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5 de fevereiro de 2016

DEFINITIVE COLLECTION: bom conteúdo a preço acessível

DEFINITIVE COLLECTION, título Disney lançado bimestralmente pela Panini na Itália, guarda semelhanças com a COLEÇÃO HISTÓRICA MARVEL daqui: conteúdo interessante num formato bacana, mas sem muito luxo. O que resulta num preço de capa acessível. Veja a seguir mais informações e imagens da versão italiana compilada de TODOS OS MILHÕES DO TIO PATINHAS para entender melhor.

Clique nas imagens para ampliá-las.


As edições recebem uma numeração formal sequencial apenas no expediente e na contracapa; nas capas e lombadas, a numeração refere-se ao volume da saga compilada.

#1: FANTOMIUS: LADRO GENTILUOMO VOLUME 1 (out/2014, 116 páginas)
#2: DARKENBLOT VOLUME 1 (dez/2014, 116 páginas)
#3: PIPPO REPORTER VOLUME 1 (fev/2015, 132 páginas)
#4: TUTTI I MILIONI DI PAPERONE VOLUME 1 (abr/2015, 132 páginas)
#5: FANTOMIUS: LADRO GENTILUOMO VOLUME 2 (jun/2015, 116 páginas)
#6: DARKENBLOT VOLUME 2 (ago/2015, 164 páginas)
#7: PIPPO REPORTER VOLUME 2 (out/2015, 132 páginas)
#8: TUTTI I MILIONI DI PAPERONI VOLUME 2 (dez/2015, 116 páginas)


Cada volume tem quantidade variável de páginas (vide listagem acima), formato 17 x 24 cm e capa cartão com algum relevo e reserva de verniz. 

O papel do miolo é algo entre o de nossas revistas mensais e o offset; não é superbranco, diga-se, mas tem gramatura excelente. 

A encadernação não é perfeita: repare acima (clique na imagem para ampliá-la) que a capa não cobre totalmente o miolo. 

Em compensação, as revistas não padecem daquele mal tão comum dos gibis Disney italianos, que é a péssima encadernação que torna quase impossível abrir um volume de lombada quadrada sem estourá-lo e que tornam fichinha as reclamações acerca de algumas encadernações da Abril. Pode-se abrir um volume de DEFINITIVE COLLECTION plenamente, sem nenhum desconforto. (Vale dizer que jamais TOPOLINO pode ser incluído dentre os títulos italianos de encadernação ruim; a publicação é toda especial, sobretudo por seu invejável papel de miolo.)


Esboços permeiam cada edição...


...que trazem entrevistas com os artistas criadores das sagas apresentadas




Cada capítulo é precedido de uma página de esboço, arejando e embelezando a revista





TÍTULOS SIMILARES PRECIOSOS

A Panini Itália lança, com padrão similar ao de DEFINITIVE COLLECTION, a mensal UACK!, I MIGLIORI ANNI DISNEY e WIZARDS OF MICKEY.

UACK! é a melhor Carl Barks Collection já lançada, opino. Ainda faremos um artigo aqui sobre ela. A ideia deveria ser copiada pela Abril. Repleta de artigos curiosos, capas de tudo quanto é país, Brasil inclusive, e até HQs de outros artistas, desde que dentro do contexto daquele volume. Uma preciosidade. 

I MIGLIORI ANNI DISNEY resume cada ano num volume. Atualmente, a Panini lança a década de 1960. Apresenta HQs que foram publicadas naquele ano na Itália, abordando os assuntos de destaque na música, nas artes, no mundo, e até mostra propagandas publicadas em TOPOLINO da época. As HQs não são "lavadas": até o letreiramento original é mantido. O volume de 1966 trouxe na capa Mickey se despedindo de Walt Disney (por se tratar do ano de sua morte). Emocionante. 

DISNEY LEGENDARY COLLECTION: WIZARDS OF MICKEY (WOM), claro, é a compilação da saga, com alguns extras.

DEFINITIVE COLLECTION custa € 3,90, UACK!, € 5,00, I MIGLIORI ANNI, € 4,00 (assim como WOM). Em comparação, TOPOLINO custa € 2,50, PAPERINO, € 3,00, e PAPERINIK APPGRADE, € 3,20.


Por Edenilson Rodrigues.
Fonte: Acervo Planeta Gibi.
Publicado originalmente em 5/fev/2016.





11 comentários:

  1. O Uack! aumentou de preço? Até a edição 21 (dezembro de 2015), custava €5.

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    1. UACK! custa € 5. Já corrigi o texto. É que olhei o preço na capa variante do #1, que custou mais por ter hotstamp. Perdão.

      Abs.

      E. Rodrigues

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  2. É isso que a Abril deveria fazer, mas com o papel offset ou lwc, vamos aguardar esse dia chegar...

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  3. "guarda semelhanças com a COLEÇÃO HISTÓRICA MARVEL daqui: conteúdo interessante num formato bacana, mas sem muito luxo. O que resulta num preço de capa acessível".

    É isso que precisamos pensar e realizar no médio prazo.

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  4. Se a Panin publicasse Disney no Brasil, certamente teríamos esse tipo de coisa por aqui.

    Sonhos...

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  5. fabiano ja existe essa possibilidade da panini compra a os direitos da distribuidora abril e com muita fe em Deus vai dar certo ano que vem e o ano da panini.

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    1. Se acontecer, que mantenham as numerações dos periódicos atuais! E R.I.P. Abril. Rs

      O"

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  6. Por que a Abril, que só mexe com arquivo digital mesmo e traz várias histórias e capas italianas todo mês, não faz um acordo com a Panini italiana para esses volumes? É só traduzir e a Abril lançar aqui no mesmo formato, sequência, textos explicativos e tudo mais...! Abs

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  7. São materiais realmente fantásticos!
    Talvez a Abril, sem prejuízo dos atuais encadernados capa dura, devesse lançar algo assim no Brasil com preço em torno de R$ 20 a R$ 22, com capa cartonada caprichada, papel branco e aproximadamente 120 páginas em formato americano. Sem numeração e com distribuição em bancas e livrarias de todo Brasil. Não sou do mercado editorial, mas como leitor posso dizer: material que não seja edição ordinária tem que ser distribuído nacionalmente em livrarias, físicas e da internet. Por que é algo extraordinário, não precisa ter numeração, não tem periodicidade e pode ser adquirido a qualquer momento. O quadrinho Disney, principalmente o material clássico, tem que ser elevado ao nível de livro. Posso achar uma obra de Victor Hugo na banca da esquina em papel jornal no formato de bolso, mas se quiser uma edição de luxo com capa dura e tamanho maior, compro numa livraria a qualquer momento. Os encadernados capa dura são um bom exemplo disto: vou a uma livraria e estão todos os encadernados lá, à disposição. Nas bancas centrais de São Paulo também é possível encontrar todas estes encadernados Disney, assim como livros do Leonardo da vinci da taschen. Então, a Abril precisa invadir as livrarias, mesmo que tenha que criar um selo específico pra isso. Mas é importante frisar que não dá para lançar encadernado capa dura ou capa cartonada com papel branco e esperar bom nível de vendas em bancas de jornais por diversos motivos: maioria donos de banca não quer se comprometer com edições de alto valor por medo de encalhe, eles querem giro, pois não tem grana pra manter estoque; as bancas geralmente têm pouco espaço para gibis, basta observar que as edições ordinárias com mais de uma semana expostas estão amassadas e com orelhas, além da famosa dobra na capa em função do contato com o expositor (pessoal puxa a da frente pra pegar a de trás); a maioria as bancas não é um primor de limpeza e como são abertas estão muito expostas à poeira e poluição, então após um mês o papel jornal tá escurecido nas bordas, capa dobrada com riscos e orelhas. Mesmo a cartonada ou capa dura com invólucro plástico também tem suas avarias após um mês de banca: orelhas ou pontas amassadas, saquinho rasgado e riscos na capa entre outros problemas. Assim quem vai querer desembolsar de R$ 20 a R$ 60 numa edição avariada?

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  8. Sonho um dia ter esse tipo de publicação no Brasil

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