente em O PATO DONALD #434 (1/mar/60)
A Confusão com o Canário Caubi
5 páginas, de Al Hubbard (desenhos, em parte substituídos por arte de Joge Kato) e Fred Abranz (arte-final). A terceira HQ da fase "Zé Fraude". Sua versão original, com Mickey, permanece inédita no Brasil
Um Festival Embananado
7 páginas, de Waldyr Igayara de Souza (roteiro e desenhos) e Izomar Guilherme (desenhos)
28 páginas, de Abramo Barosso (argumento), Giampaolo Barosso (roteiro) e Giovan Battista Carpi (desenhos). Inédita no Brasil
Gato de Sete Quedas
3 páginas, de Waldyr Igayara de Souza (roteiro e desenhos)
Pondo Banca
3 gags de uma página cada, de Waldyr Igayara de Souza (roteiro e desenhos)
O Pescador
gag de uma página, de Waldyr Igayara de Souza (roteiro e desenhos)
Dia do Professor
gag de uma página, de Waldyr Igayara de Souza (roteiro e desenhos)
O volume 2, programado para final de novembro, continua a seleção cronológica de histórias e se encerra com duas HQs brasileiras inéditas, produzidas especialmente para esta ocasião.
Por E. Rodrigues e Rivaldo Ribeiro
Ontem foi um dia muito nobre em termos de histórias em quadrinhos, com o lançamento do Zé Carioca 70 anos e da Graphic do Astronauta.
ResponderExcluirAmbas maravilhosas, embora com direções e propostas diferentes: uma homenageando o passado, e outra com olhos para o futuro e uma nova etapa para os personagens do Maurício de Souza.
Só uma coisa me preocupa: na revista do Zé tem a capa do número 2, que englobará as décadas de 70 a 00; e na capa teremos o Zé com o visual dos anos 90. Torço para que ele não seja usado nas duas histórias novas que integrarão o especial.
Hmm... então pode começar a rezar para N. Sra. do Bom Senso...
ResponderExcluirNº 2, anos 70 a 00? Provavelmente só comprarei a primeira edição então... não gosto do Zé com aquele visual moderninho... e com aquelas cores moderninhas então, piorou!!!
ResponderExcluirTalvez eu compre por causa do Zé dos anos 80, que eu adorei. E vou ter que engolir o papagaio na versão moderna, horrível...
ResponderExcluirApesar do Zé de Boné, acho que a próxima edição vai ter bastante material aproveitável.
ResponderExcluirParticularmente sempre achei que a "era de ouro" não só do Zé mas das histórias brasileiras da Disney foi mais ou menos de 73 a 88, período que será bastante explorado no número 2 do especial. Além disso, fica a curiosidade para ver as duas histórias novas.
ja comprei o meu, ta sensacional.
ResponderExcluirSe o especial perpassa todas as fases do Zé, tem que ter aquela em que usou o horrível boné pra trás. Esse foi o visual dos longínguos anos 90. Alguém tem receio que a Abril o ressuscite em 2012? Ainda mais com a conhecida rejeição dos leitores? Dá um tempo...
ResponderExcluirTinha muita história legal, apesar do péssimo guarda-roupa daquela época. Culpa de um Real estável e valorizado que possibilitou a turma da Vila Xurupita a incrementar o visual, quando eles ainda não estavam acostumados a gastar dinheiro com essas coisas!
Então, de uma vez por todas, não se preocupem.
Olha pelo o que eu fiquei sabendo, infelizmente as tais duas histórias inéditas do Zé são com o horrível visual da 90 a 00. Ou seja, não vale a pena. Só fico com o primeiro mesmo, pelas antólogicas fotos de Wal Disney no Rio e o papagaio num avião da 2ª guerra e as histórias raras.
ResponderExcluirNão gostei do traço das história inéditas divulgadas na imprensa e que vi aqui no Planeta Gibi.Espero que a Abril melhore, as coisas.Espero mesmo.
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