Tio Patinhas Versus Irmãos Metralha
Por Júlio de Andrade, Filho. Os Irmãos Metralha são provavelmente
a quadrilha mais famosa do
mundo. Com início modesto, aparecendo
pela primeira vez em 1951 apenas no último
quadrinho da história O Vil Metal e
os Vilões, de Carl Barks, eles agradaram
tanto que logo no ano seguinte o Homem
dos Patos promoveu os meliantes a
antagonistas principais do Tio Patinhas
em Nadando em Dinheiro.
Os Metralhas geralmente se reúnem para tentar roubar a Caixa-Forte do Tio Patinhas, o sonho de consumo deles. Vez ou outra são contratados pelo Patacôncio — porém, nessas ocasiões, continuam agindo de acordo com seus próprios interesses e deixam de realizar o golpe para o qual foram chamados. Cada membro da gangue é identificado pelos números que ganhou na prisão, que estão afixados nas camisetas que vestem. Nas primeiras HQs, Carl Barks costumava colocar a inscrição “Beagle Boys Inc.” (Irmãos Metralha Ltda.) logo abaixo dos números, mas não demorou muito a abandonar essa prática.
Algumas histórias contam com mais integrantes da numerosa família de malfeitores, além dos usuais três irmãos. O parente mais presente na vida dos vilões é o Vovô Metralha, que aparece em todas as HQs deste volume. Criado em 1958 por Carl Barks, o personagem teve um politicamente incorreto cachimbo adicionado ao seu visual nas histórias em quadrinhos italianas.
Em diversas tramas, outros bandidos de Patópolis fazem aliança com a quadrilha — entre eles, Mancha Negra, João Bafo-de-Onça e Maga Patalójika —, mas invariavelmente eles acabam competindo entre si, o que acaba contribuindo para o desastre final de seus planos. Muito disso se deve aos objetivos inconciliáveis desses vilões. A Maga, por exemplo, não desiste de tomar posse da Número 1 do Patinhas, enquanto que os Metralhas querem apenas nadar em dinheiro, de preferência “aliviando” o muquirana de sua fortuna (note, neste volume, que eles nem dão bola para a preciosa moedinha quando invadem a Caixa-Forte).
Boa parte das vezes os planos dos Metralhas é frustrado por uma das maiores pedras no sapato da gangue, o Prof. Pardal, que ajuda o Tio Patinhas a se livrar deles com suas criações tecnológicas. Há ocasiões, porém, em que o gênio inventor acaba se transformando em problema, quando os meliantes roubam suas geringonças para usá-las de forma mais, digamos, adequadas às necessidades deles. É exatamente isso o que acontece em duas histórias deste volume. Graças aos inventos do Pardal, os pilantras conseguem invadir a Caixa- Forte duas vezes, primeiro usando pílulas de desmaterialização e depois um spray antirruído.
Nossos malfeitores nunca desistem. Se o plano A não dá certo, colocam em prática o B, o C, o D... E a razão do sucesso deles reside nisso. Eles nunca se cansam de criar novos esquemas. Parece ser essa a verdadeira sina dos Metralhas: trazer tormento para o Tio Patinhas... e diversão sem fim para nós.
Os Metralhas geralmente se reúnem para tentar roubar a Caixa-Forte do Tio Patinhas, o sonho de consumo deles. Vez ou outra são contratados pelo Patacôncio — porém, nessas ocasiões, continuam agindo de acordo com seus próprios interesses e deixam de realizar o golpe para o qual foram chamados. Cada membro da gangue é identificado pelos números que ganhou na prisão, que estão afixados nas camisetas que vestem. Nas primeiras HQs, Carl Barks costumava colocar a inscrição “Beagle Boys Inc.” (Irmãos Metralha Ltda.) logo abaixo dos números, mas não demorou muito a abandonar essa prática.
Algumas histórias contam com mais integrantes da numerosa família de malfeitores, além dos usuais três irmãos. O parente mais presente na vida dos vilões é o Vovô Metralha, que aparece em todas as HQs deste volume. Criado em 1958 por Carl Barks, o personagem teve um politicamente incorreto cachimbo adicionado ao seu visual nas histórias em quadrinhos italianas.
Em diversas tramas, outros bandidos de Patópolis fazem aliança com a quadrilha — entre eles, Mancha Negra, João Bafo-de-Onça e Maga Patalójika —, mas invariavelmente eles acabam competindo entre si, o que acaba contribuindo para o desastre final de seus planos. Muito disso se deve aos objetivos inconciliáveis desses vilões. A Maga, por exemplo, não desiste de tomar posse da Número 1 do Patinhas, enquanto que os Metralhas querem apenas nadar em dinheiro, de preferência “aliviando” o muquirana de sua fortuna (note, neste volume, que eles nem dão bola para a preciosa moedinha quando invadem a Caixa-Forte).
Boa parte das vezes os planos dos Metralhas é frustrado por uma das maiores pedras no sapato da gangue, o Prof. Pardal, que ajuda o Tio Patinhas a se livrar deles com suas criações tecnológicas. Há ocasiões, porém, em que o gênio inventor acaba se transformando em problema, quando os meliantes roubam suas geringonças para usá-las de forma mais, digamos, adequadas às necessidades deles. É exatamente isso o que acontece em duas histórias deste volume. Graças aos inventos do Pardal, os pilantras conseguem invadir a Caixa- Forte duas vezes, primeiro usando pílulas de desmaterialização e depois um spray antirruído.
Nossos malfeitores nunca desistem. Se o plano A não dá certo, colocam em prática o B, o C, o D... E a razão do sucesso deles reside nisso. Eles nunca se cansam de criar novos esquemas. Parece ser essa a verdadeira sina dos Metralhas: trazer tormento para o Tio Patinhas... e diversão sem fim para nós.
O Caso do Petróleo Bruto
Roteiro: Freddy Milton
Desenhos: Massimo De Vita
Produzida em agosto de 1976
Publicada pela primeira vez na íntegra neste volume (em Almanaque Disney 84, de
1978, saiu com 27 páginas), esta HQ começa com os sobrinhos do Donald brincando
com um dispositivo que emite sons de alta frequência, atraindo criaturas do mar. O
“chamariz” vem a calhar quando os meninos descobrem que uma plataforma misteriosa
está roubando todo o petróleo do Tio Patinhas, fazendo despencar as ações das empresas
dele. Esta aventura mostra os Irmãos Metralha em mar aberto, deslocados de
sua área de ação costumeira, a cidade de Patópolis. De fato, apesar da Caixa-Forte ser
o alvo prioritário dos bandidos, algumas vezes eles se lançam em operações que têm
como objetivo outras propriedades do velho quaquilionário.
Os Fantasmetralhas
Roteiro e Desenhos: Giulio Chierchini
Produzida em julho de 1986
Histórias de fantasmas existem desde que o mundo é mundo. E a definição mais básica
de um fantasma é “o espírito de uma pessoa que continua a existir depois da morte”.
Todavia, segundo as elocubrações do Professor Pardal, existem outras formas de
ficar incorpóreo além daquelas que ouvimos nos contos de terror. Pardal cria uma pílula
de desmaterialização apenas para escapar das armadilhas do trânsito em Patópolis,
mas o invento – como já aconteceu mais de uma vez – acaba inadvertidamente caindo
em mãos erradas. Nesta HQ, inédita no Brasil, os Metralhas desencarnados, porém
vivos, fingem ser fantasmas, atravessando as paredes da Caixa-Forte e levando o Tio
Patinhas ao desespero, com resultados assombrosos.
A Operação Silêncio Absoluto
Roteiro: Alessandro Mainardi
Desenhos: Roberta Migheli
Produzida em setembro de 2005
O Tio Patinhas ficou multimilionário porque é um trabalhador incansável. Suas inúmeras
empresas e negócios espalhados pelo mundo funcionam 24 horas por dia, gerando
lucros que são contabilizados na Caixa-Forte o tempo todo, inclusive à noite. Aqui está
o problema: os patopolenses, claro, costumam dormir de madrugada e, com o ruído das
moedinhas sendo contadas, suas horas de sono se transformaram em um tormento.
Para evitar ser multado por perturbar a ordem pública, Patinhas recorre mais uma vez
aos talentos inventivos do Prof. Pardal, que bola um spray capaz de anular o som. Tudo
funcionaria a contento se algumas latas desse produto não fossem surrupiadas pelos
terríveis Irmãos Metralha. História inédita no Brasil.
Editora Abril, coleção em 20 volumes semanais, 100 páginas cor, formato 14,7 x 20,7 cm, R$ 10,00
Editor: Paulo Maffia
Introduções das HQs: Júlio de Andrade, Filho / Rivaldo Ribeiro
Desde
que surgiram, nos anos 1930, os quadrinhos Disney foram sendo
construídos com personagens e situações marcantes que imprimiram
lembranças indeléveis em nossa memória. Formou-se em torno de cada um
deles – Mickey, Donald, Patinhas e tantos outros – uma mitologia tão
rica e complexa que ela passou a ser automaticamente reconhecida aos
olhos do mundo. Com o passar do tempo, tornou-se desnecessário explicar a
quem quer que fosse que Mickey namora a Minnie, que seu melhor amigo é o
Pateta e que ele tem embates colossais com dois vilões que amamos
odiar: Mancha Negra e João Bafo-de-Onça. Igualmente dispensável
tornou-se apresentar Donald – sujeito irritado, azarado, que não
consegue manter um emprego – ou o Tio Patinhas, sempre acossado pelos
terríveis Irmãos Metralha, pelo milionário rival Patacôncio e,
principalmente, pela Maga Patalójika, determinada a roubar a primeira
moeda do velho muquirana para fazer com ela um amuleto e transformar-se
assim na bruxa mais poderosa do mundo.
Nesta nova grande coleção da Editora Abril, reunimos os assuntos
prediletos que orbitam o universo Disney. Assim, ao se deparar com
títulos como Tio Patinhas versus Maga Patalójika, Os Problemas Domésticos do Pateta e Os Infinitos Azares do Pato Donald,
você sabe exatamente o que esperar: histórias que mostram a natureza
dos personagens, os hábitos, o comportamento recorrente, as brigas, as
rixas, os desafios, os laços de família e amizade. A cada volume, um
novo tema. Em cada tema, uma formidável compilação de histórias em
quadrinhos, clássicas e inéditas, que, acreditamos, serão tão preciosas
para você quanto a Número Um é para o Tio Patinhas ou o 313 para o Pato
Donald. Mais que preciosas, essenciais.
A COLEÇÃO:
#1 — 9/mar: Tio Patinhas
Versus
Maga Patalójika
#2 — 9/mar: Donald
e seus Sobrinhos
#3 — 16/mar: Os Problemas Domésticos do
Pateta
#4 — 23/mar: Tio Patinhas
e a
Moeda Número Um
#5
— 30/mar: Mickey e Minnie
#6 — 6/abr: Donald e seus Primos
#7 — 13/abr: Mickey
Versus
Mancha Negra
#8 — 20/abr: As Grandes Aventuras do
Superpateta
#9 — 27/abr: Tio Patinhas Versus
Irmãos Metralha
#10 — 4/mai: Mickey Versus
João Bafo-de-Onça
#11 — 11/mai: Donald e Margarida
#12 — 18/mai: Os Passatempos Malucos do
Pateta
#13 — 25/mai: As Grandes Viagens do
Tio Patinhas
#14 — 1/jun: Mickey e Pluto
#15 — 8/jun: Os Infinitos Azares do
Pato Donald
#16 — 15/jun: Pateta
e seus Antepassados
#17 — 22/jun: Tio Patinhas
Versus
Patacôncio
#18 — 29/jun: Donald
e
seu Carro 313
#19 — 6/jul: O Detetive
Mickey
#20 — 13/jul: Donald
e seus Empregos que Não Duram
"Muito disso se deve aos objetivos inconciliáveis desses vilões."
ResponderExcluirNossa, o Júlio está corretíssimo: todos os vilões querem algo do velho Patinhas e ainda bem que eles não se entendem...
Essa coleção Essencial Disney está mesmo surpreendendo a cada semana.
Poderíamos ter um gibi assim que fosse mensal? (neste formato, qualidade, hqs inéditas e preço)
Se podem vender 20 destes numa tacada só, por que não pode ter um título assim todos os meses nas bancas?
Algo me diz que essa edição promete...
ResponderExcluirAhhh, pra completar... faltou dizer sobre este novo gibi que mencionei:
ResponderExcluirPoderia ser a volta do Almanaque Disney,continuando no nº 372?
Estamos próximos da chegada da metade da coleção em bancas.
ResponderExcluirAinda não se sabe se ela será expandida para mais edições após a 20ª edição?
Essencial Disney é constituída por 20 volumes. A Abril já havia ventilado (vide entrevista com Maffia no allTV, resumida aqui em algum lugar) que vem aí uma nova coleção. Mas aí já é segredo, senão perde a graça...
ResponderExcluirQue foi constituida pra ser 20 volumes não é novidade, pergunto porque CLD tb passou por um processo similar, onde eram 20 e depois virou 40.
ResponderExcluirE Serio Oro, nas qual Essencial chupa até o caroço, foi uma coleção com 40 volumes, não apenas 20.
A Abril sintetizou, mas nada impediria de expandir para os 40 originais, caso a coleção esteja indo bem.
Até porque há ótimos temas e HQs que ficaram de fora da rodada de 20 edições.
(e não estou dizendo que não quero uma nova coleção, é claro que eu quero, mas eu tb queria que essencial continuasse até o fim original da versão espanhola e nao que saisse apenas metade do que saiu lá fora)
Estou tentando comprar no site de vocês só que sempre da erro e ja tentei em varias maquinas, quando se vai fechar a comprar aparece uma tela de erro, enviei emails varias vezes só que nunca respondem por isso estou tentando postar aqui pra ver se assim obtenho alguma resposta de vocês.
ResponderExcluirBem, tampouco é novidade que Essencial É basicamente Série Oro. Há muito foi dito, aqui e ali, que a Abril teve que seguir aquela coleção o mais fielmente possível. Não foi por opção.
ResponderExcluirEntendo que a posição da editora nunca foi estender a coleção além dos 20, já que havia pré-divulgado que haveria uma coleção semanal no segundo semestre.
Abs.
Ricardo, a loja está operando normalmente (testes são feitos ao menos três vezes por dia). É possível que haja algum bloqueio em sua máquina. Estamos entrando em contato com você por telefone, ok?
ResponderExcluirRivaldo
Se um dia vcs falaram:
ResponderExcluir"Maffia confirmou a publicação dessa coleção semanal, A PRINCÍPIO em 20 volumes, a partir de março. "
Significa que em algum momento houve uma pequena possibilidade de de repente, talvez, se possível, expandir a coleção pra 40 volumes.
Hmm... no post que sintetizou a entrevista dele para o allTV, né? Você tem razão. Bem, fui eu que transcrevi aquilo e lembro que procurei ser o mais fiel possível. Ainda assim, pode ser que o tal "a princípio" não tenha sido dito por ele.
ResponderExcluirAbs.
E.Rodrigues
Nada contra n ter 40 volumes, se vier material bom em outra coleção no lugar dos 20 adicionais.
ResponderExcluirSó espero que a Abril segure em até 10 reais o preço de cada volume da nova coleção...
ResponderExcluirEstava folheando a edição, na parte gráfica está muito boa, como sempre.
ResponderExcluirPelo texto de introdução acabei descobrindo algo que nunca havia pensado: então o Metralha Veterano, que aparece em várias histórias italianas é o "nosso" Vovô Metralha? Sempre achei que eram personagens diferentes...
Eu estou gostando dessa coleção, parece mais profunda os detalhes tanto do desenho como as situações em que os personagens passam, na edição 2 eu gostei do amor do Danald com os sobrinhos, o Mickey e a Minnie uma sincronia de amor, sinceramente concordo com alguem que postou que deveria lançar essas revistas semanalmente pois são muito boas.
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