Figa, como é conhecido, é diretor de redação da área de licenças da Abril, onde trabalha com quadrinhos desde 1987. A ideia de se disponibilizar HQs nessa plataforma vem sendo estudada pela Abril e negociada com a Disney há um ano, pelo menos.
Figa disse que não seria propriamente lançar uma versão de PATO DONALD, por exemplo, em formato digital. Mas, provavelmente, trazer até histórias ainda inéditas no Brasil — que depois poderiam ser levadas para o papel. O Planeta Gibi já havia apurado que tal decisão poderia suprir o mercado brasileiro de sagas inéditas mais longas e que não estariam encontrando espaço (pelo menos num intervalo de tempo razoável) nos títulos de bancas.
TIO PATINHAS 50 ANOS
Figa confirmou o lançamento de dois volumes de 308 páginas cada, no final do ano, em comemoração ao cinquentenário da revista que já foi a mais vendida no Brasil.
A curiosidade fica no conteúdo: fugindo da esperada fórmula retrospectiva de melhores momentos, todas as HQs serão inéditas no Brasil. Os gibis terão exatamente o formato da coleção temática em circulação: 304+4 páginas coloridas, capa cartonada especial em relevo, formatinho 13,4 x 19 cm.
E daí alguém perguntou: não teremos Barks nessa comemoração? Não, respondeu o editor.
BARKS
As HQs de Carl Barks não serão mais republicadas até que a Abril defina o formato em que relançará suas obras completas.
A coleção de 41 volumes com 164 páginas cada foi um grande sucesso editorial, lançada entre 2004 e 2008.
A editora não veria sentido, porém, em relançar a obra no mesmo formato. Estuda-se capa dura, miolo em couché... Tudo está em aberto.
E por falar nisso...
DISNEY DE LUXO
Figa disse que se a aposta nos especiais Disney em capa dura for bem sucedida, novos volumes virão em 2014. O MISTÉRIO DOS SIGNOS e DRAGONLORDS, que o editor recomendou até para os leitores de heróis eventualmente não habituados ao universo Disney, dada a qualidade de suas tramas, terão acabamento de luxo.
A impressão está sendo feita no exterior. Motivo pelo qual, o Planeta Gibi conclui, não é possível dizer exatamente o mês de lançamento. Sair da China é fácil. Difícil é vencer a alfândega daqui — Panini que o diga, com seus especiais "inesperadamente" sendo lançados sem anúncio prévio em checklist oficial, por exemplo.
Pouco antes da palestra, Figa disse ao Planeta Gibi e a um colecionador de Belo Horizonte, João, que nos planos para esse formato de luxo em 2014 estão a SAGA DO TIO PATINHAS, de Don Rosa, e (excertos, concluímos) a obra seminal de Floyd Gottfredson.
ZÉ CARIOCA TERÁ 2 HISTÓRIAS INÉDITAS POR EDIÇÃO
Outra novidade bem vinda revelada foi a inclusão de duas histórias brasileiras inéditas de Zé Carioca em sua revista a partir de 2014.
Denise Ortega e uma outra roteirista, não revelada, estão se integrando à equipe atual, que já conta com as feras Carlos Herrero, Luiz Podavin, Fernando Ventura, Arthur Faria Jr. e Wilson Magalhães.
Cumpre-se assim, antes tarde do que nunca, a "promessa" feita em 2011, quando o Planeta Gibi publicou o furo.
EDIÇÃO EXTRA
Paulo Maffia, editor de quadrinhos da Abril, informou ao Planeta Gibi e a Abel Rodrigues e outros leitores no evento que em outubro será lançada uma edição extra com histórias de Donald versus Silva.
Será em formatinho, com 52 páginas coloridas, inéditas, incluindo obras do mestre Vicar. O miolo será em papel LWC (similar ao de O MELHOR DA DISNEY — AS OBRAS COMPLETAS DE CARL BARKS).
DC CARTOON
Como já havia divulgado pela Abril Jovem nas redes sociais, a editora não só conseguiu finalmente renovar o contrato com a Warner como o expandiu para toda a chamada Linha Animated.
Assim, além de AS AVENTURAS DO SUPERMAN, BATMAN — OS BRAVOS E DESTEMIDOS, OS JOVENS TITÃS e LIGA DA JUSTIÇA SEM LIMITES, cujas edições #4 chegam neste mês (vide no checklist capas e detalhes), outros títulos virão. Maffia informou ao Planeta Gibi que um desses novos títulos já está em produção.
A PALESTRA DE FIGA
Figa não fugiu de nenhum tema proposto pelos mediadores, Mauricio Muniz e Manoel de Souza, ou pela plateia lotada. Ele estava lá, também tomando decisões, quando as HQs Marvel e DC eram remontadas (cortadas) para que o conteúdo se adaptasse à quantidade de páginas dos gibis da Abril e quando muitas histórias foram puladas para acertos e avanço de cronologia.
O editor disse que hoje não remontaria histórias — expediente que a Abril usou até nos quadrinhos Disney, seja para eliminar cenas que considerava inadequadas para o público infantil, seja para adaptar o formato italiano, de três tiras por página, para o americano, de quatro, mais tradicional nos títulos brasileiros e garantindo-lhes, também, uma uniformização de padrão.
Quanto a pular histórias e arcos, Figa disse que todas as HQs eram lidas pela redação, mas que teve, e não se arrepende, de ter pulado aquelas que nada acrescentariam à cronologia.
Erros podem ter sido cometidos, ser editor é fazer escolhas, mas no fim a Abril entregou para a Panini a casa arrumada e a receita pronta, sintetizou.
E o famigerado episódio GUERRAS SECRETAS não poderia ser deixado de lado: "a Gulliver [fabricante de brinquedos] chegou para a Abril e falou que compraria espaço publicitário nos gibis porque iria lançar no Brasil os bonecos da série. A Marvel disse que o Brasil teria que lançar a minissérie. A diretoria da Abril determinou que em três meses o título estivesse nas bancas. Não nos restou alternativa senão fazer todas as alterações para que três anos de histórias não fossem para o lixo, pois essa era a então diferença de cronologia entre o Brasil e os Estados Unidos. E não estávamos tratando de qualquer coisa, mas logo, também, do carro-chefe dos quadrinhos de heróis, o Homem-Aranha, que simplesmente mudaria de uniforme — o uniforme negro, que nem era um simples adereço, mas o ser simbionte que depois daria origem ao Venom!"
E falando em escolhas, discorreu sobre as lutas internas para que O CAVALEIRO DAS TREVAS, CONAN e outros títulos, que se revelaram grandes sucessos, fossem para as bancas. Reforçando a ideia de que editar é fazer escolhas, Figa pontuou, com vários exemplos, a importância que teve a Abril para que os quadrinhos no Brasil sejam hoje o que são: um dos mais importantes mercados do mundo. (E ninguém naquele salão com mais de 40 anos e que tenha comparecido às bancas entre os anos 1970 e 1990 para comprar gibis teria como contra-argumentá-lo.)
Inquirido se os quadrinhos poderiam reviver no Brasil os momentos de glória do passado, Figa discordou de que os gibis estejam em baixa. "Ocorre que hoje há muito mais variedade de títulos e de categorias. TIO PATINHAS, por exemplo, vendia 400 mil exemplares. Mas havia poucos títulos Disney [naquele início dos anos 1970, quando isso ocorria]. Hoje temos uma quantidade enorme de títulos Disney. Se somarmos suas vendas, podemos concluir que se vende mais Disney hoje".
As outras duas palestras que vieram na sequência da de Figa foram filmadas e devem ser disponibilizadas pela organização do evento em breve. Fernando Lopes, editor da Panini, falou sem rodeios sobre Marvel, e uma trupe mediada por Marcelo Alencar discorreu sobre processos criativos nos quadrinhos Disney, em meio a saborosas histórias de bastidores (Primaggio Mantovi, Júlio de Andrade e Lucila Saidenberg, com Maffia no contraponto).
O MERCADO
O Mercado de Pulgas é um evento anual organizado pelo Guia dos Quadrinhos em São Paulo. Esta sexta edição foi patrocinada pela loja Planeta Gibi, que ocupou um dos estandes de vendas no local, e teve apoio cultural da Gal Editora e da revista Mundo dos Super-Heróis.
Desde logo aproveitamos para agradecer efusivamente nossos clientes e os leitores do Planeta Gibi Blog que lá estiveram para nos cumprimentar e prestigiar.
Mercado aberto, 10h
Rivaldo e Gabi no estande do Planeta Gibi
Primaggio Mantovi e Paulo Maffia
O leitor Abel Rodrigues, o supercolecionador Claudio Juris, o editor e roteirista Júlio de Andrade
Palestra animada com Primaggio, Lucila Saidenberg, Marcelo Alencar, Júlio de Andrade e Paulo Maffia
Por E. Rodrigues e Rivaldo Ribeiro. Fotos Edson Diogo, E. Rodrigues/Planeta Gibi
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Boas notícias:
ResponderExcluir-Zé com 2 inéditas
- capas duras sendo impressos na China (mais barato)
Notícias regulares:
- formato digital com HQ inéditas, principalmente grandes sagas. Em outras palavras, o melhor da produção atual só no PC.
- revistinha de 52 pgs
PÉSSIMA notícia: TP 50 anos com as porcarias de HQs atuais, com uma seleção porca que nem a dos especiais (sim, a seleção dos especiais, q n é feita pela abril, é horrível. Li aquele velozes e desastrosos e quase me mato, de tão ruins as HQs em naves q nada tinham a ver com o tema).
ZC 70 anos sim foi uma seleção show. Detalhe para o comentário parcial: "fugindo da esperada fórmula retrospectiva de melhores momentos". Como se a fórmula retrospectiva fosse ruim... aiaiai. Pois é, bom mesmo são cascão 50 anos e chico 50 anos, que possuem mais de 10% de HQs de um ano só, uma autêntica porcaria.
Quem disse que a fórmula retrospectiva é ou pode ser ruim foi você. Eu não qualifiquei nada. Eu também ajudei na seleção de ZC70, a propósito. Para TP50, entendo a decisão da editora, pois a saga de Don Rosa e HQs fundantes do Tio, de Barks, que "não poderiam faltar" numa comemoração dessas, estão reservadas para lançamento em outro formato.
ResponderExcluirQuanto às HQs digitais, o texto é claro: pode "até" trazer inéditas. Ou seja: não só, e o "até" abre margem para dúvida de que haja mesmo inéditas. E complementa-se em seguida, informando que se HQs inéditas saíssem em formato digital depois elas poderiam ir para o papel (mesmo porque a tradução já estaria pronta).
Abs.
E. Rodrigues
O temático Velozes e Desastrosos é, de longe, o mais fraco até agora. Eu tb não curti ele, mas os demais especiais estão muito bem. E esses especiais do Tio Patinhas só com inéditas acho bem interessante, até pq ano que vem sai a coleção do Barks de novo.
ResponderExcluir2 HQs inéditas do ZC por edição tb é uma notícia excelente.
Não sou a favor de nada em formato digital, mas é apenas o meu jeito de ser... talvez seja pelo medo de que um dia acabem de vez com o gibi impresso e só tenha formato digital disponível ;p
Quanto a possibilidade de lançaram A Saga do Tio Patinhas ano que vem em capa dura, pra mim seria ótimo, já que eu ainda não tenho na coleção.
Dessa leva, a única que me interessa é o retorno da linha da DC inspirada nos desenhos animados. De resto, nada mais me empolgou.
ResponderExcluirNo mundo do cinema existe o conceito de produções Blockbusters, produções que são sucesso de público (nem sempre é sinonimo de filme de qualidade em termos de história). Nos games existe o termo games Triplo A (AAA), que também são produções com essa promessa de atingir as massas, que custam milhões para serem produzidos. Nos quadrinhos talvez o termo que seria algo equivalente a blockbusters ou AAA seja "HQs de Capas".
ResponderExcluirEu discordo do Sergio quando ele desmerece o conteúdo dos especiais de 300 páginas inéditas que atualmente vem sendo publicados no Brasil.
Eu vejo a estrutura geral. As mensais, que são fininhas e curtas precisam de conteúdo excepcional boa parte das vezes. São nestas revistas que encontraremos "histórias de capas". As melhores HQs da atualidade.
Nos especiais iremos encontrar o que não entra nessa categoria. Não dá para se produzir, ainda mais no ritmo do primeiro semestre quando os especiais eram quinzenais, 600 páginas de quadrinhos só com "historias de capas" pra sair tudo de uma só vez num único mês.
Até porque mercado algum, seja de cinema, de games ou hqs sobrevive apenas com blockbusters, AAA ou HQs de capa. É preciso do intermédio para fazer essa conexão.
Há muito dos artistas que hoje produzem material excepcional que não começaram nesse nível desde o inicio de suas carreiras. E nem por isso esse material é descartável.
Os especiais trazem muito material que jamais teriam entrada aqui no Brasil se não fosse pelo formato proposto. Não que as histórias sejam ruins, elas apenas são divertidas se vocês as ler sem a pretensão de querer algo que exploda seus miolos.
As vezes esquecemos que não existe apneas o 10 e o Zero. A HQ não precisa ser ruim ou boa. Há outros níveis de avaliação, níveis de dar créditos. Se as mensais, pelo formato e proposta, precisam de HQs nota 10 ou 9. Nestes especiais vamos encontrar histórias de 7 e 8 em qualidade. As vezes um 5 ou 6 porque tambem há aquela curiosidade de ver coisas antigas, de artistas hoje famosos e como era antigamente. E isso não é algo ruim.
Eu defendo os Especiais. Acho que atualmente é a linha mais interessante da casa, com maior diversidade e proposta mais pé no chão, com maior abrangência. Porque a gente adora um blockbuster, mas tem hora que basta uma sessão da tarde na globo para relaxar.
E nada impede que a linha melhorar vez ou outra, com picos, como esse mês com Pateta Reporter ou no mês que vem com Superpato Legado, onde teremos Histórias de Capas dentro do conteúdo das edições. Ou seja, material que sobrou das mensais e deu para ser remanejado a linha especial. Ela é importante também nesse aspecto.
Quanto as outras novidades:
ResponderExcluir- Zé Carioca: acho legal essa demonstração de crescimento. eu ainda queria ver algo mais ousado dessa produção atual, acho as novas histórias deixam a desejar em vários aspectos infelizmente. não que sejam ruins, mas raramente são "HQs de capa" puxando meu comentário acima.
- TP Especial 50 anos: excelente! 600 páginas de HQs inéditas do Tio Patinhas. Será que algumas das sugestões que fiz ao Maffia irá entrar na seleção? Torce pra que sim.
Eu acho mais interessante a ideia de hqs ineditas do que reproduzir pela milionésima vez as mesmas hqs classicas que sempre se reproduzem nessas ocasiões. O especial manjando do zé 70 anos que o diga... pra mim foi um dos mais fracos especiais de 300 páginas até então.
- Quadrinhos Digitais: eu meio que já sabia que isso estava em mesa de discussão, mas ainda que ver como tudo vai funcionar na prática quando a coisa realmente começar. Eu não acharia ruim uma Revista 100% Digital com HQs inéditas. Mas também quero ver o meu pacote de assinaturas tanto no modelo impresso quanto digital, assim como Veja e Superinteressante são na Abril. E eu acho que quando as pessoas pensam em HQs digitais, eles imaginam o cenário errado... mas isso é discussão pra uma outra oportunidade.
Vcs n entenderam o q falei: acho ótimo sim a proposta dos especiais, e acho que quando se compra eles nem pode se mexer nas HQs. Quanto mais, melhor, e nisso eles são ótimos. Reclamo da seleção ORIGINAL de Hqs, que são, em sua maioria, fraquíssimas.
ResponderExcluirPor isso minha reclamação de que uma edição superhiperextra especial como a do TP seja uma dessas "edições fechadas", com Hqs normais ou aquém disso, como a disney essencial.
Enfim, vcs notam que há muito tempo n reclamo mais, simplesmente leio, e o nível aumentou bastante. Repito: prefiro que venham HQs ruins, a n ser que elas tirem espaços de boas, o q n é o caso.
Gosto de ver que a Abril esteja arriscando e diversificando os formatos. Além dos tradicionais formatinhos e almanaques, agora temos os especiais de 300 páginas, os "tijolos" bimestrais, quadrimestrais e semestrais, há pouco tempo tivemos duas ÓTIMAS revistas em formato americano, e em breve teremos as sagas em capa dura!
ResponderExcluirE a melhor notícia é mesmo o aumento da produção nacional. (Melhor que isso, só se fosse a publicação completa de PKNA por aqui!)
realmente o especial Velozes e desastrosos foi horrivel, o pior mesmo até agora sem sombra de duvidas, teve uma hora até que desanimei e falei não posso e nem vou continuar lendo isso, uma história pior que a outra sem pé nem cabeça, afff, a pior seleção disparado até agora.
ResponderExcluirrealmente to com o Paulo " Melhor que isso, só se fosse a publicação completa de PKNA por aqui!) ", quem sabe o Paulo Maffia repensa isso e publica essa ótima coleção Italiana pra nós, gostaria muito também que lançassem " Os Mágicos de Mickey" completo com todas as ilustrações fantasticas das edições la de fora e em capa dura.
ResponderExcluirVou dar uma de Mãe Diná e já posso dizer que essa empreitada em HQs digitais vai ter vida curta. No Brasil não existe essa cultura de comprar por algo não físico. De graça sim todo mundo pode até ler, mas pagar por arquivos digitais, no Brasil é uma utopia. E não vai durar dois tempos.
ResponderExcluir"E não vai durar dois tempos."
ResponderExcluir- Netflix manda um abraço pra esse tipo de pensamento. Xbox Live Gold idem. Crunchyroll também.
Netflix são filmes e seriados, coisas que funcionam bem nesse formato. Mas mesmo assim, a grande maioria dos consumidores não aderiu a esses serviços. TV de assinatura continua anos luz na frente de qualquer transmissão em serviço de broadcasting.
ResponderExcluirE quanto a livros e quadrinhos são outros quinhentos. Como eu disse, isso não vai dar certo, e tenho plena certeza disso. Vai ser apenas fogo de palha, e bem lá no fundo, até a própria Abril sabe disso. Tanto que deixaram tudo em aberto, pois sabem que as chances dessa empreitada não vingar são enormes.
Praticamente ninguém vai optar por uma versão virtual de algo, que com poucos reais a mais, pode ser comprado em meios físicos. Sem contar que o acesso a esse material, em meios "sem custo" é extremamente fácil. Ou seja, é uma idéia que tem tudo pra dar errado.
Mas o tempo irá confirmar tudo o que estou dizendo hoje. Isso é fato.
Tenho um pouco de medo desse conteúdo digital, tomara que não apareça pirataria e isso faça diminuir as vendas (inclusive quem compra em banca parar de comprar pra consumir digital pirata).
ResponderExcluirQue saia logo os livros DISNEY CAPA DURA!(e que tenha distribuição NACIONAL)!(em todas as bancas igual aos livros capa dura da revista Recreio)! *-*
ResponderExcluirDo resto beleza e esperar pra ver! :p
Eu acho que, sim, podemos comprar algo virtual. Eu mesmo estou migrando minhas assinaturas de revistas para a versão virtual QUANDO são mais baratas. O que eu n posso aceitar é que material melhor seja publicado só em versão virtual, se isso acontecer é um erro.
ResponderExcluirPor que a pressa de algumas pessoas em condenar o conteúdo digital? Ele está sendo colocado aqui como mais uma opção e não como substituto do quadrinho impresso. É uma opção muito válida para se publicar material que não teria chance em bancas.
ResponderExcluirCom relação à pirataria, pode ser mais fácil escanear uma edição impressa e disponibilizar do que copiar o material de uma edição digital. Isso é muito difícil de se controlar.
Apareci em uma Foto kkkkkk
ResponderExcluiro que eu Queri Saber não Foi Respondido o KINGDOM HEARTS Será Relançado As 4 Edições ou Apenas o numero 1? Alguém Saberia Responder?
1 - Estou ansioso para conhecer esse conteúdo digital. Tomara que dê certo.
ResponderExcluir2 - Na foto do Primaggio Mantovi e Paulo Maffia, tem uma moça lindíssima lá no fundo. Linda mesmo. Se for esposa de alguém aí, desculpa.
3 - O "supercolecionador" Claudio Juris coleciona o que exatamente? Disney? Marvel? DC? Ou de tudo um pouco? Qual o tamanho do acervo dele?
O Claudio me disse que tem mais de 30 mil gibis, de tudo quanto é produtora e de várias editoras.
ResponderExcluirE. Rodrigues
Sem polemizar, mas também não levo fé nos quadrinhos digitais.
ResponderExcluirEu gosto do cheiro do papel, da textura. Isso os meios digitais nunca vão conseguir emular.
Olá amigos, fiquei imaginando se os gibis de capa dura ching-ling, vão ter qualidade, ou vão usar cola de maizena pra economizar, daí vai bastar folhear a revista e já vai desmontar o caderno!!Quanto ao conteúdo digital acho que isso demora pra pegar no Brasil, porque já tem muito jornal diario e revistas como Exame, Veja e etc, com conteudo digital e não conheci ninguém que usasse ou tivuesse virado fã deste formato, acho que serviu apenas para as editoras não serem engolidas pelos sites de noticias gratuitos.O portal exame por exemplo disponibiliza o conteudo da edição impressa para a leitura digital, a cada edição nova que sai, a antiga já fica liberada pra digital, é de graça mas mesmo assim raramente leio algo, porque a edição que está em banca chama mais a atençao, tem apelo, instiga a comprar e ler logo.Com certeza para os Hqs não será gratis nunca, quem assinar terá acesso a tudo, mas quando vencer a assinatura, fica sem acessar nada.
ResponderExcluirSou colecinador Disney há 30 anos, e não consigo comprar mais nada de novo da Disney, não gosto da maneira pouco capricha como são desenhadas, com um traço mais moderno e despojado, falta enredo e emoção, parece produzido apenas visando lucro, eu prefiro comprar uma revista de 56 pág. bem escritas e desenhadas, do que 300 pag. sem sentido, mal encadernadas de dificil leitura, se forçar a revista pra ler, estoura no meio...Chega a ser patético(não é o avô do pateta!), por isso a abril não vende mais como antigamente.grande abraço, Sergio.
Sergio Otto eu tambem ja sofri muito com gibis mal colados mas eu não consegui estourar a revista no meio.Eu tambem leio Disney faz tempo desde que aprendi a ler com uns oito anos e a agora que tenho treze gosto de relembrar como é ler um bom gibi Disney.
ResponderExcluira liza tem toda razao leitor de hq que se preze nao considera hq digital abraços a todos
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