Os governos militares que assumiriam a partir do golpe de Estado do ano seguinte certamente iriam se preocupar em "disciplinar" publicações com influência em público bem maior.
E até hoje os brasileiros parecem estar sempre a um triz de terem suas escolhas controladas pelo Estado, desde o que ver no pacote de canais que contratou e pagou espontaneamente, o tom que um periódico deveria usar para expressar sua opinião acerca de um julgamento histórico, se um pai pode optar por comprar um lanche com brinquedinho para seu filho...
Já legislar e governar de verdade, ou seja, trabalhar efetivamente, seria muito mais cansativo, como bem sabemos o respeitável público.
Por E. Rodrigues
O problema não é só o governo manipulando as mentes de seus cidadãos para que esses "se comportem direitinho", coisa que eles raramente fazem. Mais urgente do que isso é assistir (perplexo) a uma grande parcela da população defender esse mesmo governo por achar que sem ele poderia ser pior. Na base do 'num-tem-tu-vai-tu-mesmo'. Não existe ser humano perfeito, mas políticos têm obrigação de governar com a maior perfeição possível, pois são responsáveis pelo destino da sociedade que os elegeu.
ResponderExcluirEm tempo: Parabéns por usar o PG para divulgar informações tão esclarecedoras, Edenilson!
ResponderExcluirPeguei o "Guerra dos Gibis" do Gonçalo Júnior para relembrar esse assunto e ele cita também um editorial da Folha do dia 26 (e na mesma página foi publicada um charge bem curiosa, vejam pelo Acervo Folha).
ResponderExcluirQuer dizer que muito antes do Don Rosa ter matado o Tio Patinhas, o João Goulart tentou matar 80% dos personagens estrangeiros!
ResponderExcluirEra o Che Guevara dos quadrinhos!