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9 de abril de 2012

Contra a maré, circulação de HQs Disney cresce mais de 150%

Por E. Rodrigues

De 2010 para 2011, o mercado de quadrinhos no Brasil caiu 10% em circulação. Os títulos mensais tradicionais Disney, diferentemente, dispararam na faixa dos 150% (ZÉ CARIOCA, 180%). As informações, de Dimas Mietto (diretor do núcleo Infantojuvenil da Editora Abril) e do IVC (Instituto Verificador de Circulação), estão nas páginas da edição de 9 de abril da revista meio&mensagem. O quadro com as maiores circulações de gibis auditados mostra uma queda dos títulos de Mauricio de Sousa, que continuam contudo em posição confortável e invejável em relação à concorrência. Veja mais a seguir.

 
Reprodução de quadro publicado em meio&mensagem (9/abr/12): as maiores circulações dentre as revistas em quadrinhos e infantis auditadas pelo IVC


Na reportagem "A Força do Gibi", a revista afirma que MÔNICA, CEBOLINHA e MAGALI estavam entre os vinte títulos auditados de maior circulação (de todos os gêneros) em 2010, e que em 2011 caíram para a lista dos 25. Ressalta, porém, o que muitos sempre souberam: seus números continuam invejáveis, compatíveis com os maiores sucessos de vendas de um país como os Estados Unidos (que tem renda e população bem maiores do que o Brasil).

Não há menção aos números de Marvel ou DC, ou ainda dos títulos da Mythos. Tampouco se pode inferir quais posições essas e outras publicações, como LULUZINHA TEEN, ocupariam nesse ranking, já nenhuma delas é filiada ao IVC.

A revista cita ainda o Grupo Editorial Autêntica, que via selo Nemo tem lançado quadrinhos para livrarias com tiragens em torno de três mil exemplares, e a Alto Astral, que tem diversificado seus títulos infantis e pretende abrir mais ainda o leque — notadamente no lucrativo ramo das figurinhas.

Já Mietto afirma que em 2011 a Abril cresceu 74% no segmento dos quadrinhos. A editora estreou novos títulos, como UFFO e GAROTO VIVO, e vai investir em mais lançamentos e diversificação em 2012.


41 comentários:

  1. Desculpa a pergunta (que vai soar meio besta), mas estes numeros são de vendas ou tiragem?

    No mais, bom ver que a linha Disney cresceu bastante, ainda que esteja anos luz dos numeros de Turma da Mônica.

    Na minha opinião essa crescimento reflete como 2011 a Abril rebolou e finalmente saiu do comodismo para apostar em novos titulos, novas historias e mais novidades. Ano em que se quebrou a setorização (que voltou em 2012) e manteve as assinaturas. Acho que o crescimento foi merecido,assim como natural, com a maior exposição da linha Disney nas bancas do país.

    Mas e agora em 2012? Setorização voltou, sistema de assinaturas carece de reformas (e a editora nem comenta sobre isso) e os atrasos com as novas séries e novidades são fatores que prejudicam o plano geral da linha?

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  2. É, os números são perto do que imaginava mesmo... eu achava q vendia de 5 a 10.000 e tinha aumentado pra uns 15 a 20, mas não um aumento percentual tão grande.

    Esses números da MSP assustam hein...

    Recreio - triplo de PD!!!

    Agora, isso é circulação... circulação se n me engano é número vendido (+ grátis).

    Só n entendi esse "circulação máxima"... estamos falando apenas do mês com maior circulação?

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  3. Sobre o que o Thiago falou da setorização.

    Eu já vi, em um universo sei lá, de 50 ou 60 pessoas que comenta Disney por aí, umas 10 falarem q n vão mais comprar, só esporadicamente, por causa da setorização.

    Isso é 20% em uma amostra formada por leitores mais "fieis" por assim dizer, que estão todos os dias discutindo Disney nos fóruns da vida.

    E os leitores ocasionais. Qual será a perda desse tipo de leitores? Bem maior, com certeza.

    A abril poderia nos passar pelo menos um calendário de quando os excluídos receberão WDA, DEssenc, mensais, almanaques, etc

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  4. Se for de vendas, o curioso é que Tio Patinhas, a revista mais "grossa", é a que menos sai...

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  5. Circulação representa o número que chegou efetivamente ao leitor. Em geral, a tiragem de uma revista é bem maior, podendo ser o dobro ou mais de sua circulação. Imagine que se 3 exemplares de uma revista são distribuídos numa banca, a expectativa é que 1 deles seja vendido. Menos do que isso é risco de cancelamento; mais do que isso, é um sucesso. A distribuição setorizada visa justamente manter a tiragem mais próxima da circulação. Isso reduz a pressão sobre o preço de capa, por exemplo.

    Já o comentário do Thiago quanto às assinaturas é curioso. Ora, o fato de uma empresa não comentar publicamente sobre determinado assunto não significa que ela não esteja agindo. Eventualmente ela não julga conveniente (estrategicamente, por vezes) expor antecipadamente alguma coisa. Incluir ou excluir uma revista nas assinaturas é decisão da Dinap, e não da redação de quadrinhos, ademais.

    O tema (editora comentar / não comentar antecipadamente) fica mais contraditório quando lembramos que Thiago criticou por vezes a postura da editora de antecipar novidades aos leitores e, depois, ter mudado capa ou data de lançamento ou etc. Ora, isso ocorre o tempo todo em todo lugar. E eu, pelo menos, quero sim continuar sabendo antes o que vem (ou pode vir) por aí.

    E.Rodrigues

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  6. "O quadro com as maiores circulações de gibis auditados mostra uma queda dos títulos de Mauricio de Sousa, que continuam contudo em posição confortável e invejável em relação à concorrência."


    Acabei de ver algumas páginas da revista VENDA MAIS onde eles apontam com segurança que a turma da Mõnica vende mais de um milhão e meio de revistas ao mês.

    De repente o dia de hoje nos trouxe essas informações de revistas. Fico refletindo nas motivações para isso e não acho uma resposta mais concreta. Se alguém tiver, que exponha.

    De qualquer forma, é sempre bom termos estatísticas.

    Abraços. Fabiano Caldeira.

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  7. Que bizarro a Dinap ter que decidir o que entra ou não num pacote de assinatura de revistas. Não sei em que universo isso faz sentido.

    Não é a toa a ineficiencia em manter atualizado e interessante o pacote de assinaturas, apostando em novos titulos e impedindo que apenas o que já é tradicional seja incentivado por assinaturas.

    Quanto ao comentar e não comentar antecipadamente, acho que existe um erro aí, pois quem mais foi critico nesse aspecto foi o Sergio e não eu. Eu critiquei as republicações exaustivas em detrimento ao material inédito, o puxa-saquismo editorial por Carl Barks e descaso com o material atual (principalmente o serializado), mas nunca fui contra a editora anunciar seus planos, pelo contrário, sempre fui a favor de certa antecipação de novidades (desde que de forma séria e organizada, uma estrutura profissional, o que a editora abril consegue manter em 90% das vezes).

    Claro que gafes acabam rolando quando se apresentam alguns planos antecipadamente. Até hoje tem quem sonha com gibiteca, essencial disney em sua primeira versão mostrava planos muito mais elegantes, o proprio selo Walt Disney Apresenta dava um ar de prestígio... enfim... é normal isso acontecer. O que eu não gosto é de atrasos e promessas eternas, como tem algumas no ar há mais tempo do que deveriam.

    Não sou contra anunciar novidades. nunca fui. Acho que houve uma pequena confusão aí.

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  8. Errei a frase, onde disse:

    "Não é a toa a ineficiencia em manter atualizado e interessante o pacote de assinaturas, apostando em novos titulos e impedindo que apenas o que já é tradicional seja incentivado por assinaturas."

    Quis dizer:

    "Não é a toa a ineficiencia em manter atualizado e interessante o pacote de assinaturas, não apostando em novos titulos e fazendo com o que apenas o que já é tradicional seja incentivado por assinaturas."

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  9. Não sabia que a MSP vendia tantas hqs a mais do que as hqs Disney no Brasil. Sempre foi assim? Como era nos anos 80, em que a produção nacional atingiu o ápice?

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  10. "Quanto ao comentar e não comentar antecipadamente, acho que existe um erro aí, pois quem mais foi critico nesse aspecto foi o Sergio e não eu."

    Não critiquei nada acerca de comentar antecipadamente. Adoro qdo falam as novidades antes, aqui no PG ou outro lugar.

    O que critiquei foi ANUNCIAR algo OFICIALMENTE e mudar as coisas descaracterizando o que foi anunciado, ou seja, dar informações FALSAS ao público.

    Que isso fique claro.

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  11. certa vez um editor da Panini falou (sem expor números exatos) numa palestra q a tiragem de "Homem-Aranha" e "X-Men" era acima de 20.000....

    será?

    vendo esses números, fica difícil imaginar o Aranha vendendo tanto qto o Pato (considerando-se o valor + elevado da revista, é claro)!!!

    se bem q Aranha e X-Men tiveram franquias de sucesso no cinema... pra ajudar!!!

    enfim... números sempre variam mesmo!!!

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  12. Falei besteira antes. Qdo fala "as maiores circulações" fala das revistas que mais vende, logicamente números de circulação média. Eu tinha confundido esse máximo como se fosse do mês que mais vendeu. Sorry!

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  13. Quem fez as críticas de se mostrar muito antecipadamente os lançamentos do próximo mês FUI EU. E mantenho meu ponto de vista. Ninguém tem que concordar ou discordar, só expus minha opinião. Sou uma pessoa livre, não tenho rabo preso com ninguém e moro em um país onde posso expor esse tipo de opinião em um lugar público como este aqui, por exemplo.

    Respeito quem discorda. Cada um é cada um. Mas não vou mudar meu ponto de vista. Não é legal (pra mim) chegar da banca com a revista de Abril em mãos e, na Internet, a editora já ficar fazendo propaganda da revista de Maio.

    Se fizessem isso uns cinco dias antes de terminar o mês, até seria compreensível.... mas já houve casos em que no dia 15 já divulgava material do próximo mês.

    Como diz Narcisa: "Ai, que loucura!!!"

    Enfim, só postei isso pra resolver esses maus entendidos. Provavelmente, logo receberei as pedradas de sempre, mas já estou acostumado U.U

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  14. Léo, se o rapaz disse "tiragem" de 20 mil, sendo Homem-Aranha divulgado como de distribuição nacional, então a "circulação" é muito menor do que esse número.

    Thiago, a Dinap também decide se um título vai mesmo existir e se vai ser cancelado (vide entrevista com Júlio de Andrade, aqui, há cerca de 2 anos).

    Sergio, isso acontece o tempo todo. A Panini anunciou (divulgou capa e tudo) Biblioteca Histórica Marvel X-Men 3 e só a lançou uns 2 anos depois. A MSP anunciou as animações de Penadinho etc. há um tempão e até agora nada. A Folha anunciou com exclusividade, há anos, a volta de Pelezinho, o que nunca ocorreu. O Planeta Gibi anunciou a volta da produção nacional de ZC para 2012... e continua afirmando que isso ocorrerá!

    Fabiano, não é questão de "poder" achar que é legal ou não é legal adiantar informações. Apenas eu disse lá em cima que Thiago estava caindo em contradição, ora criticando a divulgação de algo antecipado (correndo-se o risco de haver mudanças depois), ora criticando a falta de divulgação antecipada (tentativa de incluir Minnie e Pateta no pacote de assinaturas, por exemplo). Mas ele já registrou aqui que discorda do meu comentário.

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  15. Sem problemas! Eu entendi, mas resolvi me manifestar após ver o Sergio se pronunciar também. Antes que tudo virasse uma bola de neve, resolvi tentar esclarecer, só quis ajudar. Tranquilo aqui...

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  16. "Léo, se o rapaz disse "tiragem" de 20 mil, sendo Homem-Aranha divulgado como de distribuição nacional, então a "circulação" é muito menor do que esse número."


    tem razão...

    foi "Tiragem" mesmo q ele falou!!!

    sinal de q a Marvel tá lá embaixo nesse patamar...

    Abs!!

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  17. Não sei como funciona a distribuição dos gibis do Maurício, mas é sensacional. Em todo lugar que vc possa pensar já vi gibis da Turma da Mônica à venda; de loja de R$1,99 a papelarias e supermercados. Difícil mesmo é encontrar gibis da Disney. Eu mesmo parei de colecionar gibis por causa de setorização que é mal feita ineficiente. Moro próximo à Piracicaba e perdi números da minha coleção e tive dificuldades para conseguir os atrasados.

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  18. Léo, profissional muitíssimo do ramo disse-me uma vez que acreditava que a circulação de Homem-Aranha ficava entre 6 e 8 mil. "E olhe lá", acrescentou.

    Chabacano, os números das décadas de 1970 e 80 eram estonteantes. Tenho algumas tabelas aqui (sempre do IVC, que é o único órgão, que eu saiba, que tem confiabilidade no mercado) e depois vou escanear e incrementar esse post.

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  19. somente as revistas da Abril são distribuidas pela Dinap, certo? Quem distribui as revistas da Panini (Turma da Mônica)?

    Eu tb acho que TM é muito melhor distribuido. Não tem uma única banca que vc não encontra uma revista desse nucleo. Já da Disney, aqui mesmo em Jacareí-SP... ando contando no dedo de uma única mão as bancas que recebem as mensais (supostamente as mais vendidas) da linha disney.

    Pra mim todo o erro aí está em confiar a Dinap mais do que deveria. Confiar a ela a decisão de vendas, de existencia de um titulo ou até mesmo do que entra ou não num pacote de assinaturas? ilógico.

    Há estratégias comerciais que precisam vir de cima, do planejamento e não por quem levanta os dados.


    Pra mim tudo isso é muito estranho.

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  20. O Planeta Gibi precisa fazer uma entrevista com o responsável logístico da Dinap. Daria uma boa entrevista, não acham?

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  21. Quem distribui Panini e Mythos é(ra) a Chinaglia. Mas há alguns anos que é tudo a mesma coisa. O Grupo Abril comprou a Chinaglia e fundiu tudo na Treelog.

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  22. Então a "abril" (que comprou a chinaglia) distribui TM melhor do que distribui as próprias revistas da abril, que são distribuidas pela DINAP. Meio surrreal, rsrs

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  23. Pois é, que zona, não entendi direito. Treelog é da Abril, sendo uma fusão de várias distribuidoras... e a Dinap? É da Treelog? Como funciona direito isso.

    A Treelog distrubui as revistas da concorrencia, ao mesmo tempo que tb decide a existencia de revistas do grupo abril (mas não da concorrencia), incluindo o sistema de assinaturas? Tem coisa estranha aí,.

    Por exemplo, a Panini tem sistema de assinatura, mas não usa Treelog, chinaglia ou Dinap... o sistema de assinaturas da Panini é feio via correios.

    Ou Dinap e Treelog são coisas diferentes? E porque tanta influencia da Dinap dentro da Abril e não do resto?

    Cara esse mercado de quadrinhos em banca é jurássico... tudo tão irreal.

    Eu realmente não entendo porque a Dinap morde mais do que deveria.

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  24. Não tem nada de complicado, não. Veja bem: a DGB, do Grupo Abril, comprou da Família Chinaglia a Fernando Chinaglia Distribuidora (em 2007), que foi extinta no processo de cisão que transferiu suas atividades para a Treelog. Até então, a Treelog, que se chamava Dinap, cindiu parte de suas operações para uma empresa chamada Yellowtree. E aí a Yellowtree mudou o nome para Dinap. Enquanto que a ex-Dinap mudou de nome para Treelog (como dito acima). Essa “nova” Dinap, então, não é a mesma Dinap de antes. Aí o CADE entrou na jogada, investigando suposto “ato de concentração”. E, após algum tempo, impôs/negociou um Termo de Compromisso prevendo o repasse das operação de SP e RJ da ex-Chinaglia, via leilão público, para um terceiro independente do Grupo Abril, entre outras providências, compromissos e responsabilidades.

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  25. Imagina então se fosse complicado! XD

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  26. Creio que a culpa da Abril vender tão pouco (em relação ao Maurício) não é por falta de leitores, mas por erros de distribuição. Na minha cidade na banca que costumo frequentar, chega poucos números e se vc não fizer reserva , fica sem. Ai é um martírio para conseguir os números atrasados.

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  27. Concordo com o João Vicente, acho que se houvesse um melhor foco na distribuição, a vendagem seria maior.
    Parabéns, de qualquer forma, são ótimos resultados, e que refletem a dobradinha ótimo preço/qualidade no aumento das vendas. São números realmente impressionantes. Sorte nossa, leitores.
    E eu também adoro saber antecipadamente o que vai rolar, mesmo que a editora mude depois (o que só aumenta o gosto de esperar, muitas vezes). Adoro este site, Planetagibi, por ser o melhor em termos de antecipação e pré-venda.
    Obrigada!

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  28. Vou fazer um comentário que pode ser meio burro: Eu acho que uma causa responsável para má distribuição das revistas Disney é o número das tiragens.

    E o fato da DINAP ter passado por todo esse processos de compra, venda, aluga-se, empresta etc. de outras empresas não quer dizer que muda-se alguma coisa na forma de trabalhar. Se há três distribuidoras de um mesmo grupo empresarial, não quer dizer que as três irão trabalhar de igual maneira.

    Será que é por aí?? não sei.

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  31. Respeito a opinião do Thiago. Mas considero inexistente o suposto “puxa-saquismo” editorial por Carl Barks. Tenho observado muitos pedidos de republicação de OMD nas seções de cartas.
    O fato é que Barks vende muito. E vende muito porque é disparadamente o melhor quadrinista Disney. E segundo a crítica especializada está entre os cinco maiores quadrinistas de todos os gêneros, sendo que alguns críticos o consideram o maior deles.
    Carl Barks é o único artista Disney que faz sucesso com todos os tipos de leitores e colecionadores de HQs. Há fãs de super-heróis que só leêm ou compram gibis da Disney se tiverem HQs do Barks.
    É claro que eu adoraria também coleções com as obras completas do Paul Murry, Floyd Gottfredson, Tony Strobl e outros grandes mestres Disney que produziram muito. Mas será que seriam viáveis economicamente?
    Torço para que se confirmem os estudos da Abril para OMD mais luxuosa a partir de 2014. Aliás, a Abril deve ter pensado em lançar a coleção no ano da copa para conseguir um plus de vendas aos turistas do mundo inteiro que também são fãs do Barks.

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  32. Os quadrinhos de Carl Barks são os mais divulgados. Conheço os trabalhos do mestre desde criança, o "cara" é realmente genial.
    Quem tem lido os trabalhos de Casty vai reconhecer a influência de dois grandes mestres em seu trabalho. Quem gosta de Casty vai adorar Paul Murry e Floyd Gottfredson.Ter o trabalho destes mestres publicado no Brasil em formato luxuoso seria um grande sonho acalentado por muitos fãs.

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  33. Caramba!!

    É Disney na fita!

    Ih! Será que caramba é palavrão também?

    Vou fazer uma pergunta aqui já que os posts antigo NINGUEM LER MAIS!!!!!!!!!

    A Turma da Mônica da Coca-Cola na época deu uma caixa colecionadora para quem juntou as 5 revistas da Turma.

    Bem, alguem sabe se as revistas da disney, Colgate, Omo e Nestlê ofereceram alguam caixa para guardar no fim da coleção?

    PS: Eu nunga usei palavrões nesse e em nenhum blog, pois sou o senhor, pai de família e muito educado!
    Agoara, se o Planeta Gibi, deletar injustamnte um cometário meu, eu, Vinícius, nunca mais entro aqui.

    Não tenho nada conta puritanos chatos, mas cada qual na sua.
    Chato também, é palavrão?

    SENSURA NUNCA MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  34. É simplista dizer que Turma da Mônica vende mais só pela tiragem. O Maurício tenta deixar a Turma sempre em voga. Mesmo nas épocas de crise nos quadrinhos, o licenciamento segurava a barra. Você vai no supermercado, tem mamão, salsicha e tudo que se possa imaginar com a marca dos personagens dele. Anda na rua e vê camiseta, mochila, guarda-chuva, etc. Aproveita verba pública (isenção fiscal) pra fazer seus desenhos que passam na Globo e por aí vai. E a idéia da versão adolescente da Turma também vem de longe. Ficaram um tempão estudando como fazê-lo para que fosse um sucesso, se não de qualidade, pelo menos de marketing.

    O empresário Maurício sabe manter a obra dele no inconsciente coletivo. Mas se fosse exclusivamente pelas qualidade das HQs atuais, a Mônica não estaria com essa bola toda. Autores como Daniel Azulay e Ely Barbosa emplacaram nos anos 70/80 junto com o Maurício, na época do boom. Caíram no esquecimento e poucos são os que se lembram deles. Mas não era porque o trabalho deles fosse ruim. E o engraçado é que tinha TV Lambe-Lambe, TV Tutti-Frutti, Amendocrem (assim como a Turma do Arrepio também estrelou seu programa) e não conseguiram transformar suas obras em algo que tivesse uma continuidade, uma permanência.
    O trunfo do Maurício é esse (com seus podres e tudo, dos quais não falarei aqui). O cara é o maior empreendedor da história dos quadrinhos brasileiros. Publica história ruim e continua campeão de vendas!


    E respondendo ao Vinícius: as revistas Disney da Omo tinham uma caixa pra guardar a coleção,sim. O jornaleiro tinha um estoque de caixas de sabão em pó vazias. Ele arrancava a superfície na hora e dava para a criança colocar as revistas. Ficava aquele delicioso perfume característico impregnando a coleção. Velhos tempos!

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  35. É verdade esse negócio das caixas de sabão ou vc tá zoando???

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  36. Sergio.

    A resposta do colega, a primeira vista parece brincadeira.
    Mas se for verdade é absurdo né?
    Quem iria querer guardar gibi num cx de são em pó vazia?

    Outra coisa.

    Fiquei profundamente irritado MESMO com o usuário PAULO GIBI que pediu, de forma arbitrária, como seu fosse o dono da moral, que eu apagasse meu comentário (ou os palavrões)do último check lista da turma da monica.
    O Xandro e o fabiano estavam justamente falando da chatisse do politicamente correto.
    Ah, no comentário dele, ele também fazia as mesmas exigencias ao Planeta Gibi e se o Planeta não tomasse providencia ele nunca mais comentaria aqui.

    FAÇA-ME UM FAVOR SR PAULO, O QUE TEM DEMAIS NAQUELE COMETÁRIO?
    ESTE PAÍS É LIVRE SABIA?

    Chega a ser infantiloide de vossa parte.
    Como disse o Fabiano, as crinaças de hoje falma mais palavrões do que nós. E pelo que Fabiano fala, você colocou as crianças como 'bode', já que ele cita que vc fez o mesmo com um post dele sobre o essencial.

    Aposto como ele deve ter enxido o saco dos pobres trabalhadores do Planeta por email para apagar meu comentário por causa de uma coisa tão besta.

    Em seguida ele apagou o comentário, eu respondi, mas resolvi apagar também para não criar polemica.

    Peço desculpas aos usuários, e ao Planeta por ter usado uma única palavra chula (de duas letrinhas) que todo mundo fala.

    Não voltarei mais ao assunto.

    Vinicius

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  37. Concordo com o Lucrécio é realmente simplista culpar a baixa venda dos quadrinhos Disney pela tiragem. Mas a distribuição dos quadrinhos da Abril é de amargar. Fico imaginando como é difícil para as regiões Norte e Nordeste se tenho problemas para comprar quadrinhos aqui no interior de SP.

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  38. Eu moro na capital federal, Brasília, e no aeroporto, onde passam milhares de pessoas por dias, n tem disney pra vender. Isso com certeza é uma estratégia ruim. Pelo menos em grandes aeroportos ou shoppings como salvador, recife, fortaleza, brasilia e goiânia acho q deveriam manter os gibis, até para nos dar uma opção de compra, pq antigamente, qdo havia setorização, eu NUNCA vi em uma mesma banca todas as mensais de determinado mês (meses né, pq vinham 2 num pacote).

    Outra coisa abril, por favor, em pacotes 2x1 MOSTRA A CAPA das 2 revistas. AS que vi aqui nesse mês estão com uma só capa aparecendo. Poxa, como alguém vai decidir comprar sem saber se tem a edição ou qual é a edição.

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  39. Sobre a caixa de sabão em pó, era brincadeira, claro! Essas revistas nunca tiveram caixinha ou coisa parecida.

    E sobre o Paulo Gibi, vocês tem que ver o lado bom: foi a primeira vez que o cara criticou alguma coisa!

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  40. E quanto a revista da Nestlé, ou seja, a edição de Ducktales, não tinha caixinha porque era pra conservar na geladeira.

    Na seção de frios ficavam as bandejas de Chamburcy e as revistas gelando, com a inscrição "mantenha esse produto resfriado". E, realmente, quadrinhos no freezer evita traças e acúmulo de pó.

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  41. eu ainda culpo plenamente a tal da setorizaçao...e impressionante que com o fim da setorizaçao as vendas aumentaram absurdamente e vem algum asno com a ideia de voltar a setorizaçao...eu mesmo comprei TODAS as ediçoes que sairam apos o fim da setorizaçao....mas agora ta fods ja que aqui nao vem mais nada

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