As Grandes Aventuras do Superpateta
Por Júlio de Andrade, Filho. Pateta estreou no cinema em 1932 e
não muito tempo depois já aparecia
nas tiras de jornais desenhadas por
Floyd Gottfredson (1905-1986). Nessas
tiras, e mais tarde nas páginas das revistas
em quadrinhos, Pateta sempre se
mostrou um sujeito pacato, fiel amigo
do Mickey em suas aventuras, pronto a
segui-lo onde quer que as investigações
os levassem. Em todas as histórias, lá
estava o trapalhão de sempre, leal, ingênuo
e com sua risada esquisita, além da
mão espalmada na frente da boca, marca
registrada definida pelo desenhista
americano Paul Murry (1911-1989).
Quando a primeira metade da década de 1960 chegou, o grande sucesso nos Estados Unidos eram os quadrinhos de super-heróis, publicados pela Marvel e DC, o que inspirou os roteiristas e desenhistas Disney a surfar na mesma onda, criando o Superpateta, identidade heroica do Pateta e uma paródia do Homem de Aço. O Superpateta foi o primeiro super-herói Disney, precursor de uma linhagem da qual fariam parte mais tarde o Superpato e o Morcego Vermelho, entre outros.
A origem do Superpateta foi contada de três diferentes maneiras em 1965, ano de sua criação – todas elas feitas pelo desenhista Paul Murry (já famoso na época pelas HQs de detetive do Mickey). Na primeira versão, o atrapalhado Pateta enfrenta o Mancha Negra pensando que possui superpoderes (nada mais longe da verdade). É nessa história que ele aparece pela primeira vez com seu icônico uniforme, composto de uma capa feita de saco de batatas e ceroulas de flanela. Na segunda versão, publicada nos Estados Unidos poucos meses depois, Pateta recebe superpoderes conferidos por uma capa inventada pelo Prof. Pardal. A terceira versão, O Ladrão de Zanzipar (publicada pela última vez no Brasil em Aventuras Disney 12, de 2006), saiu no final daquele ano e é considerada no cânone como a origem oficial do herói. Nela, foi estabelecido que seus poderes advêm de um pé de amendoins, localizado no quintal de sua casa, que foi irradiado por um meteorito. Quando Pateta come um desses superamendoins, transforma-se no corajoso super-herói. Mas o efeito dura pouco e, quando termina, ela volta a ser um cara comum. Por isso mesmo, ele carrega amendoins de reserva dentro do chapéu.
Ele também recebe a ajuda de seu inteligentíssimo sobrinho Gilberto, que às vezes também come alguns superamendoins, adquirindo assim poderes iguais aos de seu supertio, como vemos na HQ de estreia do Supergilberto que apresentamos no final deste volume.
Apesar de não usar máscara e seu traje ser apenas ceroulas e uma capa, a identidade secreta do Superpateta nunca foi descoberta pelos vilões nem pelo próprio Mickey – fato que, por mais absurdo que pareça, jamais criou celeuma na comunidade Disney e sempre foi aceito como plausível pelos leitores.
Quando a primeira metade da década de 1960 chegou, o grande sucesso nos Estados Unidos eram os quadrinhos de super-heróis, publicados pela Marvel e DC, o que inspirou os roteiristas e desenhistas Disney a surfar na mesma onda, criando o Superpateta, identidade heroica do Pateta e uma paródia do Homem de Aço. O Superpateta foi o primeiro super-herói Disney, precursor de uma linhagem da qual fariam parte mais tarde o Superpato e o Morcego Vermelho, entre outros.
A origem do Superpateta foi contada de três diferentes maneiras em 1965, ano de sua criação – todas elas feitas pelo desenhista Paul Murry (já famoso na época pelas HQs de detetive do Mickey). Na primeira versão, o atrapalhado Pateta enfrenta o Mancha Negra pensando que possui superpoderes (nada mais longe da verdade). É nessa história que ele aparece pela primeira vez com seu icônico uniforme, composto de uma capa feita de saco de batatas e ceroulas de flanela. Na segunda versão, publicada nos Estados Unidos poucos meses depois, Pateta recebe superpoderes conferidos por uma capa inventada pelo Prof. Pardal. A terceira versão, O Ladrão de Zanzipar (publicada pela última vez no Brasil em Aventuras Disney 12, de 2006), saiu no final daquele ano e é considerada no cânone como a origem oficial do herói. Nela, foi estabelecido que seus poderes advêm de um pé de amendoins, localizado no quintal de sua casa, que foi irradiado por um meteorito. Quando Pateta come um desses superamendoins, transforma-se no corajoso super-herói. Mas o efeito dura pouco e, quando termina, ela volta a ser um cara comum. Por isso mesmo, ele carrega amendoins de reserva dentro do chapéu.
Ele também recebe a ajuda de seu inteligentíssimo sobrinho Gilberto, que às vezes também come alguns superamendoins, adquirindo assim poderes iguais aos de seu supertio, como vemos na HQ de estreia do Supergilberto que apresentamos no final deste volume.
Apesar de não usar máscara e seu traje ser apenas ceroulas e uma capa, a identidade secreta do Superpateta nunca foi descoberta pelos vilões nem pelo próprio Mickey – fato que, por mais absurdo que pareça, jamais criou celeuma na comunidade Disney e sempre foi aceito como plausível pelos leitores.
O Imprevisto Previsível
Roteiro: Stefano Ambrosio
Desenhos: Luigi Piras
Produzida em outubro de 2003
Nesta HQ inédita no Brasil, Superpateta enfrenta um enigmático vilão que, mesmo
com a intervenção do herói, consegue ter êxito no roubo de bancos e joalherias. Superpateta
pede ajuda ao sobrinho Gilberto, que procura descobrir, dentro do conjunto
de probabilidades, como o bandido altera a amostra estatística, fazendo com que...
Espere! É melhor você mesmo tentar entender o caso lendo a história.
Em Algum Lugar do Passado
Roteiro: Massimiliano Valentini
Desenhos: Salvatore Deiana
Produzida em setembro de 2001
A viagem no tempo é um conceito abordado constantemente na ficção científica. Os
físicos, em geral, estão convencidos de que as viagens no tempo são improváveis, para
não dizer impossíveis. Não tão impossível, porém, seria olhar para o passado pela luz
que partiu de um ponto distante para chegar, dias ou anos depois, até nós... exatamente
como faz o Superpateta nesta história em quadrinhos inédita no Brasil.
O Rolo dos Filmes Clonados
Roteiro: Riccardo Pesce
Desenhos: Roberta Migheli
Produzida em outubro de 2004
Hollywood é pródiga em cineastas, digamos, excêntricos. Talvez o mais conhecido deles
seja Ed Wood, retratado no filme de mesmo nome dirigido por Tim Burton em 1994.
Considerado “o pior diretor de todos os tempos”, Wood misturava sobras de outros filmes,
criando o roteiro praticamente na sala de montagem. Nesta HQ, inédita no Brasil,
o Superpateta enfrenta uma espécie de Ed Wood maligno que refaz clássicos do cinema
do jeito dele. E o problema é que o herói gosta do resultado final...
A Onda dos Redemoinhos
Desenhos: Paul Murry
Produzida em dezembro de 1966
Nesta HQ, publicada pela última vez em Disney Superespecial 5, de 1990, o Superpateta
passa por um problema que aflige todos os super-heróis de tempos em tempos: o descrédito
da população. Só mesmo com a ajuda de um aliado, o sobrinho Gilberto com
sua mente privilegiada, nosso herói poderá recuperar o respeito do povo e elevar sua
autoestima. Além de trazer a primeira aparição do Supergilberto, esta história proporciona
uma bela oportunidade de conferir o genial trabalho de Paul Murry.
Editora Abril, coleção em 20 volumes semanais, 100 páginas cor, formato 14,7 x 20,7 cm, R$ 10,00
Editor: Paulo Maffia
Introduções das HQs: Júlio de Andrade, Filho / Rivaldo Ribeiro
Desde
que surgiram, nos anos 1930, os quadrinhos Disney foram sendo
construídos com personagens e situações marcantes que imprimiram
lembranças indeléveis em nossa memória. Formou-se em torno de cada um
deles – Mickey, Donald, Patinhas e tantos outros – uma mitologia tão
rica e complexa que ela passou a ser automaticamente reconhecida aos
olhos do mundo. Com o passar do tempo, tornou-se desnecessário explicar a
quem quer que fosse que Mickey namora a Minnie, que seu melhor amigo é o
Pateta e que ele tem embates colossais com dois vilões que amamos
odiar: Mancha Negra e João Bafo-de-Onça. Igualmente dispensável
tornou-se apresentar Donald – sujeito irritado, azarado, que não
consegue manter um emprego – ou o Tio Patinhas, sempre acossado pelos
terríveis Irmãos Metralha, pelo milionário rival Patacôncio e,
principalmente, pela Maga Patalójika, determinada a roubar a primeira
moeda do velho muquirana para fazer com ela um amuleto e transformar-se
assim na bruxa mais poderosa do mundo.
Nesta nova grande coleção da Editora Abril, reunimos os assuntos
prediletos que orbitam o universo Disney. Assim, ao se deparar com
títulos como Tio Patinhas versus Maga Patalójika, Os Problemas Domésticos do Pateta e Os Infinitos Azares do Pato Donald,
você sabe exatamente o que esperar: histórias que mostram a natureza
dos personagens, os hábitos, o comportamento recorrente, as brigas, as
rixas, os desafios, os laços de família e amizade. A cada volume, um
novo tema. Em cada tema, uma formidável compilação de histórias em
quadrinhos, clássicas e inéditas, que, acreditamos, serão tão preciosas
para você quanto a Número Um é para o Tio Patinhas ou o 313 para o Pato
Donald. Mais que preciosas, essenciais.
A COLEÇÃO:
#1 — 9/mar: Tio Patinhas
Versus
Maga Patalójika
#2 — 9/mar: Donald
e seus Sobrinhos
#3 — 16/mar: Os Problemas Domésticos do
Pateta
#4 — 23/mar: Tio Patinhas
e a
Moeda Número Um
#5
— 30/mar: Mickey e Minnie
#6 — 6/abr: Donald e seus Primos
#7 — 13/abr: Mickey
Versus
Mancha Negra
#8 — 20/abr: As Grandes Aventuras do
Superpateta
#9 — 27/abr: Tio Patinhas Versus
Irmãos Metralha
#10 — 4/mai: Mickey Versus
João Bafo-de-Onça
#11 — 11/mai: Donald e Margarida
#12 — 18/mai: Os Passatempos Malucos do
Pateta
#13 — 25/mai: As Grandes Viagens do
Tio Patinhas
#14 — 1/jun: Mickey e Pluto
#15 — 8/jun: Os Infinitos Azares do
Pato Donald
#16 — 15/jun: Pateta
e seus Antepassados
#17 — 22/jun: Tio Patinhas
Versus
Patacôncio
#18 — 29/jun: Donald
e
seu Carro 313
#19 — 6/jul: O Detetive
Mickey
#20 — 13/jul: Donald
e seus Empregos que Não Duram
Pô, essa coleção está sendo vendida mesmo?
ResponderExcluirAté agora não encontrei sequer um mísero exemplar em nenhuma banca das que frequento em Curitiba.
Já perdi totalmente a vontade de comprar... vc vê as revistas anunciadas, vai nas bancas e nada!
Fotos reais da coleção, Luciano:
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/media/set/?set=a.327978647269571.77395.303549099712526&type=3
Hoje ainda atualizo o album com o volume 7 e no fim de semana com o volume 8.
No meu caso, conversei com o jornaleiro e ele anda guardando os exemplares pra mim, porque ele só recebe 2 unidades.. então elas nem chegam a ser vendidas nas bancas... ficam guardadas pra mim e pra um outro colecionador que frequenta a banca.
Complicado isso né? Aí não expoem a coleção e a pessoa acha que não está sendo vendida...
"conversei com o jornaleiro e ele anda guardando os exemplares pra mim, porque ele só recebe 2 unidades.."
ResponderExcluirAcontece o mesmo aqui, chegam 2 ou 3 edições no máximo. Peço que separem pra mim, e esgota rapidinho... não sobrou uma até agora...
Cara, na minha cidade não tava chegando nada, nem as mensais, nem almanaque, nenhuma, ai entrei em contato com o Paulo Maffia pelo face, expliquei pra ele a situação, e ele entrou em contato com a dinap, com o distribuidor da minha região e com uma banca da minha cidade, agora eu vou nessa banca e peço as revistas do mes que eu quero, e o distribuidor manda somente pra mim, foi o único jeito que eu achei de não parar de comprar
ResponderExcluirIsso porque com a distribuição setorizada, supostamente as revistas deveriam vir em maior quantidade e em maior numero de bancas, já que a tiragem fica concentrada no sul e sudeste...
ResponderExcluirPra mim a impressão que ficou é que desde que a setorização começou a distribuição ficou pior!!
Várias bancas aqui de Jacareí não andam recebendo as revistas direito, muitas nem mais recebem, as que recebem não recebem de tudo... ficou bem pior em 2012 do que era em 2011.
Supostamente está vendendo mais? Pode estar, mas não ficou mais fácil achá-las nas bancas. Com certeza não ficou.
Bom... aqui em Ribeirão Preto tem desde os primeiros, uma chuva de ESSENCIAL DISNEY. Aqui, só não compra quem não quer... tem muita banca que abre cedinho e fecha só as dez da noite. rsrsrs...
ResponderExcluirAqui em brasilia nas 3 livrarias/revistarias ótimas que frequentava sumiram os gibis, até da turma da mônica. N apareceram vários almanaques, classicos do cinema, dc kids, lulu...
ResponderExcluirCara, também não vi nenhuma edição ainda nas bancas que frequento aqui em Porto Alegre. Estava pensando em comprar algumas edições, mas deste jeito não dá né? Vou ver se acho em algum sebo depois.
ResponderExcluirCara, também não vi nenhuma edição ainda nas bancas que frequento aqui em Porto Alegre. Estava pensando em comprar algumas edições, mas deste jeito não dá né? Vou ver se acho em algum sebo depois.
ResponderExcluirEu tou de fora dos comentários do Essncial Disney...acho que todos sabem que sou da Bahia(estado setorizado) e ainda tou esperando a coleção chegar por aqui...maldita setorização,sexta agora chegaram pacotinhos dois pelo preço de um,edições de agosto e setembro 2011..nada das edições de fevereiro/2012,que foi quando setorizaram(mesmo eu os já tendo na coleção e graças ao Planeta Gibi)ainda assim gostaria de ver quando vai chegar por aqui nas bancas!(imagina/e se eu tivesse esperando para comprar..Brr):p
ResponderExcluirGalera, eu moro em Araras interior de SP, e mesmo aqui às vezes tenho dificuldades de conseguir alguns gibis Disney. E, para não ficar sem, faço encomenda com o jornaleiro. A distribuição da Abril é horrível e falha.
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