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27 de janeiro de 2011

Luluzinha clássica está de volta. E em gibi, mesmo!

Por E. Rodrigues & José Rivaldo Ribeiro

Em breve, leitores e colecionadores terão o prazer de reencontrar nas bancas de jornais uma turma que dali se ausentou por mais de 15 anos: Luluzinha, Bolinha e seus amigos estarão de volta aos gibis, via Ediouro/Pixel —que hoje produz e publica a versão teen da turma. A editora fechou contrato com a Classic Media para utilizar o material que a Dark Horse atualmente reedita nos EUA em formato livro. O novo gibi brasileiro de Luluzinha, porém, será totalmente recolorido aqui. Aposta-se, assim, na conquista de novos leitores, sobretudo os jovens, além da volta do público antes fiel.


O Planeta Gibi calcula que existam mais de 9.700 páginas de quadrinhos de Lulu & Bolinha produzidas nos EUA. A publicação dessas histórias em gibis de lá começaram em 1945 e foram até o início de 1984 (há material inédito produzido para duas edições finais de Little Lulu, publicadas, se muito, em fanzines).

A Dark Horse vem reeditando em ordem cronológica todas essas HQs, publicadas originalmente não só no gibi da menina, como também no título do Bolinha, Tubby, e nos especiais. No Brasil, a Devir chegou a reproduzir quatro desses livros, divididos em oito volumes —todos em preto & branco.

A PRODUÇÃO BRASILEIRA
Em forma de gibi, apenas duas editoras até agora tinham levado Lulu e sua turma às bancas: a pioneira O Cruzeiro, de julho de 1955 a 1973, e a Editora Abril, de julho de 1974 a julho de 1995.

Quando na Abril, Luluzinha e Bolinha figuraram por bom tempo entre as revistas (de qualquer tipo; não só de quadrinhos, note-se) mais vendidas do país. Não à toa, os estúdios da editora paulistana produziram (nos cálculos do Planeta Gibi, de novo) mais de 1.300 páginas de quadrinhos da turma —tudo para suprir a escassez de HQs inéditas norte-americanas e reduzir as republicações que aumentavam a cada edição.

OS PERSONAGENS
Luluzinha foi criada por Marjorie Henderson Buell, a Marge, e estreou em 23 de fevereiro de 1935 numa gag publicada no jornal The Saturday Evening Post. A nova criação entrava no lugar de Pinduca (ou Carequinha; ou Henry, em inglês —de Carl Anderson), que passara a ser distribuído pela King Features Syndicate.

Em junho de 1945, ganhou seu primeiro gibi: a edição #74 de Dell Four Color, com roteiros e desenhos de John Stanley —que logo faria parceria com Irving Tripp. A dupla foi a responsável pelo desenvolvimento da personalidade da turma e, consequentemente, de sua popularização.



Luluzinha deve voltar em março pela Ediouro / Pixel, com 52 páginas, seu letreiro clássico e aquelas histórias formidáveis de John Stanley e Irving Tripp. E Bolinha...


Ilustração: Napoleão Figueiredo

8 comentários:

  1. Caras vocês são foda!!
    Desulpa, mas não tem outra.

    continuem assim com este trabalhos maravulhoso e só Deus sabe como vocês conseguem informações tão preciosas em primeira mão.

    Isso é um privilégio de poucos!

    Parabens!!

    E que venha Luluzinha!

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  2. Ah que noticia legal,irei comprar...não é caso para se contar,mais como são amigos do planeta gibi..quero dizer que ganhei hj as edições de N°17 a 20(quatro revistas),graças a parceiria que tenho de divulgação no meu blog com para a revista(grato a Karen Moraes):)

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  3. Adorei,já sabem quanto vai custar? adoro a lulu irei comprar :)

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  4. Gostei também de saber. Vou tentar colecionar. Abs. Paulo

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  5. Olá, boa noite! Eu gostava mais dos gibis do Bolinha do que da lulu, mas ambos tinham minha simpatia e um dia fiquei muito triste ao constatar que eles havia sumido.
    Eu me lembro da série de especial Lulu e Bolinha que era simplesmente 10 aqueles arcos em torno de um tema só.
    Quando estará nas bancas?

    Abraços. FabianoCaldeira.

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  6. Fabiano, a americana Dark Horse está reeditando todas as HQs de Lulu e Bolinha em ordem cronológica (em formato livro; há um post aqui sobre esses conteúdos, que estamos atualizando para manter fixo na barra lateral, em breve).

    Os últimos livros já chegaram na fase das HQs que saíram nos especiais. Como a Ediouro pretende lançar aqui todo o material recuperado, a publicação no Brasil das histórias que v. cita dependerão, a meu ver, do sucesso do gibi nas bancas (no qual acreditamos, a propósito).

    E.Rodrigues

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  7. E como deverá sair tudo isso? Re-reproduzir as edições americanas ou as brasileiras?

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