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9 de maio de 2012

ESSENCIAL DISNEY #11 — Donald e Margarida

Por E. Rodrigues & Rivaldo Ribeiro

Engana-se quem pensa que os laços familiares (conhecidos) de Margarida resumam-se a Lalá, Lelé e Lili. A eterna namorada de Donald já teve que cuidar de uma quarta sobrinha, Dottie (nas tiras de Al Taliaferro) e é nada menos que irmã do pai (misterioso) de Huguinho, Zezinho e Luisinho —informação oficializada há anos pela própria Disney, em que pese gerar discussões de fãs e estudiosos de árvores patológicas mundo afora. Leia mais a seguir, na apresentação deste ESSENCIAL DISNEY #11.        


Donald e Margarida

Por José Rivaldo Ribeiro. Uma personalidade forte e imediatamente reconhecível que mistura ternura, feminilidade, independência, objetividade e, em grande parte das vezes, uma atitude bastante imperativa. Assim é Margarida. E são essas características marcantes que a impedem de se tornar mera figurante quando contracena com Donald, seu eterno namorado, além de garantir aquele tempero que afasta o relacionamento do casal de qualquer rotina.

O caso de amor deles já começou em alta voltagem. Foi em janeiro de 1937 que o público viu saírem as primeiras fagulhas dessa parceria, no cartoon Dom Donald. Nele, Margarida vive numa vila mexicana e se derrete toda quando Donald troca seu burrico por um carro. A paixão entre eles, no entanto, já existia: a parede do quarto da sedutora patinha (então chamada de “Donna”) exibe vários retratos de Donald com declarações de amor.

Pouco mais de três anos se passariam até a personagem receber seu batismo definitivo. Foi no desenho O Sr. Pato Sai de Casa que ela seria chamada pela primeira vez de “Daisy” (em português, Margarida) — apesar de peças publicitárias da época eventualmente cometerem alguma confusão e identificá-la pelo nome antigo.

Na sequência de seu aparecimento nas telas, Margarida foi parar nos quadrinhos em páginas semanais de uma revista inglesa do Mickey. Ali ainda foi chamada de Donna e exibiu visual semelhante ao de seu desenho de estreia.

Nos Estados Unidos, sua primeira aparição impressa foi em tiras de jornais, em novembro de 1940, pelas mãos de Bob Karp (1911-1975) e Al Taliaferro (1905-1969). A mesma dupla, aliás, que anos depois brincaria com a possibilidade de Donna e Margarida serem personagens distintas e (ciúmes à vista!) brigando pelo mesmo homem, ou melhor, pato.

Oficialmente, no entanto, a Disney logo daria essa questão por encerrada, registrando que, sim, ambas eram a mesma personagem. 

E foi ninguém menos que Carl Barks (1901-2000), o Homem dos Patos, que levou Margarida para os gibis, em 1943. De início relegada a segundo plano, a patinha foi ganhando destaque gradativamente, sobretudo após o surgimento de Gastão, em 1948.

O ganso, com seu habitual ar presunçoso, passou a investir na namorada do primo Donald. Margarida, a seu tempo, eventualmente cedeu aos galanteios, mais para fazer ciúmes ao seu amado.

Alguns anos depois, a personagem ganharia um especial anual, O Diário da Margarida, onde seria estrela absoluta em cenas de cotidiano com Donald, Gastão, Clarabela, Clara de Ovos e outros amigos. O título duraria alguns anos, produzido por nomes como Tony Strobl e o próprio Barks.

Também no Brasil Margarida provou sua extrema popularidade. Na década de 1980 ganhou seu próprio título, que se tornou um sucesso absoluto de imediato. Os Estúdios Abril aumentaram a produção de HQs estreladas pela personagem, conferindo-lhe um ar mais ainda independente, feminino e prático. Seu charme então se destacou e Margarida até deixou um pouco de lado a teimosia que costumava usar para dobrar um certo pato apaixonado.

Quanto aos laços familiares, oficialmente Margarida é irmã do pai de Huguinho, Zezinho e Luisinho. Além disso, ela também cuida eventualmente de suas sobrinhas Lalá, Lelé, Lili... e Dottie, uma quarta sobrinha, desconhecida de muitos, que surgiu em tiras de jornais da década de 1940.



A Escola de Boas Maneiras
Roteiro: Rodolfo Cimino
Desenhos: Giorgio Cavazzano
Produzida em novembro de 1971
Determinado a agradar sua amada, Donald tenta controlar seu temperamento, mostrando-se um gentil e educado cavalheiro. Na primeira esquina, porém, já arranja confusão, determinado a não levar desaforo para casa. O pato esquentado de sempre logo se revela, para desgosto de Margarida. O inusitado é que Donald contará com a ajudinha do primo Gastão na tentativa de reverter essa situação. Será que Margarida irá mesmo apreciar um Donald tão solícito? Trama inédita no Brasil, assim como todas desta edição.


O Autógrafo da Diva
Roteiro: Sisto Nigro
Desenhos: Claudio Sciarrone
Produzida em fevereiro de 2000
Donald encontra-se no Clube Feminino acompanhando, não por vontade própria, a Margarida. Lá ele percebe que as mulheres muitas vezes podem se ocupar de coisas bem insignificantes. Para tentar agradar, ele se compromete a obter o autógrafo de uma artista de cinema. O problema é que a diva é inacessível pelos fãs.



Como Colher Maçãs
Roteiro: Lars Jensen
Desenhos: Jordi Alfonso
Produzida em novembro de 2008
Donald prometeu ajudar Margarida a colher maçãs no quintal da casa dela. Prestativo, acaba se atrasando porque estava ajudando o pessoal de um circo numa troca de pneus. No final, prevalecerá a máxima uma mão lava a outra.



Férias Frustradas
Roteiro: Carlo Gentina
Desenhos: Roberto Vian
Produzida em outubro de 2000
Margarida cobra de Donald férias no exterior, mas o pato vive sempre na dureza. Até que os ventos sopram a seu favor e por uma ninharia eles fazem uma viagem de luxo para um exótico e desconhecido país. Cercados de mimos e luxos, logo desconfiam, no entanto, que o barato deverá sair (bem) caro.



Um Perdão Imperdoável
Roteiro: Stefano Ambrosio
Desenhos: Giampiero Ubezio
Produzida em outubro de 2001
Novamente tentando agradar Margarida, Donald precisa conseguir um exemplar autografado de um dterminado livro. Desligado e desatento, o azarado pato acaba perdendo a sessão de autógrafos e agora precisará correr atrás do escritor. No meio do caminho, acidentes e trapalhadas o esperam, antes de uma inesperada reviravolta final.


Editora Abril, coleção em 20 volumes semanais, 100 páginas cor, formato 14,7 x 20,7 cm, R$ 10,00
Editor: Paulo Maffia

Desde que surgiram, nos anos 1930, os quadrinhos Disney foram sendo construídos com personagens e situações marcantes que imprimiram lembranças indeléveis em nossa memória. Formou-se em torno de cada um deles – Mickey, Donald, Patinhas e tantos outros – uma mitologia tão rica e complexa que ela passou a ser automaticamente reconhecida aos olhos do mundo. Com o passar do tempo, tornou-se desnecessário explicar a quem quer que fosse que Mickey namora a Minnie, que seu melhor amigo é o Pateta e que ele tem embates colossais com dois vilões que amamos odiar: Mancha Negra e João Bafo-de-Onça. Igualmente dispensável tornou-se apresentar Donald – sujeito irritado, azarado, que não consegue manter um emprego – ou o Tio Patinhas, sempre acossado pelos terríveis Irmãos Metralha, pelo milionário rival Patacôncio e, principalmente, pela Maga Patalójika, determinada a roubar a primeira moeda do velho muquirana para fazer com ela um amuleto e transformar-se assim na bruxa mais poderosa do mundo. Nesta nova grande coleção da Editora Abril, reunimos os assuntos prediletos que orbitam o universo Disney. Assim, ao se deparar com títulos como Tio Patinhas versus Maga Patalójika, Os Problemas Domésticos do Pateta e Os Infinitos Azares do Pato Donald, você sabe exatamente o que esperar: histórias que mostram a natureza dos personagens, os hábitos, o comportamento recorrente, as brigas, as rixas, os desafios, os laços de família e amizade. A cada volume, um novo tema. Em cada tema, uma formidável compilação de histórias em quadrinhos, clássicas e inéditas, que, acreditamos, serão tão preciosas para você quanto a Número Um é para o Tio Patinhas ou o 313 para o Pato Donald. Mais que preciosas, essenciais. 

A COLEÇÃO:
#1 — 9/mar: Tio Patinhas Versus Maga Patalójika
#2 — 9/mar: Donald e seus Sobrinhos
#3 — 16/mar: Os Problemas Domésticos do Pateta
#4 — 23/mar: Tio Patinhas e a Moeda Número Um 
#5 — 30/mar: Mickey e Minnie
#6 — 6/abr: Donald e seus Primos
#7 — 13/abr: Mickey Versus Mancha Negra
#8 — 20/abr: As Grandes Aventuras do Superpateta
#9 — 27/abr: Tio Patinhas Versus Irmãos Metralha
#10 — 4/mai: Mickey Versus João Bafo-de-Onça
#11 — 11/mai: Donald e Margarida
#12 — 18/mai: Os Passatempos Malucos do Pateta
#13 — 25/mai: As Grandes Viagens do Tio Patinhas
#14 — 1/jun: Mickey e Pluto
#15 — 8/jun: Os Infinitos Azares do Pato Donald
#16 — 15/jun: Pateta e seus Antepassados
#17 — 22/jun: Tio Patinhas Versus Patacôncio
#18 — 29/jun: Donald e seu Carro 313
#19 — 6/jul: O Detetive Mickey
#20 — 13/jul: Donald e seus Empregos que Não Duram







41 comentários:

  1. aqui em Pernambuco não chegou nem um número dessa coleção.é uma pena.

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  2. E digo mais, tirando a Big com a capa do Indiana Pateta, não recebemos nada novo da Abril desde fevereiro. É um absurdo querer adquirir um produto e a empresa negar o mesmo.
    No mais, tome pacotinho com 2 títulos do ano passado por 2,95/4,95 nas bancas e supermercados. A situação não se acertaria no mês de abril? Pois, maio está aí e Pernambuco, e provavelmente todos os estados "privados" pela setorização não receberam nem o volume 1 do Essencial que já chega ao número 11.
    Comprei na planeta gibi loja, os 9 primeiros números, mas um fator que complica é o frete, que apesar de não ser exorbitante, pesa no preço final.
    Pois é, Abril, posso estar sendo ingênuo, mas a verdade é que mercados como nosso não lhe interessam.

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  3. Vou comentar aqui para mudar de assunto, senão o pessoal vai continuar falando de setorização.

    Falando sem ter lido, essa revista, aparentemente, não traz um mix bem feito de histórias? Pelos menos todas tem bons desenhos, diferentemente da arte ruim da Roberta Migheli, nas edições oito e nove, que desenha mal os personagens.

    Ler Onofrio Bramante, Massimo de Vita, Paul Murry e Cavazzano, nas últimas edições, parece ler material "antigo e mofado" junto com o material italiano recente?

    Sem entrar no mérito da coleção em si, pois isso já foi muito discutido: apenas considerando o mix de histórias, não a qualidade eventual das mesmas pois iríamos adentrar no campo subjetivo do gosto pessoal (há o pessoal que é fã do Bichinho Bucky, Tambor e Leitão). Esse mix não parece agradável, mesmo vindo pronto da Espanha? Histórias antigas e recentes combinando entre si? Ou toda história antiga, clássica e da era de ouro, prata e bronze deve ser chamada de "mofada", embolorada e digna de servir de refeição às traças?

    Está certo que sagas recentes como Topolínia, A História da Arte e Patópolis A.C. têm tantas páginas que mereceriam edições únicas, como eu imagino que terão em futuro próximo. Mas não é por causa das histórias de 100 ou 200 páginas que os leitores devem se deixar contaminar pelo Vírus do Deslumbramento Italiano. Esse vírus é irreversível e letal.

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  4. "Esse vírus é irreversível e letal."

    - Poderia fazer a mesma analogia pelo virus barkaniano que rola no mundo editorial da Abril..

    Quanto ao volume, eu achei bacana a seleção. A dobradinha Cimino e Cavazzano abrindo a edição é show, mas gostei que as outras HQs tem artistas que não aparecem com frequencia por aqui. E todas parecem ter ótimos desenhos. :)

    Alias não acho que todo material mais datado tem que ser desconsiderado e colocado naquela categoria "mofado". Há bons exemplos onde isso não ocorre como a HQ do Cavazzano/Cimino e tantas outras que vieram dentro da coleção Essencial.

    O problema com republicações mofadas acontece em outras linhas, com o exceço de vezes que uma historia resurgem nas publicações, com o mau contraste que ela causa as vezes, a forma como elas apenas incham especiais que supostamente deveriam se atentar mais ao material inédito e etc. Há casos que uma republicação é mais do que bem vinda, ainda mais se ela for inédita no país.

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  5. "Há casos que uma republicação é mais do que bem vinda, ainda mais se ela for inédita no país."

    - onde lê-se "republicação" na verdade eu quis dizer "HQ Antiga/Datada".

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  6. Adivinha qual o assunto nos comentários: republicações, inéditas, setorização, falhas da abril...

    PG, abre um post em branco só pra comentarem sobre isso, ja que o povo sempre gosta de falar as mesmas coisas no último "post postado"

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  7. Quando esse post foi ao ar, pensei que fosse provocar alguma discussão entre o que a Disney oficializa de informações (Margarida ser irmã do pai de HZL) e aquilo que fãs da Família Pato consideram (às vezes o público entende-se no direito de reformar o roteiro do espetáculo; o que não deixa de ser interessante).
    E.Rodrigues

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  8. "Adivinha qual o assunto nos comentários: republicações, inéditas, setorização, falhas da abril..."

    - Mas se existe uma insatisfação genelizada com algumas coisas, e não é algo que uma ou duas pessoas, mas de uma comunidade, é óbvio que os comentários e discussões não pode ser algo de "um dia apenas".

    Tá ruim... vc vai reclamar um dia e pronto. Reclamação feita, você nunca mais precisa voltar a falar no assunto? Acho que a habitualidade das reclamações, em especial das setorização, mostra como é importante que se faça algo quanto a isso.

    O PG publica essas materias semanais aqui em seu site, que é visivel nacionalmente. Eu imagino mesmo a frustação de muitos que entram aqui, veem essa bela revista e sabem que possivelmente nunca a verão na banca por culpa da setorização.

    E nisso eles reclamam e mostram a sua insatisfação. Estão mais do que certos.

    Quanto a mim, eu fiz minhas primeiras considerações a edição, mas ainda não a comprei, então não há muito o que se dizer. E como o Lucrecio fez um comentário bacana, não vi mal nenhum e seguir a conversa que ele propos.

    Quando a genética da Margarida... é um assunto que não sou expert, alias toda a arvore da familia pato é complexa e nem me preocupo em enteder, acho que não faz diferença... mas se o assunto estiver em alguma HQ da edição (que muitos não devem ter comprado ainda) possivelmente irei voltar aqui pra debater.

    E se for esse o objetivo do PG - que os leitores debatam as historias e as polemicas que o volume propoem, talvez o link da material semanal devesse ir ao ar um pouco depois do lançamento da edição, porque como sai bem cedo, é óbvio que o pessoal não terá o volume pra conversar e vai usar o espaço para outras conservas disneyanas (o que pra mim não é nada ruim). Apesar de que mesmo assim (o link ir ao ar mais tarde) ainda terá leitores frustados e insatisfeitos por culpa da setorização e da impossibilidade de comprar o volume.

    Enfim, acho ótimo que as reclamações estejam sendo habituais e não esporádicas. Prova que é algo real e que os leitores não querem deixar quieto. É algo que carece de urgencia e atenção da editora ou a comunidade vai continuar martelando. Em especial a setorização frente a cada novo lançamento.

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  9. Nossa!
    Perdi o bonde!

    Quanto assunto interesasante e quanta balela!

    Pessoal, temos um gênio desperdiçado aqui.

    Ele precisa ser descoberto o mais rápido possivel e ir para os Estados Unidos, Argentina ou Portugal levantar ou ressuscitar ou levantar a venda de quadrinhos por lá.

    Eu voto no Thiago para novo Editor, não, Chefe de Redação da Abril.

    Só assim podemos ter navamente a saudosos gibis dos anos 70, e 80.

    Acorda Abril, contrata logo esse businessman e começa logo a a ganhar rios de dinheiro...

    Onde estão o botes?

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  10. Caro thiago, vc, como moderador de fórum, sabe que CADA DISCUSSÃO TEM O SEU LUGAR. Os posts antigos n morrem, estão ali. Cada um expôs sua opinião no post X, depois repetiu a mesma coisa no Y, no Z, e assim vai. O problema é que 99% das pessoas só lêem e comentam o primeiro post. Basta o post debatido ser o segundo e elas param de comentar nele, nunca vi isso... foi assim em todos os posts com mais de 60 coments por aqui. Considero isso como PREGUIÇA das pessoas.

    Por isso, sugiro que o PG, caso seja possível, faça um tópico fixo apenas para essas discussões, pois "aqueles que tem algo a dizer" parecem não se sentir a vontade em escrever no 3º ou 4º post da página, apenas no primeiro...

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  11. "Onde estão o botes?"

    "MY HEART WILL GO ON AND OOOONN..."

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  12. Sergio, hoje tambem vamos ficar na discordancia. Cada um com sua opinião, pois eu não acho que um forum funciona como um blog e vice-versa. Incluindo a forma como seus participantes usam a opção de participar/comentar.

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  13. CADA DISCUSSÃO TEM O SEU LUGAR

    Caramba, então se em um post é tratado o lançamento do novo volume da Essencial Disney, não há espaço para se comentar que o mesmo não vai estar disponível para muitos leitores? E, que consequentemente, não terão subsídios para comentar o dito-cujo? Assim, desculpe por estar invadindo e tomando espaço dos outros com meu 'whining' inconveniente.

    Viva a setorização então e parabéns para você que tem Disney-Abril regularmente nas bancas, mas não reclame mais das republicações constantes, ok? É feio.

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  14. Júlio, eu, como vc, sou prejudicado pela maravilhosa setorização, mas minha reclamação é pq TODOS os posts sobre disney tem esse mesmo assunto, essa mesmo reclamação.

    Vamos lá agora, quantos de nós reclamamos disso formalmente a abril, via e-mail? Poucos né...

    Esse é o décimo primeiro post de volume individual de essencial no PG, e TODOS estão inundados com a mesma reclamação, isso que tento dizer.

    3 posts abaixo desse tem um com 94 coments, onde uns 85 deve ser com respeito à abril, suas falhas, setorização, inéditas x republicações, etc... pq n continuamos esse tipo de assunto lá? Simples...

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  17. "Esse é o décimo primeiro post de volume individual de essencial no PG, e TODOS estão inundados com a mesma reclamação, isso que tento dizer."

    - e o que você acha que isso quer dizer... que se passaram 11 semanas e a frustação de toda a turma setorizada continua tão grande quanto a primeira semana. Que a setorização não é um inconveniente passageiro que vc reclama hoje e amanhã de conta que não existe.

    Tá certo quem está sendo prejudicado com isso. Tem que reclamar SIM em todo bendito novo post de lançamento. Tem que mostrar a sua insatisfação frente a um problema real que prejudica muitos leitores.

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    "3 posts abaixo desse tem um com 94 coments, onde uns 85 deve ser com respeito à abril, suas falhas, setorização, inéditas x republicações, etc... pq n continuamos esse tipo de assunto lá? Simples..."


    - porque justamente blogs não funcionam como foruns. Vc comentar lá não tem qualquer destaque, ninguem fica visitando antigos links atrás de novos comentarios em velhas discussões.

    não é como num forum que quando se comenta, o topico sobre lá pra cima e ganha destaque novamente. Um post num blot fica sempre lá embaixo, vai caindo paginas e visibilidade. Tem que se reclamar, se comentar, se mostrar insatisfeito a cada nova postagem, a cada nova leitura de novos leitores num blog.

    Vc tem um blog sergio, nunca reparou nas estatisticas que quando mais velho um link, menos visibilidade ele tem?

    ou seja, se fica todo mundo comentando num post antigo, num blog vc está simplesmente pedindo para que os leitores escondam suas insatisfações e reclamações num canto escuro e pouco acessível do blog.

    Mas esta é a minha opinião.

    Pedir pras pessoas irem comentar em links velhos é quase uma censura... acaba escondendo o desgosto que muitas andam tendo.

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  18. Já enviei meus email sim, Sergio. Sempre mandei parabenizando e reclamando quando é devido. Quanto as reclamações, recebo em 3-4 dias respostas educadas, e declarações que medidas estão sendo tomadas para amenizar (não resolver, destaco eu) os transtornos.

    Reclamações em posts além de serem um desabafo, servem para propagar entre outros o que vem acontecendo com a Disney-Abril na setorização.

    A Panini, por sua vez, tem algumas publicações de herois setorizadas, principalmente da linha Vertigo que tardam no máximo dois meses para aparecer nas bancas aqui de Recife e em boa quantidadade. X-men Era do Apocalipse vol.1 levou um mês. É tão difícil para Abril fazer pelo menos isso?

    Uma coleção semanal que já vai em mais de dez volumes e necas de "socialização" com o eixo fora sul-sudeste merece ser comentado em um post sobre CADA um dos volumes na minha opinião, até que alogo efetivo se concretize. Se vai haver um flood de comentários sobre, é porque leva a tanto.

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  19. Faço minhas as críticas de vcs sobre a setorização e não tomada de atitudes da abril em relação a isso. Vcs estão certos, se não reclamarmos, quem vai por nós, não é mesmo...

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  20. Os textos de introdução são um show à parte. O excelente texto do Rivaldo "captou" uma Margarida em constante transformação, o que é justo. Essencial Disney continua agradando e fazendo valer o investimento. As hqs desta edição são todas boas e a capa é apropriada.

    PS: FORA SETORIZAÇÃO.

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  21. Acabei de chegar da rua com a minha edição, olha aí a fotinho:

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=366200560103962&set=o.303549099712526&type=1

    E é uma pena mesmo que estamos chegando ao fim da coleção. A seleção melhorou bastante nestas últimas edições lançadas... eu queria os 40 volumes originais da versão Serio Oro da Espanha.

    Acho sacanagem sair somente a metade.

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  22. Essa primeira e terceira HQ deste volume deve ser show...e concordo em tudo o que o Thiago e Julio falastes!!;)

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  23. Acho infinitamente mais produtivo comentar a linha editorial, conteúdo das revistas, etc, da Abril em cada novo post (porque ninguém vai ficar voltando várias páginas de um blog pra comentar em um post lá atrás) do que chegar aqui e ficar comentando que tal capa é bonita e tal capa é feia. Eu sugiro que alguns de vocês procurem em algum sebo aquela revista Capas na Areia, lançada há alguns anos pela Ópera Gráphica. É um compilado de todas as capas de Sandman. Em vez de vocês lerem a revolucionária série, podem ficar vendo só as capas, tal é a importância que dão!

    E, de fato, o Complexo da Nostalgia Saudosista pode ser tão pernicioso quanto a Síndrome do Deslumbramento Italiano. Algumas vezes eu entrei em contato com a Abril, com sugestões para histórias que poderiam ser publicadas. Não tive resposta e nem faço questão. Gostaria tão somente que considerassem minhas dicas.

    Por exemplo: como a revista do Mickey completa 60 anos em outubro e não existe mais produção nacional, sugeri (há mais de um ano) a história italiana cujo link deixo abaixo. Aposto que seria uma escolha acertada. HQ de 88 páginas com participação de personagens diferentes e dos patos, para atrair os patófilos que não compram Mickey regularmente.

    Até comentei que, embora tenha uma imagem da Topolino nº 1, os leitores brasileiros não se incomodariam com o fato, pois sabemos a origem do material. Basta uma nota de rodapé, oras!

    60 anni insieme con Topolino

    http://coa.inducks.org/story.php?c=I+TL+1984-BP

    Tem até, vejam só, o Indiana Pateta. Mas não Lobinho, Bambi e Ursinho Puff. Não dá pra agradar a todos, desculpe.

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  24. Eu também sugeri a Abril um ou dois meses atrás que não deixasse os 60 anos do Mickey passar em branco... mas possivelmente irá. E essa HQ da Topolino que o Lucrecio sugeriu seria realmente perfeita para sair nessa ocasião.

    Mas novamente, a Abril pensa demais e faz de menos... duvido que seja comemorado qualquer coisa.

    O Pardal não acabou de comemorar 60 anos também e a data passou em branco.

    http://www.universohq.com/quadrinhos/2012/Pardal.cfm

    Enquanto isso lá fora, alguns países lançaram encadernados com HQs do Pardal...

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  25. Nenhum dos dois vai passar em branco.

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  26. Bota o mel na nossa boca mas não nos deixa ficar com ele... revela ae, rsrs

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  27. Comemoram tarde demais...MAIS comemoram!kk:/

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  28. Conheço essa HQ do Mickey que o amigo aí de cima falou e realmente é uma ótima oportunidade de publicá-la.

    Aliás, na minha opinião, essa coleção ESSENCIAL DISNEY está meio que sem querer servindo também para mostrar exatamente isso, que é perfeitamente possível encontrar obras de qualidade nas publicações italianas e demais que fogem um pouco daquele tradicionalismo que tantos admiram.

    Parabéns à Abril, pela Coleção do ESSENCIAL. Se não tivesse esse nome e houvesse ao menos umas 30 páginas a mais para justificar o preço, certamente ela venderia bem mais (não estou afirmando que vende mal, mas poderia vender ainda melhor).

    Gostaria que fossem lançados uns 30 ou 40 volumes, se possível, dessa coleção. E que os números dela estivessem bastante acessíveis também em sites de vendas (como este) e o da Loja da Abril também porque fica difícil acompanhar a compra toda semana... elas somem rápido das bancas.

    Parabéns ao Planeta Gibi pelo acompanhamento de cada exemplar da coleção. Sei que, no cado de vocês, isso é negócio $$$, mas as matérias não estariam tão bem elaboradas (todas elas) se não existisse também o amor, a paixão, o prazer pelos quadrinhos.

    Eu me lembro de quando uma vez ouvi um de vocês dizer pra mim no telefone, no bom sentido, que isso talvez era uma doença. Bem... eu vejo tantas doenças e alguns vícios por aí que são tão prejudiciais... e ninguém escapa de algumas delas, infelizmente. Se essa adoração pelos quadrinhos for de fato uma doença, quero morrer dela. Parabéns!!!

    Fabiano Caldeira.

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  29. PG, mudando de assunto... é verdade que não terá Barks no Big 15?

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  30. Este comentário foi removido pelo autor.

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  31. Imagino que o aniversário do Mickey não passará em branco. Mas conseguirão comemorá-lo sem lançar mais uma óbvia revista com Paul Murry? Eu queria a Abril surpreendendo os leitores. Murry era para ter publicações à parte, na linha O Melhor da Disney, Mestres Disney, por exemplo.

    E a pedidos do Planeta Gibi, que queria mais comentários a respeito dos parentescos Margarida X Donald, a versão oficial da Disney significa que HZL são também sobrinhos da Margarida. Ou seja, Barks e Rosa definiram os parentescos pra arrumar a casa e depois vem a Walt Disney Co. inventando mais coisa não sei para que, já que nunca houve nenhuma intenção cronológica no universo disneyano.

    E, pensando em com a gente usa tanto abreviações na internet, ainda bem que as sobrinhas da Margarida não chamam Kelly, Kayla e Karina.

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  32. Lucrécio, tenho a impressão de que o parentesco sempre esteve definido pela Disney, já que ele é tão naturalmente abordado no livro citado no texto.

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  33. PG pulando minhas perguntas de novo, rsrsr.

    Tá na hora de homenagear o mickey um pouco com o gottfredson tb, n só com o murry.

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  34. Nossa, nem tinha visto o post ainda.

    Eu fiquei meio chocado com isso de a Margarida ser irmã do pai dos patinhos, sabia disso não. Onde a Disney "oficializou" isso? Tem alguma história?

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  35. A Família Pato tem sempre suas surpresas...

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  36. Filipe, a Disney tem fichas oficiais dos personagens (dos standards, pelo menos) que servem para orientar os artistas que irão trabalhar com eles. E lá informa-se esse parentesco de Margarida. Desconheço alguma HQ que trate disso explicitamente. No entanto, nunca tive oportunidade de checar todas as tiras de Al Taliaferro. Também os cartoons (versões originais) podem trazer alguma pista. No dia em que eu tiver tempo (sonho com esse dia) vou revê-los todos.
    Abs.

    Em tempo: no meu comentário anterior falo que o assunto é abordado no livro citado no texto. Errata: "citado no texto" que foi publicado em ESSENCIAL DISNEY, porque aqui o colocamos um pouquinho diferente.

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  37. "Filipe, a Disney tem fichas oficiais dos personagens (dos standards, pelo menos) que servem para orientar os artistas que irão trabalhar com eles."


    Pois é! Pena que nem todos os artistas aprenderam bem a lição, pois na revista do Pateta deste mês há uma história em que ele o Mickey se tornam dois detetives. A HQ até é legal, mas quem fez ignorou totalmente os anos e anos que vemos Mickey e Pateta sempre investigando coisas. Ficou algo esquisito U.U

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  38. Primeiras impressões sobre a setorização:
    - Reclamações constantes em redes sociais, inclusive daqueles que TEORICAMENTE deveriam receber as revistas todos os meses.

    Primeiros dados sobre a setorização (Relação FEV/JAN):

    - Aumento médio de 8% na tiragem distribuida

    - Aumento de 36,3% nos exemplares DEVOLVIDOS (ou seja, que não venderam).

    - Queda média de 26,1% (ZC - 33,3%; MK - 30,6%; PD - 24,5% e TP - 16,1%) nas vendas em bancas. Queda de 26,5% nas vendas avulsas.

    -Incremento nas assinaturas - 5%

    Bem, eu não sou formado em economia nem marketing nem nada do tipo, então não vou opinar. Sou engenheiro, então apenas mostro números.

    Porém, não entendo quando diz que quer "diminuir tiragem e concentrar vendas", se:
    1 - A "tiragem efetiva" aumentou
    2 - Há mais reclamações de bancas no S/SE que recebiam e n recebem mais.
    3 - Há menos vendas.

    Os defensores dirão que muitas revistas de fevereiro ainda serão vendidas nas regiões setorizadas. Vamos esperar.

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  39. Para incrementar mais a discussão, sempre me referindo a gibis vendidos de maneira "avulsa":

    Aumentaram as vendas:
    RJ +13,96%
    RS +25,22%

    Diminuiram as vendas:
    SP -12,47%
    ES -16,54%
    MG -1,55%
    PR -15,18%
    SC -12,5%

    No sul, houve um incremento de 2,44% nas vendas (211 revistas), e no sudeste queda de 6,40% (menos 1.646 revistas vendidas).

    Soma-se a isso o fato de que não se vendeu:
    No nordeste - 5.771 revistas
    No centro-oeste - 3.395 revistas
    No norte - 1.399 revistas

    Vendeu-se, portanto, 12.000 revistas a menos, nessa primeira fase. Será que isso vende na segunda fase? Acho difícil, e mesmo se vender, é pela metade do preço, resultando num faturamento menor para a editora.

    ENfim, fico surpreso pelo fato de SP, mesmo com a setorização, vender menos que antes, mas não tão surpreso quando vejo muitos amigos de lá reclamar da distribuição. Talvez me surpreenda mais o fato de termos a mesma tiragem de janeiro. Vou esperar março pra analisar mais resultados.

    Fica a informação aberta à discussão.

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  40. O nome da 4ª HQ é "Férias em Burlândia" (como publicado na HQ) ou "Férias frustradas" (como vocês escreveram)?

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