

Prometido pelo autor como o primeiro de uma série
Tão bom quanto um relatório Ota é a prosa de seu autor. Boa parte dos leitores costuma desprezar (ou, no mínimo, relegar a último plano) pré e posfácios de livros. Pois é justamente pelo saboroso posfácio que recomendamos que o leitor comece seu desfrute de O Relatório Ota do Sexo (Leya Cult / Barbanegra).
É ali que Ota explica como e porque começaram seus famosos relatórios (não foi em Mad, como muitos pensam), e dá pinceladas (opa!) de suas passagens por Vecchi, Três, Record, Mythos e Panini — não poupando palavrão ao justificar sua saída da multinacional italiana. Tudo com extremo bom humor, como lhe é característico. Até quando conta como quebrou a mão do (excepcional) desenhista Carlos Chagas: "Sim, uma vez eu quebrei a mão do Chagas, mas juro que foi sem querer. Eu havia pegado uma carona com ele e na hora de me despedir fechei a porta do carro por engano na mão dele".

No posfácio, Ota não se limita a contar a origem do Relatório Ota (então 'Hota', em referência ao livro da sexóloga Shere Hite, que bombava na época): ele reproduz as páginas da revista de estreia...

...Assim como as páginas de Mad #27 (Editora Record, fev/87), com o primeiro relatório sobre sexo

O Relatório Ota do Sexo — ago/10
Leya / Barbanegra — 128 páginas — formato pocket 12 x 16 cm — R$ 12,90


Talvez eu seja chato, mas quando a MAD começou a dar espaço para os humoristas nacionais a revista começou a ficar muito fraca. Bons tempos da editora Vecchi. está certo que a última edição que li foi os primeiros números da Mithus, mas não conseguia encontrar nada.
ResponderExcluirAcho que publicações/programas de humor perdem naturalmente seu público inicial. A repetição de esquemas é inevitável. Então tenta-se atrativos (novos cartunistas, linguagem — ou o uso de cores, no caso da Mad) para atrair novos leitores.
ResponderExcluirE.Rodrigues
cofre certo nesse...
ResponderExcluireu gostava mto dos relatórios OTA na mad dos anos 80, e espero q republiquem os relatórios sobre drogas tbm (q foram seu maior sucesso na mad)!!!
sobre a mad...
ficou uma porcaria mesmo essa nova versão colorida... porisso eu compro apenas a Especial, q é trimestral e p&b - e traz apenas republicação das melhores fases da revista!!!
o OTA fez bem em pular fora dessa canoa furada q é a mad atual...
a única coisa q se salva é a mad especial mesmo (pena q essa só sai de 3 em 3 meses)!!!
Pensei que era só eu. Também prefiro Mad em preto e branco.
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